Ave estava recolhida na Cras há cerca de nove meses e reencontro com a proprietária foi emocionante
A arara Canindé Jade vai voltar para a casa da família na cidade de Bataguassu. A ave estava no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, o Cras, em Campo Grande há nove meses, após ter
sido recolhida pela Polícia Militar Ambiental (PMA). Na tarde desta quinta-feira, 11 de abril, a proprietária Sandra Rocha, munida de ordem judicial, retirou Jade do Crass. O reencontro das duas foi emocionante. “Ela é minha filha de penas”, disse a mulher.
A ordem judicial para a entrega do pássaro à proprietária é do juiz César Fidel Volpe, da 2ª Vara de Bataguassu. Ele, inclusive, estipulou multa de R$ 500 por dia em caso descumprimento da decisão. É o primeiro caso de determinação da Justiça para saída de animais do Cras que se tem notícias até o momento.
Jade foi entregue à dona por um cuidador do Crass por volta das 14h30. A ave gritou de alegria ao ver a mulher, demonstrando tê-la reconhecido imediatamente. Jade está bem disposta, porém, com cortes na asa direita. “Essa é uma situação que eu quero entender. Jamais fiz cortes nas penas delas”, assegura a mulher.
A história de Jade e Sandra começou há cerca de seis anos. A ave foi encontrada por um peão em uma fazenda no município de Santa Rita do Pardo, cidade próxima de Bataguassu. O trabalhador rural limpava uma área quando derrubou um toco e lá dentro encontrou dois filhotes de araras, um morto e Jade, com ferimentos.
O homem levou a ave para casa, tratou dos machucados e a alimentou com arroz cozido e leite. Dias depois, o peão ofereceu a pequena ave para a família de Sandra que aceitou na hora, pois sempre gostou de pássaros. Além de Jade, ela tem em casa outras 19 aves entre calopsitas e agapornis.
O nome Jade foi o próprio peão quem escolheu inspirado no filme Jade e Blue. A Canindé cresceu livre na casa de Sandra. “Às vezes eu ia para mata tentar ensinar ela a voar”, comenta. Porém, a convivência tranquila de Jade na casa de Sandra mudou em julho de 2018 quando policiais militares ambientais chegaram ao local para recolher a ave, após uma denúncia de maus tratos.
Sandra afirma que a denúncia é falsa. Porém, não conseguiu convencer a PMA, mesmo porque não tinha documento de compra e venda da ave e, além disso, Jade não usava a anilha. Por todas essas razões, ela foi trazida para o Cras da Capital, de onde só saiu nesta quinta-feira.
No Brasil, a lei proíbe a criação de animais silvestres em cativeiro sem a autorização. Dessa forma, mesmo que a pessoa seja um bom cuidador, ela precisa ter a documentação necessária, do contrário, o animal será recolhido e o criador autuado.
O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Imasul, responsável pelo Cras não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
Veja abaixo vídeo do reencontro entre Sandra e a arara Jade:
A arara Canindé Jade vai voltar para a casa da família na cidade de Bataguassu. A ave estava no Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, o Cras, em Campo Grande há nove meses, após ter
sido recolhida pela Polícia Militar Ambiental (PMA). Na tarde desta quinta-feira, 11 de abril, a proprietária Sandra Rocha, munida de ordem judicial, retirou Jade do Crass. O reencontro das duas foi emocionante. “Ela é minha filha de penas”, disse a mulher.
A ordem judicial para a entrega do pássaro à proprietária é do juiz César Fidel Volpe, da 2ª Vara de Bataguassu. Ele, inclusive, estipulou multa de R$ 500 por dia em caso descumprimento da decisão. É o primeiro caso de determinação da Justiça para saída de animais do Cras que se tem notícias até o momento.
Jade foi entregue à dona por um cuidador do Crass por volta das 14h30. A ave gritou de alegria ao ver a mulher, demonstrando tê-la reconhecido imediatamente. Jade está bem disposta, porém, com cortes na asa direita. “Essa é uma situação que eu quero entender. Jamais fiz cortes nas penas delas”, assegura a mulher.
A história de Jade e Sandra começou há cerca de seis anos. A ave foi encontrada por um peão em uma fazenda no município de Santa Rita do Pardo, cidade próxima de Bataguassu. O trabalhador rural limpava uma área quando derrubou um toco e lá dentro encontrou dois filhotes de araras, um morto e Jade, com ferimentos.
O homem levou a ave para casa, tratou dos machucados e a alimentou com arroz cozido e leite. Dias depois, o peão ofereceu a pequena ave para a família de Sandra que aceitou na hora, pois sempre gostou de pássaros. Além de Jade, ela tem em casa outras 19 aves entre calopsitas e agapornis.
O nome Jade foi o próprio peão quem escolheu inspirado no filme Jade e Blue. A Canindé cresceu livre na casa de Sandra. “Às vezes eu ia para mata tentar ensinar ela a voar”, comenta. Porém, a convivência tranquila de Jade na casa de Sandra mudou em julho de 2018 quando policiais militares ambientais chegaram ao local para recolher a ave, após uma denúncia de maus tratos.
Sandra afirma que a denúncia é falsa. Porém, não conseguiu convencer a PMA, mesmo porque não tinha documento de compra e venda da ave e, além disso, Jade não usava a anilha. Por todas essas razões, ela foi trazida para o Cras da Capital, de onde só saiu nesta quinta-feira.
No Brasil, a lei proíbe a criação de animais silvestres em cativeiro sem a autorização. Dessa forma, mesmo que a pessoa seja um bom cuidador, ela precisa ter a documentação necessária, do contrário, o animal será recolhido e o criador autuado.
O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, Imasul, responsável pelo Cras não se manifestou oficialmente sobre o assunto.
Veja abaixo vídeo do reencontro entre Sandra e a arara Jade:
FONTE: diariodigital
Burocracia é um inferno mesmo. Nove meses longe da tutora que sempre cuidou bem dela é muito tempo, daria para nascer um nenê humano nesse tempo,quem sabe dois ou três ao mesmo tempo.
ResponderExcluir