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5/25/2019

Noronha planeja ação para controlar população de gatos

Aqui no Brasil tudo é feito com uma lerdeza que dói os calos!!!!!! Tem mais de um ano que publicamos sobre isto aqui e no entanto ainda está em fase de planejamento..... Affe!!!
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Segundo o ICMBio, existem na ilha mais de 1.500 animais. Para entidade, superpopulação de felinos ameaça o meio ambiente.

Uma ação para controlar a população de gatos em Fernando de Noronha está em
fase de planejamento. Fazem parte do projeto a realização de um censo e a captura e esterilização de machos e fêmeas. A previsão é começar em setembro um trabalho piloto, que pode ser levado para outras unidades de conservação.

As ações foram definidas em reuniões entre técnicos do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), administração da ilha e a Associação das Mulheres Protetoras dos Animais Rejeitados e Abandonados (Ampara Animal).

Segundo dados do ICMBio, a ilha tem mais de 1.500 gatos, entre domésticos e selvagens, o que é considerado uma superpopulação. “A grande quantidade de gatos provoca problemas de saúde pública e danos ambientais “, informa o gerente de Vigilância em Saúde, Carlos Diógenes Lima Filho.

O Instituto Chico Mendes avalia que os gatos representam um risco ambiental. “Os gatos são uma ameaça, pois causam danos diretos por meio da predação de indivíduos adultos ou filhotes de cinco espécies de aves ameaçadas de extinção”, explica o analista ambiental do ICMBio, Ricardo Araújo.

O representante do instituto esclarece que estão ameaçadas duas espécies de aves terrestres que só existem no arquipélago. São elas: o sebito (Vireo gracilirostris) e a cocoruta (Elaenia ridleyana).

Também estão ameaçadas pelos gatos três espécies de aves marinhas, o rabo-dejunco- de-bico-laranja (Phaethon lepturus), o atobá-de-pés-vermelhos (Sula sula) e a noivinha (Gygis alba).

“Nesse grupo de espécies ameaçadas deve-se ressaltar que repetidos eventos de predação de rabo-de-junco-de-bico-laranja por gatos foram observados em diferentes ocasiões, entre 2014 e 2016, por pesquisadores do Instituto Tríade, atingindo principalmente áreas do Parque Nacional", diz Ricardo Araújo.

FONTE: G1

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