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5/14/2019

Onça-pintada é capturada e devolvida à Mata Atlântica

Graças a Deus, o grandão foi capturado..... Estava morrendo de medo que algum caçador psicopata atirasse nele.....
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Animal foi encaminhado para área de Mata Atlântica; colar vai mostrar todos os passos. Reitor destacou ação conjunta para a captura.
Integrantes da Comissão Interinstitucional concederam uma entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (13) e
repassaram detalhes sobre a captura da onça-pintada na noite de domingo (12), no Jardim Botânico, em Juiz de Fora. As buscas pelo animal duraram 17 dias.

De acordo com a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), o animal foi pego em uma armadilha de caixa instalada perto do prédio administrativo. Os integrantes explicaram que houve duas fases de trabalho: na primeira, que durou uma semana, houve o monitoramento e o levantamento de dados da rotina do animal. Os outros dez dias foram para a instalação das armadilhas, seja a de laço e a de caixa, onde ela foi capturada.


Após a captura, os pesquisadores fizeram exames e colocaram colar para monitoramento na onça, como explicou a pró-reitora de extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra. "É um macho, robusto, que tem todos os dentes e nenhum arranhão, ou seja, não enfrentou nenhum outro animal por disputa de território. Ele tem 51,6 kg, 1m81 [medido da cauda à cabeça] e medida de 3,9 centímetros dos caninos superiores. Foram coletadas amostras de pelo, de sangue e de urina para ser examinadas pelos pesquisadores da UFJF e do Cenap".

Duas horas após a captura, a onça foi levada pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), em uma caixa metálica, forrada com espuma. No trajeto, o felino foi monitorado pelo médico veterinário Paulo Roberto Amaral, do Cenap/ICMBio. Na coletiva, foi anunciado que o animal já chegou ao destino, uma área de Mata Atlântica, que não foi divulgada por questões de segurança.

"Durante um ano ela será monitorada e saberemos todos os passos dela. Ela está em uma área propícia para se desenvolver, reproduzir e interagir com outros felinos", disse a pró-reitora de extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra.


O reitor da UFJF, Marcus David, destacou a ação conjunta de vários órgãos para a captura da onça-pintada. Ao todo, 61 pessoas de sete instituições participaram do trabalho. "Todo este grupo trabalhando em conjunto nos permitiu tomar decisões serenas e tecnicamente embasadas para o desfecho exitoso", afirmou.

O reitor destacou especialmente a ação dos pesquisadores da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e Fernando Azevedo, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), que junto aos técnicos do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio) atuaram em todo o processo.

"As universidades públicas estão cumprindo o seu papel junto à sociedade. O papel de oferecer conhecimento para enfrentar seus desafios. O papel de oferecer educação ambiental. O papel de oferecer as melhores tecnologias para enfrentar um desafio como esse. Afinal de contas, era um animal que parou numa região que não era propícia por conta do do tamanho da área. Esse animal não sobreviveria. Tanto que começou a entrar em áreas urbanas, colocava em risco as pessoas e o próprio animal. E nós conseguimos com muita capacidade desta equipe fazer a captura e transportar este animal para um lugar onde poderá se desenvolver com segurança", analisou.


Reabertura do Jardim Botânico
Após a captura, o reitor da UFJF explicou os próximos passos para a reabertura do Jardim Botânico, que foi fechado desde 26 de abril por causa da presença da onça-pintada. "Agora as equipes técnicas do Jardim Botânico vão trabalhar; tem que ser desmontado tudo que foi preparado para a captura do animal, as armadilhas. Em seguida, vai ser feita uma avaliação do estado do Jardim Botânico. Nós pretendemos o mais breve possível reabri-lo para visitação", informou Marcus David.

Educação ambiental é o legado da onça-pintada, analisa diretor do Jardim Botânico, Gustavo Soldati
Segundo o diretor do Jardim Botânico, Gustavo Soldati, o trabalho para reabrir o parque será iniciado nesta segunda. "É preciso fazer uma reunião com o conselho técnico, com a comunidade do entorno e tem questões estruturais. A gente está idealizando no máximo duas semanas", explicou Soldati.

A onça-pintada em Juiz de Fora
O primeiro registro da onça foi feito por um vigilante do Jardim Botânico, no dia 25 de abril. O local foi fechado para visitação no dia seguinte. Desde então, apenas a equipe especializada tem acesso para o monitoramento e o trabalho de captura.

Fonte: G1 e Jornal Hoje

Um comentário:

  1. Legal que foi capturada, examinada, pesada, medida e será solta no Habitat dela para que não corra risco e não cause problemas também. Agora um negócio que eu não gostaria que fizessem comigo, se eu fosse a onça, é esse Colar rastreador com transmissores, super, hiper desconfortável para caçar, dormir, namorar ou respirar, um troço dos infernos inventado para o bem dela mas que ela odeia transportar porque não faz parte dela. Uma versão gigante da coleira de cachorro, que impede o bicho de ser igual aos de sua espécie e ainda pode causar problema de ferimento no pescoço, devido à fricção contínua, umidade e abafamento na pele coberta com material grosseiro e anti natural, principalmente para uma espécie selvagem, acostumada à liberdade de ação e movimentos. Zero com louvor para a espécie humana míope que, salva o animal mas o condena a viver como escravo, incapaz de enxergá-lo com a dignidade que precisa. Ninguém merece ser salvo sob esta condição e com este peso extra no pescoço que nenhum ser humano gostaria de usar por tempo indeterminado, mas animais suportam mais essa, Aff Maria.

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