Um estudo científico revelou que muitas espécies de animais estão inexoravelmente destinadas ao encolhimento. Sim, seus filhos serão menores que eles e seus netos, ainda menores. Nos próximos 100 anos, o aquecimento global mudará drasticamente o clima no mundo e as espécies vencedoras no jogo da evolução
serão aquelas que tiverem os organismos mais adaptados às novas condições. E isso significa, em boa parte dos casos, ter descendentes cada vez menores.
Talvez você se lembre das aulas de biologia e de quão fascinante é estudar a evolução, a seleção das espécies e as teorias de Darwin. Bom, pois chegou o momento de retomar suas anotações da escola! O Incrível.club quer contar mais sobre esse estudo e como os animais menores sobreviverão.
Os gigantes serão os maiores perdedores
Um grupo de cientistas da Universidade de Southampton, Reino Unido, realizou um estudo com 15.484 exemplares de mamíferos terrestres e aves, analisando sua estratégia evolutiva a partir de sua história de vida (rápida ou lenta), sua massa corporal (pequena-grande) e sua alimentação. Essa classificação lhes permitiu compreender que, no espaço de tempo de um século, as espécies que conseguirão se adaptar melhor serão aquelas com um tempo de vida médio mais curto, mais férteis, com uma dieta à base de insetos e, é claro, com corpos menores. Para se ter uma ideia melhor, alguns dos sortudos vencedores dessa luta evolutiva serão pequenos roedores e alguns tipos de pássaros menores.
Em contrapartida, os grandes mamíferos e as aves maiores serão mais suscetíveis à extinção — por exemplo, a águia vermelha ou o rinoceronte preto. Na verdade, muitas espécies animais já passaram por essa “redução estratégica” de tamanho ao longo de gerações em outros momentos históricos. Isso ocorreu no transcorrer de milhões de anos e como método de adaptação às mudanças climáticas.
A evolução das aves
Mesmo que pareça pouco convincente, um dos exemplos mais pertinentes no que diz respeito à diminuição de tamanho no processo evolutivo é o das aves. Como você deve saber, esses animais são originários dos dinossauros. Um dos estudos mais famosos sobre o tema revelou a semelhança entre a estrutura óssea de uma galinha e a de um tiranossauro rex. A principal semelhança está em um tipo de osso que nenhuma outra espécie tem. Foi descoberto, inclusive, que os dinos possuíam uma espécie de plumagem que pode ter dado origem às atuais penas, deixando ainda mais clara a ligação entre esses animais. É claro que a maioria dos dinossauros não voava; no entanto, eles, de alguma forma, podiam obter impulso graças à sua peculiar plumagem.
A culpa é toda nossa
Os pesquisadores preveem uma redução média de 25% nas dimensões corporais dos mamíferos ao longo dos próximos 100 anos — uma mudança significativa, se considerarmos que houve uma redução de 14% durante a última Era interglacial, 130 mil anos atrás. Ou seja, esse novo processo de adaptação também está vinculado a uma mudança climática, mas, diferentemente do que ocorreu há milhares de anos, a situação, hoje, se deve à ação humana sobre o meio ambiente.
“A maior ameaça para as aves e os mamíferos é a humanidade, já que destruímos seus habitats com nosso impacto no Planeta, como o desmatamento, a caça, a agricultura intensiva, a urbanização e os efeitos da mudança climática”, explica Rob Cooke, autor principal do estudo.
É hora de agir
Ainda há tempo de corrigir a situação, salvando as espécies que apresentam mais risco de não adaptação. Como menciona Amanda Bates, presidente de pesquisa na Memorial University of Newfoundland, no Canadá, a solução está em implantar ações de conservação específicas com as espécies suscetíveis previstas em estudos como esse.
Você consegue imaginar um mundo cheio de animais pequenos?
serão aquelas que tiverem os organismos mais adaptados às novas condições. E isso significa, em boa parte dos casos, ter descendentes cada vez menores.
Talvez você se lembre das aulas de biologia e de quão fascinante é estudar a evolução, a seleção das espécies e as teorias de Darwin. Bom, pois chegou o momento de retomar suas anotações da escola! O Incrível.club quer contar mais sobre esse estudo e como os animais menores sobreviverão.
Os gigantes serão os maiores perdedores
Um grupo de cientistas da Universidade de Southampton, Reino Unido, realizou um estudo com 15.484 exemplares de mamíferos terrestres e aves, analisando sua estratégia evolutiva a partir de sua história de vida (rápida ou lenta), sua massa corporal (pequena-grande) e sua alimentação. Essa classificação lhes permitiu compreender que, no espaço de tempo de um século, as espécies que conseguirão se adaptar melhor serão aquelas com um tempo de vida médio mais curto, mais férteis, com uma dieta à base de insetos e, é claro, com corpos menores. Para se ter uma ideia melhor, alguns dos sortudos vencedores dessa luta evolutiva serão pequenos roedores e alguns tipos de pássaros menores.
Em contrapartida, os grandes mamíferos e as aves maiores serão mais suscetíveis à extinção — por exemplo, a águia vermelha ou o rinoceronte preto. Na verdade, muitas espécies animais já passaram por essa “redução estratégica” de tamanho ao longo de gerações em outros momentos históricos. Isso ocorreu no transcorrer de milhões de anos e como método de adaptação às mudanças climáticas.
A evolução das aves
Mesmo que pareça pouco convincente, um dos exemplos mais pertinentes no que diz respeito à diminuição de tamanho no processo evolutivo é o das aves. Como você deve saber, esses animais são originários dos dinossauros. Um dos estudos mais famosos sobre o tema revelou a semelhança entre a estrutura óssea de uma galinha e a de um tiranossauro rex. A principal semelhança está em um tipo de osso que nenhuma outra espécie tem. Foi descoberto, inclusive, que os dinos possuíam uma espécie de plumagem que pode ter dado origem às atuais penas, deixando ainda mais clara a ligação entre esses animais. É claro que a maioria dos dinossauros não voava; no entanto, eles, de alguma forma, podiam obter impulso graças à sua peculiar plumagem.
A culpa é toda nossa
Os pesquisadores preveem uma redução média de 25% nas dimensões corporais dos mamíferos ao longo dos próximos 100 anos — uma mudança significativa, se considerarmos que houve uma redução de 14% durante a última Era interglacial, 130 mil anos atrás. Ou seja, esse novo processo de adaptação também está vinculado a uma mudança climática, mas, diferentemente do que ocorreu há milhares de anos, a situação, hoje, se deve à ação humana sobre o meio ambiente.
“A maior ameaça para as aves e os mamíferos é a humanidade, já que destruímos seus habitats com nosso impacto no Planeta, como o desmatamento, a caça, a agricultura intensiva, a urbanização e os efeitos da mudança climática”, explica Rob Cooke, autor principal do estudo.
É hora de agir
Ainda há tempo de corrigir a situação, salvando as espécies que apresentam mais risco de não adaptação. Como menciona Amanda Bates, presidente de pesquisa na Memorial University of Newfoundland, no Canadá, a solução está em implantar ações de conservação específicas com as espécies suscetíveis previstas em estudos como esse.
Você consegue imaginar um mundo cheio de animais pequenos?
FONTE: incrivel.club
Claro, um mundo só de animais pequenos não é legal mas um mundo só de dinossauros, também não. Vamos tentar mobilizar humanos para os riscos dos animais serem extintos, bora tentar reverter o quadro, carregando no bico a gota dágua para apagar os incêndios, denunciando a caça predatória, punindo os responsáveis e protegendo os sobreviventes, mas sem estresse gente; espécies extintas serão substituídas por outras, como sempre foi ao longo dos milhões de anos, tem bicho novo sendo projetado para nascer, crescer e multiplicar-se, ou será que o cara lá de cima está dormindo no ponto e só a gente sabe resolver o problema?
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