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7/16/2019

CHERNOBYL - os animais estão retornando mutos anos após o maior acidente nuclear da história

Realmente, os animais sempre a frente da nossa incompetência...
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No dia 26 de abril de 1986, a explosão no quarto reator da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, provocou o maior acidente nuclear da história. A região da usina e seus arredores foram isolados e transformados em uma “Zona de Exclusão”.

7/05/2018

HIPÓTESE: Lobos radioativos de Chernobyl poderão espalhar mutações para países vizinhos?

Logo logo vão dar um jeito de matá-los..... mesmo que seja uma hipótese..... humanos, bah!!!!!
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Animais selvagens que vivem perto do lugar da maior catástrofe nuclear da história da humanidade poderão se espalhar da área e até causar mutações fora da zona de exclusão, segundo relatos.

Um novo estudo científico revela que alguns dos lobos-cinzentos que moram próximo à usina nuclear de Chernobyl tendem a se deslocar a muitos quilômetros do seu habitat original, informa o portal científico Live Science.

Michael Byrne, ecologista da Universidade de Missouri e autor principal do estudo, explicou que os cientistas monitoraram os movimentos de alguns lobos da região bielorrussa na zona de exclusão usando colares com GPS e descobriram que enquanto os animais adultos permanecem dentro da área, os jovens percorrem até 300 quilômetros para fora da zona.

De acordo com Dr. Byrne, alguns estudos apontam que a zona de exclusão de Chernobyl se tornou "de fato uma reserva natural" com uma população de lobos-cinzentos "estimada em até sete vezes maior do que em reservas vizinhas".

A questão levantada pelos resultados do estudo é "se os animais nascidos na zona estão trazendo consigo as mutações ao se deslocarem para outros lugares", afirma o cientista.

Apesar de ser uma "área interessante para o futuro estudo", Byrne afirmou que ele e seus colegas ainda não têm evidências para provar a hipótese.

FONTE: sputniknews

6/28/2018

USINA NUCLEAR: O sonho americano dos cães de Chernobyl

Adoro ver bons trabalhos pela causa... Fico um caco de tanto chorar de emoção. Que coisa incrível esta recuperação e realização das adoções para tirá-los daquele local ainda contaminado.... lindo trabalho!!!!!
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Latidos e uivos quebram a calma em torno de Chernobyl: os cães de rua da cidade atingida pelo pior acidente nuclear da História se preparam para ter uma nova vida nos Estados Unidos.

Há trinta anos, o prédio de onde se originam esses sons era usado como um "centro de desinfecção" para os funcionários da usina nuclear, que trocavam de roupa após o trabalho e se submetiam a um tratamento sanitário.

Hoje foi transformado em um hospital para cães que vivem na zona de exclusão em torno da central nuclear em um raio de 30 quilômetros, quase desabitada desde a tragédia ocorrida em 1986.

Um projeto de adoção desses animais foi lançado pela fundação americana Clean Futures Fund (CFF). Seu cofundador, Lucas Hixson, que visitou pela primeira vez Chernobyl em 2013 como especialista em radiação, ficou surpreso com o número de cachorros na região e acabou adotando um no ano passado. O nome do seu pet é "Dva" (dois em ucraniano), em referência ao fato de que este foi o segundo cão de Chernobyl a ser adotado. Mas os voluntários do CFF esperam que mais 200 tenham um destino semelhante nos próximos dois anos.

O reator número 4 da usina soviética de Chernobyl, localizada a cerca 100 quilômetros ao norte de Kiev, explodiu em abril de 1986. Esse acidente contaminou, de acordo com algumas estimativas, até três quartos da Europa, mas especialmente a Ucrânia, Rússia e Bielorrússia, então repúblicas soviéticas. As autoridades evacuaram milhares de pessoas em um raio de 30 km em torno da usina, um vasto território que continua proibido de ser habitado.

- Descontaminação -
Mas essa proibição é ignorada por cerca de mil cães, segundo estimativas da CFF. Eles são os descendentes dos animais domésticos abandonados pelos seus donos quando fugiram da região depois do desastre de Chernobyl.

Eles convivem com vários milhares de trabalhadores responsáveis pela manutenção da usina fechada desde 2000 e por obras na zona de exclusão. "Uma das primeiras coisas que você percebe quando vai à central nuclear são os cachorros", ressalta Hixson. "Os cães não podem ler as placas de aviso de radiação. Eles vão aonde querem". Este ano, um conseguiu subir até o topo da chapa de aço que cobre os restos do reator acidentado, a cem metros de altura... e três trabalhadores escalaram essa estrutura para salvar o bichinho aventureiro.

A fundação CFF tem procurado famílias americanas para 200 cães de até um ano de idade. Ela receberam cerca de 300 respostas em um tempo muito curto. Os candidatos para a adoção de um cão devem preencher um formulário on-line e depois passar por uma série de entrevistas e uma inspeção residencial feita por representantes da CFF nos Estados Unidos. Quanto aos cães adultos, para os quais uma mudança seria muito mais estressante, a CFF prevê esterilizar e cuidar de cerca de 600 nos próximos dois anos.

Atualmente, quinze filhotes estão internados no hospital de Chernobyl para exames médicos e verificação da taxa de radioatividade. Se tal taxa for muito elevada - o que nunca aconteceu no caso de um filhote - um procedimento de descontaminação está previsto: os voluntários lavam o animal, o tratam com desinfectantes especiais e podem até raspar o pelo. "Quando o tratamento termina, o animal fica tão limpo quanto qualquer outro", assegura Hixson.

- Radiação, inverno e lobos -
Os filhotes serão transferidos para um abrigo em Slavoutitch, uma pequena cidade localizada a cerca de cinquenta quilômetros da usina, para serem tratados por quatro a seis semanas antes de voarem para os Estados Unidos. "Este já é quase um cidadão americano", brinca Natalia Melnychuk, uma treinadora de cães do abrigo, apontando para um pequeno cachorro branco e preto esperando seus documentos chegarem a Chicago. No refúgio, os animais recebem massagens e tratamento de beleza. "Estes são provavelmente os cachorros mais mimados da Ucrânia", sorri Hixson.

Os cães de rua que estão por todos os lugares em Chernobyl - dos postos de controle às casernas dos bombeiros - parecem acostumados a sua vida selvagem, mas o cotidiano está cheio de perigos, observa Nadia Apolonova, representante da CFF na Ucrânia.

Segundo ela, sua expectativa de vida não ultrapassa cinco anos. Além da radiação, cujo impacto ainda é difícil de avaliar, os cães sofrem com invernos rigorosos, doenças e... lobos que vagam pela zona de exclusão, que se tornou uma enorme reserva biológica.

Esses predadores são responsáveis por um terço das mortes de cães de Chernobyl nos últimos cinco anos, diz Apolonova. Apesar da radioatividade na área, os cães de Chernobyl não têm nada das criaturas deformadas que alguns imaginam. Lucas Hixson sorri: "Eles são os cães mais saudáveis e espertos que já vi".

FONTE: gauchazh

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