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8/10/2019

Cabrita que não mexe patas traseiras ganha cadeira de rodas

Eu acho que com fisioterapia, ela começa a andar..... São muito bonitinhos.... Veja o vídeo dela fazendo exercício e na cadeirinha....
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Animal nasceu debilitado, foi rejeitado pela própria mãe e seria sacrificado, mas ganhou um lar de uma família que deu uma nova chance para voltar a se movimentar, em Novo Horizonte (SP).

O futuro da Bibi era incerto. Ela nasceu debilitada, sem movimentos nas patas traseiras e a própria mãe a rejeitou. A história que tinha tudo para ter um desfecho triste sofreu uma reviravolta a partir do momento em que a cabrita foi adotada por uma família que mora em Novo Horizonte (SP).


Ao chegar na propriedade rural de Jocineia Bordinhom Dizarro, de 39 anos, além de ser presenteada com dois irmãos, a Bibi ganhou uma cadeira de rodas construída pela família adotiva e uma nova chance. “Ficamos sabendo de três cabritos que tinham nascido em uma propriedade. A fêmea tinha um problema e a família não tinha condições de criá-los. Então, resolvemos adotá-los. Cada um é de uma mãe diferente. Os três estavam debilitados porque as mães não os amamentavam”, afirma.

Em entrevista ao G1, Jocineia contou que adotou a Bibi após 10 dias do nascimento. Ao ter contato com o animal pela primeira vez, ela percebeu que a cabrita tinha muita dificuldade para mover as patas traseiras. “Nos primeiros dias, ela até dava alguns passos, mas depois perdeu totalmente o movimento das patinhas. Mesmo assim, ela se esforçava muito para acompanhar os irmãos. Às vezes, ela chegava a arrastar as patas”, diz.


Fisioterapia caseira
Sem condições de bancar com as despesas de um veterinário e, consequentemente, descobrir qual o tratamento correto, a família decidiu navegar na internet para descobrir uma forma alternativa de ajudar a Bibi.

"Nós não sabemos qual o problema ela tem, qual a dificuldade possuí. Gostaríamos muito de descobrir para ajudá-la da melhor forma. Ela não consegue fazer as necessidades sozinha. Portanto, eu coloco uma fralda nela quando anoitece para que ela permaneça quentinha e sem se molhar", afirma.

Durante a pesquisa, a família encontrou dicas de exercícios físicos que poderiam auxiliar o animal a recuperar o movimento da patas traseiras. Sem pensar duas vezes, Jocineia começou a fazer 'sessões' de fisioterapia na Bibi. "Eu fui puxando as patinhas dela. Com isso, percebi que ela corresponde, mas na hora de ficar em pé sozinha, ela senta porque não tem força. Nós também colocamos uma toalha embaixo dela para que ela pudesse caminhar um pouco, ir movimentando as patinhas", conta Jocineia. (Veja vídeo acima)

Bibi de rodas
Todo o tempo investido na recuperação do animal surtiu efeito, mas a família não se deu por satisfeita. Ao ver a força de vontade da cabrita em seguir os irmãos, Jocineia teve a ideia de construir uma cadeira de rodas adaptada. "Nós também vimos na internet como construir uma cadeirinha de rodas para cachorros. Então, eu chamei meus filhos e meu marido para construirmos. Compramos os materiais e fizemos nós mesmo. Foi a melhor coisa. Agora a Bibi anda para todo lado", explica Jocineia.

Jocineia conta que diversas pessoas disseram para sacrificar o animal, porque ele sofreria muito e não valeria a pena gastar tanto tempo e dinheiro na recuperação dele. Contudo, a mulher afirma que nunca pensou nisso. "Eu sempre falei para as pessoas que se fosse para ela morrer, ela morreria comigo, com a barriga cheia e com muito amor. Valeu muito a pena não ter escutado o pessoal que tentou me desanimar", conta Jocineia.


Animais de estimação
De acordo com Jocineia Bordinhom Dizarro, os três cabritos vivem dentro da casa da família e se transformaram em 'animais de estimação'. "Os três vieram bem debilitados, mas nós nunca desistimos deles. Atualmente, eles estão ótimos e convivem conosco diariamente, dividindo os cômodos. É uma alegria poder conviver com eles. Chega à noite e eles pegam fogo", conta.

Sem mães para amamentá-los, os familiares preparam as mamadeiras e oferecem para eles. O leite é consumido em questões de minutos. "Depois de se alimentar. Eles costumam brincar bastante. Onde os irmãos vão, a Bibi vai atrás. Apesar dela sentir um pouco de dor, ela está feliz", conta Jocineia.

Veterinário
O G1 procurou um veterinário e enviou os vídeos da cabritinha para que ele pudesse analisá-los. Segundo Halim Atique, que trabalha em um hospital veterinário de São José do Rio Preto (SP), a Bibi precisa passar por exames para que um diagnóstico correto seja feito. "Nesse caso em específico, o correto seria ela passar por um consulta. Por meio de exames como raio x, conseguimos descobrir se o que ela tem é um problema congênito ou um adquirido", diz Halim Atique.

Contudo, o veterinário afirma que pelas imagens é possível verificar que a Bibi consegue movimentar um pouco as patas traseiras, um sinal positivo para que ela possa melhorar. "Pelo vídeo, dá para ver que ela tem sensibilidade, tem movimento nos membros posteriores, ela só não consegue firmar. No mesmo vídeo, é possível ver que ela troca os passos dos membros traseiros. Possivelmente, ela não tem força suficiente para se manter", diz o veterinário.

Fonte: G1

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