A decisão é boa, mas, na verdade os traficantes vão continuar....
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Animais furtados seriam usados para métodos medicinais controversos
A famosa Ilha de Komodo, na Indonésia, deve começar a proibir a entrada de turistas a partir de janeiro de 2020.
O anúncio ocorre após relatos de roubo para contrabando de dragões de Komodo. Segundo a mídia local, há a crença de que os animais ajudariam em casos de
“medicina dúbia”, ou seja, não existem estudos que comprovem a eficácia para qualquer tipo de tratamento.
De acordo com informações do site indonésio Tempo, a decisão faz com que as autoridades locais possam aumentar a população do animal e, também, preservar o seu habitat. A medida está em debate desde janeiro deste ano.
A proibição de acesso aos turistas, porém, acontece alguns dias depois de nove pessoas serem presas por suspeita de venderem mais de 40 animais que, segundo a polícia local, poderiam custar cerca de US$ 35 mil (R$ 135 mil) cada um.
Venda ilegal
Segundo autoridades, a venda dos répteis acontece para compradores asiáticos que utilizam o animal para criar um tipo de antibiótico alternativo e sem provas de eficácia.
O dragão de Komodo é encontrado apenas na natureza no leste da Indonésia e existe há centenas de milhares de anos. Sua sobrevivência por tanto tempo se deve principalmente ao fato de sua mordida ser extremamente venenosa.
Além disso, seu sangue contém peptídeos antimicrobianos: uma defesa natural contra infecções produzidas por qualquer ser vivo, incluindo eles mesmos - por isso são imunes às próprias mordidas.
Há quem acredite que esse peptídeos possam ser usados para produzir antibióticos humanos, mas Bryan Fry, professor da escola de Ciências Biológicas da Universidade de Queensland, disse em entrevista ao jornal The Washington Post, que o uso dos dragões de Komodo é mais complexo e menos plausível do que possa parecer.
De acordo com Fry, não se sabe o suficiente sobre os componentes químicos usados pela espécie e utilizar seu sangue diretamente não é útil para tratamentos de infecções em humanos. Purificar todos esses componentes seria muito difícil e há uma grande possibilidade de gerar uma violenta reação alérgica.
Extinção
Recentemente, a população de dragões de Komodo foi classificada como vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para Conservação da Natureza e o tráfico do animal piora este quadro.
A ilha de Komodo é uma das três maiores do Parque Nacional de Komodo; as duas outras - que também abrigam dragões - devem manter as portas abertas aos turistas.
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Animais furtados seriam usados para métodos medicinais controversos
A famosa Ilha de Komodo, na Indonésia, deve começar a proibir a entrada de turistas a partir de janeiro de 2020.
O anúncio ocorre após relatos de roubo para contrabando de dragões de Komodo. Segundo a mídia local, há a crença de que os animais ajudariam em casos de
“medicina dúbia”, ou seja, não existem estudos que comprovem a eficácia para qualquer tipo de tratamento.
De acordo com informações do site indonésio Tempo, a decisão faz com que as autoridades locais possam aumentar a população do animal e, também, preservar o seu habitat. A medida está em debate desde janeiro deste ano.
A proibição de acesso aos turistas, porém, acontece alguns dias depois de nove pessoas serem presas por suspeita de venderem mais de 40 animais que, segundo a polícia local, poderiam custar cerca de US$ 35 mil (R$ 135 mil) cada um.
Venda ilegal
Segundo autoridades, a venda dos répteis acontece para compradores asiáticos que utilizam o animal para criar um tipo de antibiótico alternativo e sem provas de eficácia.
O dragão de Komodo é encontrado apenas na natureza no leste da Indonésia e existe há centenas de milhares de anos. Sua sobrevivência por tanto tempo se deve principalmente ao fato de sua mordida ser extremamente venenosa.
Além disso, seu sangue contém peptídeos antimicrobianos: uma defesa natural contra infecções produzidas por qualquer ser vivo, incluindo eles mesmos - por isso são imunes às próprias mordidas.
Há quem acredite que esse peptídeos possam ser usados para produzir antibióticos humanos, mas Bryan Fry, professor da escola de Ciências Biológicas da Universidade de Queensland, disse em entrevista ao jornal The Washington Post, que o uso dos dragões de Komodo é mais complexo e menos plausível do que possa parecer.
De acordo com Fry, não se sabe o suficiente sobre os componentes químicos usados pela espécie e utilizar seu sangue diretamente não é útil para tratamentos de infecções em humanos. Purificar todos esses componentes seria muito difícil e há uma grande possibilidade de gerar uma violenta reação alérgica.
Extinção
Recentemente, a população de dragões de Komodo foi classificada como vulnerável pela Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para Conservação da Natureza e o tráfico do animal piora este quadro.
A ilha de Komodo é uma das três maiores do Parque Nacional de Komodo; as duas outras - que também abrigam dragões - devem manter as portas abertas aos turistas.
FONTE: revistagloborural
Ué... adianta fechar uma ilha e deixar as outras duas abertas?
ResponderExcluirSempre há pessoas de dentro, envolvidas no tráfico.
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