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10/10/2019

Lobo-marinho resgatado em Pontal do Paraná é devolvido ao mar após 45 dias de tratamento

Gente, como galinhona que sou, morro de preocupação vendo estes animais sendo soltos após um período afastado dos seus companheiros...... Por mim, ficava todo mundo debaixo das minhas asas..... Hehehehe..... sei que não estou certa....... mas.....
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Animal foi encontrado debilitado, com problemas de saúde, no final de agosto. Expectativa de pesquisadores é que
mamífero volte para a costa uruguaia após passar por período de reabilitação. O animal, uma fêmea de dois anos, ficou 45 dias em tratamento no Centro de Reabilitação, Despetrolização e Análise de Saúde de Fauna Marinha (CReD), da Universidade Federal do Paraná (UFPR). "Essa lobinha chegou aqui debilitada, principalmente com um problema nos olhos, mas ela se recuperou muito bem, passou a se alimentar sozinha no tanque, e com o tempo, com as condições de melhora, vimos que ele estava apta para soltura", afirmou a coordenadora do centro, Camila Domit.


O animal foi alimentado e teve os ferimentos tratados para que pudesse voltar ao habitat natural. O mamífero foi solto próximo à região do Parque Nacional Marinho da Ilhas dos Currais, a cerca de dez quilômetros da costa paranaense.

De acordo com a coordenadora do centro de reabilitação, o lobo-marinho possivelmente veio da costa do Uruguai e, possivelmente, ao buscar alimento junto às correntes que banham a costa brasileira acabou debilitado e encalhou nas praias do Paraná. "Esperamos que ele faça um bom caminho de volta, buscando alimentos e suas colônias reprodutivas", afirmou Camila.

Reabilitação de animais marinhos
Segundo Camila Domit, a taxa de recuperação de animais resgatados e levados ao CReD é de 40%. "É um valor bastante alto para animais que chegam bastante debilitados aqui na nossa costa, então esse momento de soltura é o momento mais precioso do nosso trabalho", disse a coordenadora.

O centro trata aves, mamíferos e tartarugas encontradas estão debilitados, sem condições de nadar e se alimentar. No laboratório, os pesquisadores alimentam os animais e tratam ferimentos. Em alguns casos, os animais chegam a fazer fisioterapia. Segundo a coordenadora do centro, os animais são devolvidos para a natureza no menor período de tempo possível, que varia entre 48 horas e 60 dias após o resgate.

Fonte: G1 Paraná

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