Que bom a gente ver as grandonas num espaço livre..... Elas tomando banho no lago é demais....
------------
Dezembro foi um mês pra lá de especial no Santuário dos Elefantes Brasil (SEB), situado a cerca de uma hora do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. O santuário brasileiro, sexto do mundo e primeiro da América Latina, já tinha duas moradoras, Maia e Guida,
que hoje vivem e são muito bem cuidadas em seus 1.100 hectares.
Ambas foram resgatadas. Maia tem 42 anos e Guida, 44. As duas elefantas foram tiradas da convivência com suas famílias, na Ásia, ainda bebês, e trazidas para o Brasil para viver em circos. Passaram a vida inteira assim, sendo maltratadas e impedidas de viver livremente.
Há dois anos elas foram levadas para o Santuário de Elefantes. E no último dia 21 de dezembro ganharam um presente de Natal especial: uma nova companheira, Rana. Depois de uma trajetória muito sofrida, em que foi usada como atração de diversos circos e abandonada muitas vezes, ela terá descanso e tratamento adequado.
Desde 2012, Rana estava no zoológico de um hotel fazenda próximo a Aracaju, no Sergipe. No ano passado, veio o pedido para que ela fosse doada para o santuário – doação essa muito celebrada por todos. Rana tenha uma idade estimada entre 43 e 64 anos.
“Com a proteção oferecida pelo Santuário e com a ajuda de Maia e Guida, Rana não sentirá mais necessidade de se esconder de seu passado. Ao invés disso, ela poderá celebrar a sua vida!”, afirma Scott Blais, presidente do SEB.
A viagem de Rana até a Chapada dos Guimarães foi longa: 2,7 mil km percorridos, em uma viagem que durou quase três dias e envolveu até o uso de guindastes. A elefante foi transportada em um container até o santuário.
A nova moradora foi bem recebida por Maia e Guida e aos poucos, parece estar se adaptando bem ao novo lar. No vídeo abaixo, postado na página do Facebook, poucos dias após sua chegada ao santuário, Rana faz “vocalizações amigáveis” ao lado das duas outras elefantes e parece à vontade no local.
Pouco a pouco, a equipe do santuário também está cuidando da saúde de Rana. Ela tinha alguns problemas que ainda não tinham sido diagnosticados, mas agora estão sendo tratados. “Até o momento, não identificamos nada muito óbvio além de inchaço e inflamação. Rana com certeza precisava de uma boa higienização em sua vulva e isso fará parte de sua rotina agora. Existe uma pequena ferida já antiga e quase cicatrizada que pode ter sido a origem de seu desconforto”, explica o veterinário. “Estamos lavando, limpando e medicando a região que já apresenta redução visível de inchaço, além de notarmos uma diminuição do incômodo de Rana. Ficamos felizes por não ser nada muito sério”.
Além disso, depois de todos os traumas sofridos ao longo da vida, Rana precisa reaprender a como se comportar, conforme explicam os tratadores no relato abaixo:
“Trata-se de um processo de aprendizagem que leva tempo. Ela está acostumada a exigir o que quer jogando coisas nas pessoas quando não a atendem. Isso funcionou por anos. Agora ela vai aprender que não funcionará mais. Desde que chegou no SEB, Rana só jogou terra uma vez (o que é muito bom) e tentou agarrar o balde de comida uma outra vez, ou seja, nada demais.
Ela fica mais observadora conforme a gente se aproxima de seu rosto, o que é esperado para um elefante com o seu passado que acaba de chegar no Santuário e está aprendendo o que é Reforço Positivo. No geral, Rana está evoluindo muito bem.
Pouco a pouco, com paciência e respeito mútuo, chegaremos lá juntos. Conforme ela for percebendo que tudo que nossa equipe faz é para ajudá-la a se sentir melhor, ela vai aprendendo a confiar mais”.
É um novo recomeço para Rana. Uma história triste que agora, finalmente, pode ter um final feliz, graças ao trabalho lindo realizado pelo Santuário dos Elefantes Brasil.
Nas fotos abaixo, a certeza de que a vida nova promete melhores – e felizes – dias para a querida Rana:
O Santuário de Elefantes Brasil é fruto da parceria de duas organizações internacionais – a Global Sanctuary for Elephants (GSE), do Tenessee, EUA, e a ElephantVoices – ambas dirigidas por renomados especialistas.
A iniciativa se deve também à paixão de uma brasileira, Junia Machado, por esse bicho amoroso. Ela representa a ElephantVoices no Brasil e se uniu à Scott Blaiss – que tem mais de 20 anos de experiência no manejo de elefantes africanos e asiáticos em zoos, circos e em santuários e é o fundador da GSE – para tocar o projeto.
A reserva não é aberta ao público, pois não é um zoológico. Ela tem como única missão proteger, resgatar e prover um santuário de ambiente natural para elefantes em cativeiro.
Se você quer contribuir com este trabalho sensacional, é possível fazer uma doação. Acessa aqui a página do SEB e veja como ajudar.
------------
Dezembro foi um mês pra lá de especial no Santuário dos Elefantes Brasil (SEB), situado a cerca de uma hora do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso. O santuário brasileiro, sexto do mundo e primeiro da América Latina, já tinha duas moradoras, Maia e Guida,
que hoje vivem e são muito bem cuidadas em seus 1.100 hectares.
Ambas foram resgatadas. Maia tem 42 anos e Guida, 44. As duas elefantas foram tiradas da convivência com suas famílias, na Ásia, ainda bebês, e trazidas para o Brasil para viver em circos. Passaram a vida inteira assim, sendo maltratadas e impedidas de viver livremente.
Há dois anos elas foram levadas para o Santuário de Elefantes. E no último dia 21 de dezembro ganharam um presente de Natal especial: uma nova companheira, Rana. Depois de uma trajetória muito sofrida, em que foi usada como atração de diversos circos e abandonada muitas vezes, ela terá descanso e tratamento adequado.
Desde 2012, Rana estava no zoológico de um hotel fazenda próximo a Aracaju, no Sergipe. No ano passado, veio o pedido para que ela fosse doada para o santuário – doação essa muito celebrada por todos. Rana tenha uma idade estimada entre 43 e 64 anos.
“Com a proteção oferecida pelo Santuário e com a ajuda de Maia e Guida, Rana não sentirá mais necessidade de se esconder de seu passado. Ao invés disso, ela poderá celebrar a sua vida!”, afirma Scott Blais, presidente do SEB.
A viagem de Rana até a Chapada dos Guimarães foi longa: 2,7 mil km percorridos, em uma viagem que durou quase três dias e envolveu até o uso de guindastes. A elefante foi transportada em um container até o santuário.
A nova moradora foi bem recebida por Maia e Guida e aos poucos, parece estar se adaptando bem ao novo lar. No vídeo abaixo, postado na página do Facebook, poucos dias após sua chegada ao santuário, Rana faz “vocalizações amigáveis” ao lado das duas outras elefantes e parece à vontade no local.
Além disso, depois de todos os traumas sofridos ao longo da vida, Rana precisa reaprender a como se comportar, conforme explicam os tratadores no relato abaixo:
“Trata-se de um processo de aprendizagem que leva tempo. Ela está acostumada a exigir o que quer jogando coisas nas pessoas quando não a atendem. Isso funcionou por anos. Agora ela vai aprender que não funcionará mais. Desde que chegou no SEB, Rana só jogou terra uma vez (o que é muito bom) e tentou agarrar o balde de comida uma outra vez, ou seja, nada demais.
Ela fica mais observadora conforme a gente se aproxima de seu rosto, o que é esperado para um elefante com o seu passado que acaba de chegar no Santuário e está aprendendo o que é Reforço Positivo. No geral, Rana está evoluindo muito bem.
Pouco a pouco, com paciência e respeito mútuo, chegaremos lá juntos. Conforme ela for percebendo que tudo que nossa equipe faz é para ajudá-la a se sentir melhor, ela vai aprendendo a confiar mais”.
É um novo recomeço para Rana. Uma história triste que agora, finalmente, pode ter um final feliz, graças ao trabalho lindo realizado pelo Santuário dos Elefantes Brasil.
Nas fotos abaixo, a certeza de que a vida nova promete melhores – e felizes – dias para a querida Rana:
A iniciativa se deve também à paixão de uma brasileira, Junia Machado, por esse bicho amoroso. Ela representa a ElephantVoices no Brasil e se uniu à Scott Blaiss – que tem mais de 20 anos de experiência no manejo de elefantes africanos e asiáticos em zoos, circos e em santuários e é o fundador da GSE – para tocar o projeto.
A reserva não é aberta ao público, pois não é um zoológico. Ela tem como única missão proteger, resgatar e prover um santuário de ambiente natural para elefantes em cativeiro.
Se você quer contribuir com este trabalho sensacional, é possível fazer uma doação. Acessa aqui a página do SEB e veja como ajudar.
FONTE: conexaoplaneta
MARAVILHOSO TRABALHO! QUE TENHAM SUCESSO PARA SEMPRE!
ResponderExcluirPedir perdão de joelhos, RANA, será inútil para indenizar você por todos os prejuízos que humanos lhe causaram porque será impossível lhe devolver as árvores que você não viu, o céu que não contemplou e os passarinhos que cantaram mais você não estava lá. Impossível esperar que você nos perdoe pelos crimes praticados; não nos perdoe não, porque não merecemos. Mas se um dia você conseguir, RANA, seja grata aos braços que a transportaram junto com seus tormentos, para transformá-los em felicidade. Agradeça de coração aos humanos bons que não só rezaram por você mas fizeram muito mais do que isso: resgataram você do inferno porque só seriam felizes se você fosse também. O pesadelo acabou, RANA, demorou mas já passou.
ResponderExcluirNão sei dizer o por que, mas eu adoro os elefantes. Há algo n olhar deles que não sei explicar, mas parecem se comunicar conosco.
ResponderExcluir