Pesquisas e mais pesquisas....
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Para o experimento, 40 crocodilos foram sedados e ganharam aparelhos eletrônicos para que cientistas analisassem a percepção dos sons
Com o objetivo de entender melhor as habilidades auditivas dos dinossauros, cientistas decidiram realizar um experimento com crocodilos e jacarés.
As descobertas desse estudo foram publicadas nesta semana no The Journal of Neuroscience.
Ao todo, 40 animais anestesiados participaram do experimento. Durante a sedação, os cientistas colocaram fones de ouvido para estudar como os bichos percebiam a direção dos sons em seu habitat.
Os pesquisadores contam que escolheram trabalhar com crocodilos e jacarés pois eles são os animais com parentesco mais próximo dos dinossauros. O objetivo foi estudar os "mapas neurais" — que carregam informações sobre ondas sonoras para localizar ruídos em seus habitats.
Como explica o jornal Independent, esses mapas são vitais para muitos vertebrados para localizar predadores noturnos. O estudo concluiu que, para determinar a origem do som, os crocodilos e os jacarés sedados reconheciam a diferença de tempo que um barulho chegava em cada ouvido.
A partir dessa observação, os cientistas relacionaram a capacidade auditiva dos crocodilos e jacarés com a de aves. De acordo com o artigo, há um ancestral comum entre eles: o arcossauro, espécie que antecedeu os dinossauros e surgiu há cerca de 246 milhões de anos.
Durante esse período, o arcossauro se dividiu em duas linhagens: uma que deu origem aos crocdilos e jacarés e uma outra levou aos dinossauros.
Em estudos anteriores, os cientistas analisaram a capacidade auditiva de diferentes espécies levando em consideração o tamanho do crânio dos animais. Porém, as descobertas do novo experimento indicam que a estratégia de audição que os pássaros e os jacarés compartilham, por exemplo, pode ter menos a ver com o tamanho da cabeça e mais com a ancestralidade que eles têm em comum.
"Nós sabemos tão pouco sobre dinossauros", disse a professora Catherine Carr, que conduziu o estudo. "Estudos comparativos como este, que identificam traços comuns que se estendem através do tempo evolutivo, aumentam nossa compreensão da biologia", explica.
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Para o experimento, 40 crocodilos foram sedados e ganharam aparelhos eletrônicos para que cientistas analisassem a percepção dos sons
Com o objetivo de entender melhor as habilidades auditivas dos dinossauros, cientistas decidiram realizar um experimento com crocodilos e jacarés.
As descobertas desse estudo foram publicadas nesta semana no The Journal of Neuroscience.
Ao todo, 40 animais anestesiados participaram do experimento. Durante a sedação, os cientistas colocaram fones de ouvido para estudar como os bichos percebiam a direção dos sons em seu habitat.
Os pesquisadores contam que escolheram trabalhar com crocodilos e jacarés pois eles são os animais com parentesco mais próximo dos dinossauros. O objetivo foi estudar os "mapas neurais" — que carregam informações sobre ondas sonoras para localizar ruídos em seus habitats.
Como explica o jornal Independent, esses mapas são vitais para muitos vertebrados para localizar predadores noturnos. O estudo concluiu que, para determinar a origem do som, os crocodilos e os jacarés sedados reconheciam a diferença de tempo que um barulho chegava em cada ouvido.
A partir dessa observação, os cientistas relacionaram a capacidade auditiva dos crocodilos e jacarés com a de aves. De acordo com o artigo, há um ancestral comum entre eles: o arcossauro, espécie que antecedeu os dinossauros e surgiu há cerca de 246 milhões de anos.
Durante esse período, o arcossauro se dividiu em duas linhagens: uma que deu origem aos crocdilos e jacarés e uma outra levou aos dinossauros.
Em estudos anteriores, os cientistas analisaram a capacidade auditiva de diferentes espécies levando em consideração o tamanho do crânio dos animais. Porém, as descobertas do novo experimento indicam que a estratégia de audição que os pássaros e os jacarés compartilham, por exemplo, pode ter menos a ver com o tamanho da cabeça e mais com a ancestralidade que eles têm em comum.
"Nós sabemos tão pouco sobre dinossauros", disse a professora Catherine Carr, que conduziu o estudo. "Estudos comparativos como este, que identificam traços comuns que se estendem através do tempo evolutivo, aumentam nossa compreensão da biologia", explica.
FONTE: revistagalileu
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