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3/28/2019

Estudante se diz maltratada durante feira de adoção de Luisa Mell

Sei lá, entende? não duvido, mas, será que..... Ela ia leva o cachorro pra casa como? 
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Isabela Dutra ficou 9h esperando para fazer entrevista de adoção e depois de aprovada foi vetada porque não tinha dinheiro para pegar um Uber, naquele dia.

A estudante Isabela Dutra foi a uma feira de adoção tentar adotar um cãozinho e foi maltratada pelos organizadores.
A feira em questão é a organizada pelo Instituto Luisa Mell, depois do resgate de 1 700 cachorros de um canil irregular na cidade de Piedade, no interior do estado, no mês passado.

Na quinta e na sexta-feira, 21 e 21, o instituto conduziu entrevistas com pessoas interessadas em adotar algum dos animais. A ideia é saber se as famílias estão aptas a levar um cachorro para casa.

Isabela relatou em um post, que viralizou nas redes sociais, a desorganização, demora e arrogância com que foi tratada por um dos voluntários do insituto.

400 senhas foram distribuídas nesses dois dias, no Morumbi Shopping, endereço da feira, e se esgotaram em pouco tempo. Isabela foi uma das pessoas que conseguiu uma senha e precisou esperar nove horas para garantir um encontro com algum dos voluntários.

Ela contou na publicação que chegou ao centro de compras às 13h30 e que havia mais de 100 pessoas esperando. Foi atendida apenas às 22h. O bate-papo demorou 40 minutos.

Após ser aprovada, Isabela esperou ainda em outra fila. Com o adiantado da hora, a estudante ficou preocupada com a volta pra casa, já que depois da meia-noite, falta de transporte público em São Paulo. Procurou, então, uma voluntária para explicar a situação. A moça lhe aconselhou a pegar um carro particular.

“Eu disse que não tinha cartão ou dinheiro naquele momento para pegar um Uber, já que gastei tudo que eu tinha no lanche. E ela me solta, ‘se você não tem dinheiro para pagar um Uber, como vai ter condições de criar um cachorro? Porque um remédio para carrapatos é 100 reais e a ração, 200 reais’“, escreveu Isabela. “Fiquei completamente pasma.”

Segundo a estudante, os voluntários questionaram a falta de dinheiro de Isabela, que se sentiu maltatrada. “Conclusão, fui aprovada na entrevista e por causa de um Uber me barraram. Desdenharam das minhas condições financeiras e do meu emocional, fizeram eu esperar até 0h para no fim me humilhar e me tratar como se fosse um lixo“, relatou.


Luisa Mell afirmou ao portal Veja São Paulo  que vai procurar saber o que aconteceu para que isso não se repita. “Gostaria de pedir desculpas, se ela se sentiu maltratada. Sempre oriento a equipe a lidar com todos com respeito“, diz. “Mesmo que a pessoa não esteja apta à adoção, não pode passar por isso.”

“Vale dizer que a condição financeira é importante para algumas raças. O pug, por exemplo, é um cão que tem muita doença, dá mais gastos“, afirma. “Eu faço esse trabalho para ajudar animais que só conheceram a maldade humana, que precisam de mais atenção. Faço isso por eles, não pelos humanos. O processo de seleção precisa ser mesmo rigoroso. Tem gente que quer o cachorro só por status. O objetivo é encontrar os melhores donos”, disse.

FONTE: catracalivre

6 comentários:

  1. E preciso cuidado para não atropelar pessoas na pressa de salvar animais.

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    1. Eu concordo plenamente com a política do Instituto. OS VOLUNTÁRIOS Devem apenas ter A sensibilidade para saber explicar e lidar com cada situação.

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    2. Pois é, colega, foi o que faltou.

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  2. engraçado, pra adotar um vira latinha ninguém faz fila,tem que ser rigoroso mesmo,como ela disse muitos querem por status.

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  3. Tendo ela razão ou não fiquei é surpresa com o nivel dos comentarios no post da moça. Assutador o nivel de agressividade de alguns.

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  4. Bem, se a pessoa vai adotar um cão precisa pensar como vai levá-lo para casa, se ela não pensa numa coisa simples dessa, será que pensou em como vai sustentá-lo. Depende de como a pessoa falou isso, mas não está de todo errada.

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