Como de costume, Jullie Baiôco Cosme e Stephanie Uliana saíram ao clarear do dia nesta sexta-feira (31), para ir, de bicicleta, até o Santuário da Mãe Peregrina, a Gameleira – ponto turístico de Nova Venécia, que tem se tornado um lugar para os praticantes de atividades físicas, além de já ser conhecido por religiosos.
No momento da volta, quase na metade do caminho, Stephanie avistou um saco que parecia se mexer. Curiosa, ela voltou para verificar o conteúdo, quando foi surpreendida ao encontrar um filhote de cachorro dentro do saco.
Ao tentar retirar o cachorro da sacola, as amigas
perceberam que ele estava muito assustado e decidiram resgatar o filhote abandonado. Para isso, fizeram um furo no saco e Stephanie o levou até as proximidades de sua casa – que fica no caminho de volta à cidade – e o entregou para Jullie, que já havia ligado para a veterinária e responsável pelo Pet Shop “Auau Miau”, Nayane Brandão, avisando que tinha encontrado um cachorro em situações preocupantes. A veterinária pediu à Jullie que o levasse para seu estabelecimento para prestar atendimento ao animal.
Nayane mediu a temperatura, verificou os olhos, a mucosa bucal e o peso para confirmar de imediato se tinha algum problema e disse que o filhote estava aparentemente saudável.
De imediato, foi preciso dar duas injeções para enjoo, pois o cachorro tinha vomitado no saco. Além disso, Jullie comprou um vermífugo; shampoo e remédios antipulgas e para carrapatos, além de uma vasilha de ração, totalizando o valor de R$ 130. A consulta da veterinária foi gratuita.
Ao chegar em casa, Jullie contou ao Correio9 que foi dar um banho no cachorro, e ao começar a secá-lo, percebeu que suas patas estavam infestadas de bichos-de-pé. Ela começou a tirá-los com uma agulha esterilizada. “As patas traseiras dele estavam comidas pelos bichos, além de estar muito magro também, o que indica que o animal vinha sofrendo maus-tratos. A primeira coisa que ele fez quando chegou na minha casa foi comer ração e tomar água”, revela.
Ela deu um suplemento vitamínico que tinha em sua casa, utilizado anteriormente pelos seus outros cães e aplicou o remédio para pulgas e carrapatos.
O cachorro irá para a propriedade rural de sua família, localizada no interior de Boa Esperança, onde seu padrasto reside e cuida de outros diversos cachorros, alguns já resgatados por Jullie anteriormente.
“Eu fico muito triste com essas situações de abandono porque eu vejo isso como falta de responsabilidade, falta de amor. A pessoa poderia oferecer o animal para adoção, mas preferiu abandonar dentro de um saco, na beira da estrada, correndo o risco de ser atropelado ou morrer sufocado. Graças a Deus nós o vimos, e agora ele está muito bem, e será muito bem cuidado lá na roça”, desabafa Jullie.
Ela ainda diz que a funcionária do pet-shop relatou que tem sido cada vez mais frequente essa ação de abandono de animais na região da Gameleira. Ela deduz que esse filhote foi abandonado porque sua mãe deve ter tido uma cria com muitos filhotes e a pessoa não conseguiu doar para alguém e não quis ficar mais com ele.
“Não fizemos nada esperando algum retorno, foi feito porque a gente não consegue ver o sofrimento de alguém e não ajudar, sejam animais ou pessoas. As pessoas precisam entender a importância de cuidar bem dos animais, pois eles são seres indefesos”, finaliza Jullie.
ABANDONAR É CRIME
Segundo o artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, conhecida como a Lei dos Crimes Ambientais, praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, é crime. A pena para quem comete esse tipo de crime é de um a quatro anos de detenção, com a possibilidade de multa.
No momento da volta, quase na metade do caminho, Stephanie avistou um saco que parecia se mexer. Curiosa, ela voltou para verificar o conteúdo, quando foi surpreendida ao encontrar um filhote de cachorro dentro do saco.
Ao tentar retirar o cachorro da sacola, as amigas
perceberam que ele estava muito assustado e decidiram resgatar o filhote abandonado. Para isso, fizeram um furo no saco e Stephanie o levou até as proximidades de sua casa – que fica no caminho de volta à cidade – e o entregou para Jullie, que já havia ligado para a veterinária e responsável pelo Pet Shop “Auau Miau”, Nayane Brandão, avisando que tinha encontrado um cachorro em situações preocupantes. A veterinária pediu à Jullie que o levasse para seu estabelecimento para prestar atendimento ao animal.
Nayane mediu a temperatura, verificou os olhos, a mucosa bucal e o peso para confirmar de imediato se tinha algum problema e disse que o filhote estava aparentemente saudável.
De imediato, foi preciso dar duas injeções para enjoo, pois o cachorro tinha vomitado no saco. Além disso, Jullie comprou um vermífugo; shampoo e remédios antipulgas e para carrapatos, além de uma vasilha de ração, totalizando o valor de R$ 130. A consulta da veterinária foi gratuita.
Ao chegar em casa, Jullie contou ao Correio9 que foi dar um banho no cachorro, e ao começar a secá-lo, percebeu que suas patas estavam infestadas de bichos-de-pé. Ela começou a tirá-los com uma agulha esterilizada. “As patas traseiras dele estavam comidas pelos bichos, além de estar muito magro também, o que indica que o animal vinha sofrendo maus-tratos. A primeira coisa que ele fez quando chegou na minha casa foi comer ração e tomar água”, revela.
Ela deu um suplemento vitamínico que tinha em sua casa, utilizado anteriormente pelos seus outros cães e aplicou o remédio para pulgas e carrapatos.
O cachorro irá para a propriedade rural de sua família, localizada no interior de Boa Esperança, onde seu padrasto reside e cuida de outros diversos cachorros, alguns já resgatados por Jullie anteriormente.
“Eu fico muito triste com essas situações de abandono porque eu vejo isso como falta de responsabilidade, falta de amor. A pessoa poderia oferecer o animal para adoção, mas preferiu abandonar dentro de um saco, na beira da estrada, correndo o risco de ser atropelado ou morrer sufocado. Graças a Deus nós o vimos, e agora ele está muito bem, e será muito bem cuidado lá na roça”, desabafa Jullie.
Ela ainda diz que a funcionária do pet-shop relatou que tem sido cada vez mais frequente essa ação de abandono de animais na região da Gameleira. Ela deduz que esse filhote foi abandonado porque sua mãe deve ter tido uma cria com muitos filhotes e a pessoa não conseguiu doar para alguém e não quis ficar mais com ele.
“Não fizemos nada esperando algum retorno, foi feito porque a gente não consegue ver o sofrimento de alguém e não ajudar, sejam animais ou pessoas. As pessoas precisam entender a importância de cuidar bem dos animais, pois eles são seres indefesos”, finaliza Jullie.
ABANDONAR É CRIME
Segundo o artigo 32 da Lei Federal 9.605/98, conhecida como a Lei dos Crimes Ambientais, praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, é crime. A pena para quem comete esse tipo de crime é de um a quatro anos de detenção, com a possibilidade de multa.
FONTE: correio9
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