Tadinha....
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Considerada como uma das ursas-pardas mais velhas do mundo, Lucy morreu no Zoológico de Goiânia nesta terça-feira (1º). Com idade estimada em 42 anos, ela chegou já adulta ao local em 1983, segundo o supervisor geral do Zoo, o veterinário Raphael Cupertino. “É o exemplar de maior longevidade sob cuidados humanos no mundo que temos registro”, disse Raphael.
O comunicado da morte da ursa Lucy foi feito em uma rede social oficial do zoo, que postou um texto contando um pouco da história dela e também de agradecimento. “Infelizmente informamos que após muitos anos de companheirismo e quase 40 anos de histórias neste Zoo, Lucy veio a óbito na manhã do dia 1º de setembro. Difícil trabalhar com a vida, mas mais difícil ainda lidar com a morte daqueles que amamos”, traz o comunicado.
Os funcionários da unidade ainda falaram da tristeza pela perda. “Nossa equipe está de luto mas se mantém firme e segue trabalhando diariamente pelos ideais de conservação e bem estar de todos os animais que se encontram em nosso plantel. Obrigado, Lucy por ser parte de nossa história e por colaborar com a perpetuação da sua espécie, que está desaparecendo da natureza”, completou.
Robinho, filho de Lucy |
Única fêmea da espécie no Zoo, Lucy, de acordo o supervisor geral, superou em 17 anos o tempo estimado de vida de um animal da espécie dela. “Não temos detalhes do registro de entrada dela na unidade. Ela fez par com o urso Robson, que também já faleceu, onde juntos reproduziram filhotes, como o nosso Robinho”, comentou o veterinário.
O supervisor geral destacou também que pesquisas revelam a espécie pardo corre risco crítico de extinção, ocupando apenas 2% do seu habitat natural em vida livre na América do Norte, na Europa e na Ásia. “Por esse motivo é de grande importância manter exemplares em zoológicos sob cuidados humanos. Nos orgulha muito ter ele durante tanto tempo e também o Robinho”, comentou.
O veterinário informou que a idade trouxe vários problemas de saúde ao animal que pesava cerca de 150 kg. “Como já esperado, a idade trouxe vários fatores que debilitavam sua saúde, como artrose, pneumonias, problemas renais e cardíacos, dentre outras complicações. A equipe técnica sempre esteve à disposição e atenta durante todo o tempo para prestar suporte e intervenções médicas quando Lucy necessitou”, comentou.
Os técnicos e tratadores do setor se desdobravam para manter uma rotina para dar uma melhor qualidade de vida a ela. “Eles cuidavam da higienização dela diariamente, além de todo acompanhamento de um quadro que foi se agravando nos últimos quatro anos”, informou Raphael.
Proposta é empalhar
A direção do Zoológico de Goiânia já entrou em contato com algumas universidades do país para tentar fazer o empalhamento da ursa, a chamada taxidermia.
Fizemos todos os procedimentos corretos na autópsia e estamos tentando a taxidermia dela para que ela fique em exposição no nosso museu”, afirmou o supervisor geral.
Fonte: G1
Eu pessoalmente preferir9ia nao empalhar deixaria que descansasse em paz.Ela com certeza esta com Deus e aqueles que a amam e que ja partiram tambem.
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