Não é fácil para uma protetora passar por uma situação desta. Nós queremos que os animais tenham sua casa um dono que possa ser chamado de seu..... Mas, quando acontece isto, o que fazer?
------------
Floquinho andou quase três dias para chegar até a casa da protetora.
Floquinho é um cachorro de aproximadamente seis anos que há alguns meses vagava pelas ruas do Conjunto Feira VI, em Feira de Santana,
e estava muito doente. Tinha vários tumores na cabeça e sofria muito com o abandono. Contava apenas com a ajuda e a boa vontade de alguns moradores que o alimentavam e tentavam lhe oferecer uma melhor qualidade de vida.
Até que um certo dia, uma senhora que é protetora animal, que não quis se identificar, muito sensibilizada com a situação de Floquinho, o tirou das ruas e o levou até o veterinário.
Ela cuidou dele, providenciou todos os tratamentos, pagou as cirurgias para a retirada do câncer com a ajuda de outros voluntários da causa animal e deu a Floquinho abrigo provisório até que pudesse encontrar para ele um dono responsável. A protetora informou que não podia ficar com o cachorro, pois já cuida de vários animais adotados na sua residência e além dos cuidados com Floquinho, teve a missão de encontrar um lar para ele.
Através de amigos ela conseguiu uma família para adotar o cachorro. Os novos donos residiam em uma chácara bem distante do Conjunto Feira VI, no bairro Mangabeira, final da Avenida Iguatemi. Feliz em estar com a missão quase concluída, a protetora então enviou Floquinho para o novo endereço, preso no fundo de um carro, sem que o cachorro tivesse possibilidade de identificar para onde estava indo. Tranquila em deixar Floquinho em boas mãos e em um lugar espaçoso e confortável, ela retornou para casa e foi se dedicar aos outros animais.
Cerca de quinze dias depois, veio uma notícia triste. Ela soube que o cachorro fugiu da chácara onde estava, em um rápido descuido que os proprietários tiveram ao abrir o portão. A protetora já imaginava o pior. Que Floquinho poderia estar de novo vulnerável pelas ruas, ou simplesmente tivesse não sobrevivido no meio de tantos perigos que podem ser encontrados pela cidade.
A surpresa da protetora aconteceu mesmo, quando depois de receber essa notícia, ao chegar ao portão de sua casa viu que Floquinho tinha retornado para sua casa. Ela não acreditou e a alternativa foi abrigá-lo novamente até que encontrasse uma nova solução para o caso de Floquinho.
“Fiquei muito triste quando soube que ele tinha fugido da chácara. A gente sabe que infelizmente isso pode acontecer durante a adaptação dos animais na nova residência. Eu não acreditei quando eu o vi em frente a minha casa. O levamos para a chácara em um carro todo fechado e ele não tinha possibilidade de retornar.
Ele fugiu, andou quase três dias até chegar até aqui. Passou fome, frio, sede, passou entre muitos carros e muitos perigos, mas conseguiu chegar são e salvo. O que mais me impressionou foi que ele não quis ficar pelas ruas como ficava antes. Ele veio direto para minha casa. Veio por causa do amor, do cuidado e da proteção que eu tive com ele”, comentou.
A protetora contou que tem a intenção de encontrar um outro dono para Floquinho. Uma amiga está terminando de construir uma chácara que será toda murada e há possibilidade que o cachorro seja levado para esse local. Ela ainda divide opiniões e pelo amor demonstrado por Floquinho para ela, há ainda muitas dúvidas sobre essa afirmativa. Embora tenha vários animais em casa e até dificuldades financeiras para a manutenção de todos, fica claro que sempre há espaço para mais um e mesmo no aperto, Floquinho já tem seu lugar reservado em casa e no coração da protetora.
“Estou pensando em levá-lo para essa chácara da minha amiga. Lá vai ser bom para ele também. Mas, enquanto eu não resolvo ele vai ficar aqui. Ele me escolheu e escolheu ser amado”, afirmou.
Ela relatou ainda que nos últimos dias recebeu do veterinário mais uma notícia triste. Os tumores de Floquinho retornaram e ele vai precisar passar por um novo tratamento.
O veterinário Manoel Rosa, disse ao Acorda Cidade, que fez a cirurgia para a retirada dos tumores da cabeça de Floquinho, mas infelizmente foi constatado que ele está com metástase. O cachorro precisa passar por um especialista em oncologia animal para começar o tratamento quimioterápico.
“Ele precisa passar por esse tratamento e tem muita possibilidade de sobreviver e continuar uma vida normal”, frisou.
Manoel Rosa comentou que rotineiramente faz atendimentos em seu consultório de animais resgatados por protetores animais e vítimas de maus tratos e abandono.
Abandono Animal no Feira VI
A protetora animal explicou que não se identificou para a reportagem porque teme que algumas pessoas que têm o hábito de abandonar animais descubram o seu endereço. Ela disse que essa prática é muito comum e frequentemente acontece de deixarem animais em frente a sua casa. Ela frisou sobre o grande número de animais abandonados no Conjunto Feira VI e fez um apelo para que as autoridades tomem providências.
“São muitos animais abandonados diariamente. Gatos, cachorros e filhotes. Tem casos de estudantes que vem de fora morar aqui, pegam os animais para criar e depois que o curso acaba, muitos vão embora e abandonam os bichinhos pelas ruas. Temos um grupo de protetores animais voluntários que ajuda bastante. Mas, infelizmente não é suficiente. Precisamos da ajuda do poder público para controlar esse abandono. Ajuda para realizar mais castrações, ter atendimento veterinário gratuito para eles. É muito difícil ajudar um animal de rua. Só conseguimos arrecadando R$10 de um, R$ 5 de outro. Com muita solidariedade vamos seguindo e trabalhando”, declarou.
Quem quiser ajudar no tratamento de Floquinho pode entrar em contato com a protetora através do telefone: 75 991322275
------------
Floquinho andou quase três dias para chegar até a casa da protetora.
Floquinho é um cachorro de aproximadamente seis anos que há alguns meses vagava pelas ruas do Conjunto Feira VI, em Feira de Santana,
e estava muito doente. Tinha vários tumores na cabeça e sofria muito com o abandono. Contava apenas com a ajuda e a boa vontade de alguns moradores que o alimentavam e tentavam lhe oferecer uma melhor qualidade de vida.
Até que um certo dia, uma senhora que é protetora animal, que não quis se identificar, muito sensibilizada com a situação de Floquinho, o tirou das ruas e o levou até o veterinário.
Ela cuidou dele, providenciou todos os tratamentos, pagou as cirurgias para a retirada do câncer com a ajuda de outros voluntários da causa animal e deu a Floquinho abrigo provisório até que pudesse encontrar para ele um dono responsável. A protetora informou que não podia ficar com o cachorro, pois já cuida de vários animais adotados na sua residência e além dos cuidados com Floquinho, teve a missão de encontrar um lar para ele.
Através de amigos ela conseguiu uma família para adotar o cachorro. Os novos donos residiam em uma chácara bem distante do Conjunto Feira VI, no bairro Mangabeira, final da Avenida Iguatemi. Feliz em estar com a missão quase concluída, a protetora então enviou Floquinho para o novo endereço, preso no fundo de um carro, sem que o cachorro tivesse possibilidade de identificar para onde estava indo. Tranquila em deixar Floquinho em boas mãos e em um lugar espaçoso e confortável, ela retornou para casa e foi se dedicar aos outros animais.
Cerca de quinze dias depois, veio uma notícia triste. Ela soube que o cachorro fugiu da chácara onde estava, em um rápido descuido que os proprietários tiveram ao abrir o portão. A protetora já imaginava o pior. Que Floquinho poderia estar de novo vulnerável pelas ruas, ou simplesmente tivesse não sobrevivido no meio de tantos perigos que podem ser encontrados pela cidade.
A surpresa da protetora aconteceu mesmo, quando depois de receber essa notícia, ao chegar ao portão de sua casa viu que Floquinho tinha retornado para sua casa. Ela não acreditou e a alternativa foi abrigá-lo novamente até que encontrasse uma nova solução para o caso de Floquinho.
“Fiquei muito triste quando soube que ele tinha fugido da chácara. A gente sabe que infelizmente isso pode acontecer durante a adaptação dos animais na nova residência. Eu não acreditei quando eu o vi em frente a minha casa. O levamos para a chácara em um carro todo fechado e ele não tinha possibilidade de retornar.
Ele fugiu, andou quase três dias até chegar até aqui. Passou fome, frio, sede, passou entre muitos carros e muitos perigos, mas conseguiu chegar são e salvo. O que mais me impressionou foi que ele não quis ficar pelas ruas como ficava antes. Ele veio direto para minha casa. Veio por causa do amor, do cuidado e da proteção que eu tive com ele”, comentou.
A protetora contou que tem a intenção de encontrar um outro dono para Floquinho. Uma amiga está terminando de construir uma chácara que será toda murada e há possibilidade que o cachorro seja levado para esse local. Ela ainda divide opiniões e pelo amor demonstrado por Floquinho para ela, há ainda muitas dúvidas sobre essa afirmativa. Embora tenha vários animais em casa e até dificuldades financeiras para a manutenção de todos, fica claro que sempre há espaço para mais um e mesmo no aperto, Floquinho já tem seu lugar reservado em casa e no coração da protetora.
“Estou pensando em levá-lo para essa chácara da minha amiga. Lá vai ser bom para ele também. Mas, enquanto eu não resolvo ele vai ficar aqui. Ele me escolheu e escolheu ser amado”, afirmou.
Ela relatou ainda que nos últimos dias recebeu do veterinário mais uma notícia triste. Os tumores de Floquinho retornaram e ele vai precisar passar por um novo tratamento.
O veterinário Manoel Rosa, disse ao Acorda Cidade, que fez a cirurgia para a retirada dos tumores da cabeça de Floquinho, mas infelizmente foi constatado que ele está com metástase. O cachorro precisa passar por um especialista em oncologia animal para começar o tratamento quimioterápico.
“Ele precisa passar por esse tratamento e tem muita possibilidade de sobreviver e continuar uma vida normal”, frisou.
Manoel Rosa comentou que rotineiramente faz atendimentos em seu consultório de animais resgatados por protetores animais e vítimas de maus tratos e abandono.
Abandono Animal no Feira VI
A protetora animal explicou que não se identificou para a reportagem porque teme que algumas pessoas que têm o hábito de abandonar animais descubram o seu endereço. Ela disse que essa prática é muito comum e frequentemente acontece de deixarem animais em frente a sua casa. Ela frisou sobre o grande número de animais abandonados no Conjunto Feira VI e fez um apelo para que as autoridades tomem providências.
“São muitos animais abandonados diariamente. Gatos, cachorros e filhotes. Tem casos de estudantes que vem de fora morar aqui, pegam os animais para criar e depois que o curso acaba, muitos vão embora e abandonam os bichinhos pelas ruas. Temos um grupo de protetores animais voluntários que ajuda bastante. Mas, infelizmente não é suficiente. Precisamos da ajuda do poder público para controlar esse abandono. Ajuda para realizar mais castrações, ter atendimento veterinário gratuito para eles. É muito difícil ajudar um animal de rua. Só conseguimos arrecadando R$10 de um, R$ 5 de outro. Com muita solidariedade vamos seguindo e trabalhando”, declarou.
Quem quiser ajudar no tratamento de Floquinho pode entrar em contato com a protetora através do telefone: 75 991322275
FONTE: acordacidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário