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1/26/2019

Deficiência uniu Franciely e Dheicobe, a batalhadora e o pitbull abandonado

Presente de ano novo de Franciely, cão foi abandonado em estrada por não andar.

Franciely Iara da Silva Santos nasceu com os efeitos da Talidomida, encurtamento dos membros junto ao tronco. Dheicobe tem displasia, doença que o impede de erguer as patas traseiras. Os dois se conheceram pela defiência, ela uma lutadora de 25 anos, ele um pitbul abandonado na estrada.



Franciely chegou a ter 17 cães de uma vez, mas agora Dheicobe é o xódo, um bebê que usa fraldas por conta da doença e tem até ursinho de pelúcia para brincar.

O pitbul de apenas 11 meses chegou como presente de ano novo. A cor marrom brilhante e os olhos claros lindos também fizeram Franciely se apaixonar e homenagear o personagem do filme Crepúsculo, Jacob, na hora do batismo. "Eles têm os olhos iguaizinhos", justifica, apesar da escrita escolhido para o nome ser bem mais rebuscada que do lobisomem original.

A suspeita é de que a deficiência seja motivo do animal ter sido abandonado em uma estrada próximo a Campo Grande, amarrado e no sol. Uma mulher o pegou, levou para o veterinário e publicou nas redes sociais a necessidade de adoção.

“Quando vi, não pensei duas vezes, nem mesmo nas despesas, só fiquei com medo de outro alguém o adotar e levar ele para eutanásia, pensando acabar com sofrimento dele. Eu não gostaria de ser sacrificada por ser cadeirante, dei a ele uma chance de viver e no caso dele tem cura”, explica com brilho nos olhos ao falar do amor pelo animal.

A mulher que o pegou ainda doou uma cadeira adaptada para que ele pudesse correr e brincar pelo quintal, o que deixou a rotina mais divertida.

Fran veio de Jardim, a 233 km da Capital, há um ano para estudar, mas por falta de condições financeiras travou o curso de Direito e começou a revender perfumes. Morando de aluguel com a irmã e um irmão, no Bairro Moreninha II, ela diz que queria muito ajuda, pois acredita na cura de Dheicobe. “Ele precisa de uma cirurgia e fisioterapia aí sim ele pode voltar a andar, mas não tenho condições de arcar com esses custos. Queria ajudar ele já que tem essa esperança. No meu caso não tem mais solução, mas ficaria feliz em ajudar ele”, ressalva, mostrando o quarto do amigo, que fica na sala atrás do sofá com direito a coberta e ventilador.

Na casa ainda moram outras duas cadelas, Gorda (pitbul) e Luna (pastor belga) e três gatinhos, Mimi, Mimia e Juju, todos muito carinhosos e brincalhões. Questionada sobre a raça do animal, descriminada muitas vezes por ser agressiva, ela avalia que o amor muda tudo. “Já cheguei a ter 5 pitbuls e 2 rottweilers ao mesmo tempo e nunca tive dificuldade. Os animais são a minha vida. Sou louca por eles”, conta ao mesmo tempo em que beija e faz carinhos em um deles.

Ela ainda conta que já chegou a sofrer preconceitos por acharem que por ser cadeirante não teria como cuidar dos animais. “Tem rico que teria condições de cuidar e tratar o Dheicobe e não faz isso. Eu vivo em uma casa simples, não tenho emprego fixo e mesmo assim sou capacitada para dar carinho. Sou rica de amor”. Expressou.

A jovem, que gosta muito de escrever, diz que tem muitos sonhos como o de conquistar um espaço maior para os animais. Sonha também em conseguir uma cadeira de rodas motorizada, para trabalhar mais e dar uma vida melhor aos “seus filhos”.

Quem puder ajudar com qualquer tipo de doação, principalmente de ração Golden, que é a que o Dheicobe, come pode entrar em contato com o telefone da Franciely (67) 99119-7631.

FONTE: campograndenews

Um comentário:

  1. Cpt-compartilhar,o link o grito do bicho,fala bicho!!!!!!! As atitudes do bem os,as fazem muros,saudáveis a,o anjinho não-humano,a, e a tutora do bem,amor,compaixão, anjo hospital,a não-humano,amor incondicional os,as 2 são muitos,as saudáveis!!!!!! Atitudes de compaixão dos,das 2.................................................

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