Responsável pelo Lar dos Animais, vendedora está desesperada e conta que nem dorme em busca de uma solução. Entidade cuida de animais maltratados e abandonados.
A vendedora Mônica Aquino tem menos de um mês para conseguir juntar os mais de R$ 50 mil que precisa para construir um novo abrigo para os 230 cães e gatos que cuida em Goiânia. Responsável pelo Lar dos Animais, ela recebeu
uma ordem de despejo e tem até o dia 28 para desocupar a atual sede da organização, pois o proprietário do imóvel quer vendê-lo.
Mônica conseguiu alugar uma chácara, onde já estão 41 cães, mas o local não tem a estrutura necessária para abrigar todos os bichos. Caso não consiga concluir as baias, eles terão de ficar amarrados a árvores e sem proteção contra o frio e a chuva.
“Preciso de R$ 55 mil, mas não consigo. Não sei o que fazer, nem dormir eu durmo e de dia corro atrás de ajuda. Eu não sei o que vai acontecer, não vou deixá-los na rua”, disse Mônica.
Assim que recebeu a ordem de despejo, no início do ano, a protetora começou uma campanha em uma rede social do Lar dos Animais para construir a nova sede. No entanto, não conseguiu recursos nem material para terminar a obra na chácara localizada em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
Mônica explica que é preciso, inicialmente, de ter um espaço coberto para abrigar os animais das mudanças climáticas. "Precisamos de areia lavada, brita, telha de amianto, metalon, canos para fazer tubulação e cimento para a parte de alvenaria. Também precisamos de alambrado para poder fechar a chácara", enumera a vendedora.
Além do dinheiro necessário para a construção do novo abrigo, Mônica ainda tem de reformar a casa que abriga os animais atualmente. Para que haja tempo para a obra, os cães e gatos devem ser retirados no dia 24 de junho. Como não tem previsão de conclusão da construção na chácara, ela pede a doação de coleiras, correntes e cabo de aço para que os cães não fiquem soltos na rua.
O projeto do novo abrigo ainda prevê área para atendimentos de emergência e até berçários. Para isto, a protetora espera contar com doações de materiais, mão de obra e dinheiro. Por mês, o abrigo gasta cerca de R$ 20 mil com o cuidado dos animais.
Lar dos Animais
Mônica começou com os resgates em 2016. Inicialmente, ela cuidava dos animais nas ruas, pois morava em um apartamento e não tinha como abrigá-los. Para ter onde deixar os cães e gatos, a vendedora alugou uma casa e fundou o “Lar dos Animais”.
De acordo com Mônica, muitas pessoas resgatam os bichos e os deixam no abrigo com a promessa de pagar a alimentação e tratamento, mas não voltam. Sem auxílio, as dívidas começaram a acumular, e ela teve de vender o carro no fim de 2017 para custear as despesas com os bichos.
FONTE: G1
A vendedora Mônica Aquino tem menos de um mês para conseguir juntar os mais de R$ 50 mil que precisa para construir um novo abrigo para os 230 cães e gatos que cuida em Goiânia. Responsável pelo Lar dos Animais, ela recebeu
uma ordem de despejo e tem até o dia 28 para desocupar a atual sede da organização, pois o proprietário do imóvel quer vendê-lo.
Mônica conseguiu alugar uma chácara, onde já estão 41 cães, mas o local não tem a estrutura necessária para abrigar todos os bichos. Caso não consiga concluir as baias, eles terão de ficar amarrados a árvores e sem proteção contra o frio e a chuva.
“Preciso de R$ 55 mil, mas não consigo. Não sei o que fazer, nem dormir eu durmo e de dia corro atrás de ajuda. Eu não sei o que vai acontecer, não vou deixá-los na rua”, disse Mônica.
Assim que recebeu a ordem de despejo, no início do ano, a protetora começou uma campanha em uma rede social do Lar dos Animais para construir a nova sede. No entanto, não conseguiu recursos nem material para terminar a obra na chácara localizada em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.
Mônica explica que é preciso, inicialmente, de ter um espaço coberto para abrigar os animais das mudanças climáticas. "Precisamos de areia lavada, brita, telha de amianto, metalon, canos para fazer tubulação e cimento para a parte de alvenaria. Também precisamos de alambrado para poder fechar a chácara", enumera a vendedora.
Além do dinheiro necessário para a construção do novo abrigo, Mônica ainda tem de reformar a casa que abriga os animais atualmente. Para que haja tempo para a obra, os cães e gatos devem ser retirados no dia 24 de junho. Como não tem previsão de conclusão da construção na chácara, ela pede a doação de coleiras, correntes e cabo de aço para que os cães não fiquem soltos na rua.
O projeto do novo abrigo ainda prevê área para atendimentos de emergência e até berçários. Para isto, a protetora espera contar com doações de materiais, mão de obra e dinheiro. Por mês, o abrigo gasta cerca de R$ 20 mil com o cuidado dos animais.
Lar dos Animais
Mônica começou com os resgates em 2016. Inicialmente, ela cuidava dos animais nas ruas, pois morava em um apartamento e não tinha como abrigá-los. Para ter onde deixar os cães e gatos, a vendedora alugou uma casa e fundou o “Lar dos Animais”.
De acordo com Mônica, muitas pessoas resgatam os bichos e os deixam no abrigo com a promessa de pagar a alimentação e tratamento, mas não voltam. Sem auxílio, as dívidas começaram a acumular, e ela teve de vender o carro no fim de 2017 para custear as despesas com os bichos.
FONTE: G1
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