Eu publico estas matérias para que as pessoas vejam a quantidade de carne de animais que produzimos tanto para o mercado interno quanto para o externo. O Brasil é o maior produtor de carne..... Deus meu!!!! acaba com isto, por favor!!!!!
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Dados levantados pela associação indicam produção mais ajustada à demanda do mercado interno e internacional.
O Brasil deverá encerrar o ano com produção de aves e de suínos mais ajustada, projeta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). As informações foram apresentadas em coletiva de imprensa realizada nesta quinta (13), em São Paulo.
Segundo levantamento feito pela associação, a produção de carne de frango deverá totalizar neste ano 12,82 milhões de toneladas, volume 1,7% inferior às 13,05 milhões de toneladas produzidas no ano passado. As exportações do segmento encerrarão o ano com total de 4,1 milhões de toneladas, volume 5,1% menor em relação às 4,32 milhões de toneladas exportadas em 2017. Com uma oferta interna de 8,73 milhões de toneladas, o consumo per capita de carne de frango tende a crescer 0,63%, chegando a 41,8 quilos em 2018.
A produção de carne suína deve apresentar retração de 3,2%, alcançando 3,63 milhões de toneladas. Em 2017, foram produzidas 3,75 milhões de toneladas. Os embarques do segmento deverão totalizar 640 mil toneladas, volume 8% inferior às 697 mil toneladas exportadas em 2017. Frente a uma oferta interna de 3,07 milhões de unidades, o consumo per capita de carne suína deverá ser de 14,35 quilos neste ano, 2,6% menor que o consumo registrado em 2017.
Em fluxo positivo, produção de ovos deverá apresentar elevação de até 10% em 2018 em relação às 39,9 bilhões de unidades produzidas em 2017, chegando a 44,2 bilhões de unidades. As exportações do segmento superarão as 10,8 mil toneladas, em índice de crescimento 80% acima do realizado no ano passado. O consumo per capita de ovos atingirá a marca histórica de 212 unidades, que supera em 10,4% o índice registrado no ano passado.
EXPORTAÇÕES JANEIRO-NOVEMBRO: as exportações totais de carne de frango nos nove primeiros meses do ano alcançaram 3,748 milhões de toneladas, 6,3% menor em relação às 3,999 milhões de toneladas embarcadas entre janeiro e novembro de 2017. As vendas de carne de frango geraram receita de US$ 5,99 bilhões no período, saldo 10,8% menor em relação às US$ 6,712 bilhões realizadas no ano anterior.
Os embarques totais de carne suína alcançaram 589,2 mil toneladas em 2018, volume 8,4% menor em relação às 643,5 mil toneladas embarcadas entre janeiro e novembro de 2017. O saldo em receita no período é de US$ 1,105 bilhão, cifra 26,8% inferior à registrada nos 11 primeiros meses de 2017, com US$ 1,509 bilhão.
No caso do setor de ovos, o total exportado chegou a 9,991 mil toneladas, volume 83,9% superior às 5,434 mil toneladas embarcadas no mesmo período de 2017. Em receita, as vendas alcançaram US$ 15,1 milhões, 101,9% acima das US$ 7,4 milhões realizadas entre janeiro e novembro de 2017.
FATORES RELEVANTES DO ANO: de acordo com o presidente da ABPA, Francisco Turra, entre os fatores positivos ocorridos ao longo de 2018 estão a habilitação de 26 novas plantas para exportações de carne de frango para o México, a viabilização do mercado cambojano para o setor avícola brasileiro e a abertura dos mercados da Coreia do Sul e da Índia para a carne suína. A Rússia, após 11 meses de negociação, também reabriu seu mercado para o setor de suínos.
Outro ponto relevante de 2018, segundo Turra, é a crise sanitária corrente na China. “A mortandade histórica de animais no maior produtor de carne suína do mundo deverá incrementar a demanda de cárneos provenientes de países que hoje fornecem ao mercado chinês. As informações do mercado indicam que uma lacuna de cerca de 4 milhões de toneladas (conforme informações levantadas pela Consultoria Asia Agro Aliance), como impacto direto aos focos de peste suína africana”, explica.
Ainda sobre China, segundo o diretor-executivo da ABPA, Ricardo, Santin, está em fase final a negociação entre chineses e brasileiros para a construção de acordo de Price Undertaking (PU) para as exportações brasileiras de carne de frango, o que deverá suspender as sobretaxas provisórias de direito antidumping aplicados pela China. “As propostas de PU foram entregues pelas empresas ao Ministério do Comércio chinês nesta semana. Fator importante: mesmo com a aplicação de tarifas, as exportações de carne de frango para a China devem encerrar o ano 10% superiores às realizadas em 2017”, ressalta.
Neste ano, são fatores relevantes, também, o delisting de 20 plantas (sendo que oito continuaram exportando carne de frango in natura sem sal adicionado) pela União Europeia, e a alteração dos critérios relativos ao abate, para a importação de carne de aves pela Arábia Saudita. Neste último caso, conforme Santin, as mudanças com a readequação de mercado resultaram em uma retração superior a 100 mil toneladas nas exportações brasileiras – um dos mercados que mais reduziram as importações em 2018.
Também estão entre os fatores relevantes do ano os 10 dias de paralisação nas estradas brasileiras, com a greve dos caminhoneiros. Milhões de aves morreram durante a paralisação. Os impactos superaram R$ 3,1 bilhões – sendo R$ 1,5 bilhão irrecuperável. Além dos prejuízos, a greve trouxe à pauta o tabelamento do frete. Por questões sanitárias, os setores de aves, ovos e suínos dependem dos denominados transportes dedicados, que são fidelizados e cumprem distâncias curtas. Com a nova tabela, em geral o custo logístico dos setores apresenta uma elevação média de 35% – chegando próximo de 80% em algumas modalidades, como o transporte de ração.
Em relação aos custos de produção, os preços do milho e do farelo de soja – que representam até 70% dos custos produtivos – foram os principais fatores de influência. Comparativamente com os dados de 2017, o preço do milho chegou a ficar até 50% maior, e o do farelo de soja até 40%. “O preço dos insumos no mercado interno impulsionou negócios com produtores de grãos de países vizinhos, como a Argentina e o Paraguai. As previsões de oferta de produtos apontam 2019 como um ano com menor custo de produção em relação ao ano anterior”, analisa o presidente da ABPA, Francisco Turra.
Neste contexto, vale destacar que o câmbio foi favorável às exportações brasileiras, especialmente ao longo do segundo semestre. “Considerando fatores como custos de produção e preços internacionais de produtos, a relação dólar X real é favorável ao setor produtivo em patamares acima de R$ 3,50”, conclui Ricardo Santin.
EXPECTATIVAS PARA 2019: conforme a ABPA, em relação à carne de frango o alojamento de matrizes em 2018 indica uma oferta moderada em 2019. A expectativa é que o ritmo de produção do próximo ano seja 1,39% superior, alcançando produção de 13,2 milhões de toneladas.
Para a carne suína, o mercado será influenciado pela expectativa de elevação da demanda internacional pelo produto, especialmente da China (com a redução dos planteis, diante dos focos de peste suína africana) e da Rússia (recentemente reaberta para o Brasil). As projeções apontam para um ritmo de produção no próximo ano 1,39% superior, alcançando produção de 13,2 milhões de toneladas.
Há grande expectativa, também, com relação ao novo governo, destaca Turra. No fim de novembro, a ABPA apresentou ao Grupo de Transição da futura Presidência da República um documento com demandas da avicultura e da suinocultura. Entre os pontos abordados no documento, estiveram a desburocratização no processo de habilitação de plantas frigoríficas, o fim do estabelecimento do frete mínimo, a melhoria da infraestrutura logística, o fortalecimento da segurança nas estradas contra o roubo de cargas e a realização de acordos internacionais.
A ABPA também definirá novas estratégias de trabalho para o próximo ano. Neste mês, a associação deu início ao Projeto 500K, um plano estratégico em conjunto com as empresas exportadoras e a consultoria da EY. O objetivo é fortalecer a atuação em mercados estratégicos para o setor, com a meta de alcançar um volume médio de exportação de carnes de aves e de suínos de cerca de 500 mil toneladas mensais.
FONTE: jornaldooeste
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Dados levantados pela associação indicam produção mais ajustada à demanda do mercado interno e internacional.
O Brasil deverá encerrar o ano com produção de aves e de suínos mais ajustada, projeta a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). As informações foram apresentadas em coletiva de imprensa realizada nesta quinta (13), em São Paulo.
Segundo levantamento feito pela associação, a produção de carne de frango deverá totalizar neste ano 12,82 milhões de toneladas, volume 1,7% inferior às 13,05 milhões de toneladas produzidas no ano passado. As exportações do segmento encerrarão o ano com total de 4,1 milhões de toneladas, volume 5,1% menor em relação às 4,32 milhões de toneladas exportadas em 2017. Com uma oferta interna de 8,73 milhões de toneladas, o consumo per capita de carne de frango tende a crescer 0,63%, chegando a 41,8 quilos em 2018.
A produção de carne suína deve apresentar retração de 3,2%, alcançando 3,63 milhões de toneladas. Em 2017, foram produzidas 3,75 milhões de toneladas. Os embarques do segmento deverão totalizar 640 mil toneladas, volume 8% inferior às 697 mil toneladas exportadas em 2017. Frente a uma oferta interna de 3,07 milhões de unidades, o consumo per capita de carne suína deverá ser de 14,35 quilos neste ano, 2,6% menor que o consumo registrado em 2017.
Em fluxo positivo, produção de ovos deverá apresentar elevação de até 10% em 2018 em relação às 39,9 bilhões de unidades produzidas em 2017, chegando a 44,2 bilhões de unidades. As exportações do segmento superarão as 10,8 mil toneladas, em índice de crescimento 80% acima do realizado no ano passado. O consumo per capita de ovos atingirá a marca histórica de 212 unidades, que supera em 10,4% o índice registrado no ano passado.
EXPORTAÇÕES JANEIRO-NOVEMBRO: as exportações totais de carne de frango nos nove primeiros meses do ano alcançaram 3,748 milhões de toneladas, 6,3% menor em relação às 3,999 milhões de toneladas embarcadas entre janeiro e novembro de 2017. As vendas de carne de frango geraram receita de US$ 5,99 bilhões no período, saldo 10,8% menor em relação às US$ 6,712 bilhões realizadas no ano anterior.
Os embarques totais de carne suína alcançaram 589,2 mil toneladas em 2018, volume 8,4% menor em relação às 643,5 mil toneladas embarcadas entre janeiro e novembro de 2017. O saldo em receita no período é de US$ 1,105 bilhão, cifra 26,8% inferior à registrada nos 11 primeiros meses de 2017, com US$ 1,509 bilhão.
No caso do setor de ovos, o total exportado chegou a 9,991 mil toneladas, volume 83,9% superior às 5,434 mil toneladas embarcadas no mesmo período de 2017. Em receita, as vendas alcançaram US$ 15,1 milhões, 101,9% acima das US$ 7,4 milhões realizadas entre janeiro e novembro de 2017.
FATORES RELEVANTES DO ANO: de acordo com o presidente da ABPA, Francisco Turra, entre os fatores positivos ocorridos ao longo de 2018 estão a habilitação de 26 novas plantas para exportações de carne de frango para o México, a viabilização do mercado cambojano para o setor avícola brasileiro e a abertura dos mercados da Coreia do Sul e da Índia para a carne suína. A Rússia, após 11 meses de negociação, também reabriu seu mercado para o setor de suínos.
Outro ponto relevante de 2018, segundo Turra, é a crise sanitária corrente na China. “A mortandade histórica de animais no maior produtor de carne suína do mundo deverá incrementar a demanda de cárneos provenientes de países que hoje fornecem ao mercado chinês. As informações do mercado indicam que uma lacuna de cerca de 4 milhões de toneladas (conforme informações levantadas pela Consultoria Asia Agro Aliance), como impacto direto aos focos de peste suína africana”, explica.
Ainda sobre China, segundo o diretor-executivo da ABPA, Ricardo, Santin, está em fase final a negociação entre chineses e brasileiros para a construção de acordo de Price Undertaking (PU) para as exportações brasileiras de carne de frango, o que deverá suspender as sobretaxas provisórias de direito antidumping aplicados pela China. “As propostas de PU foram entregues pelas empresas ao Ministério do Comércio chinês nesta semana. Fator importante: mesmo com a aplicação de tarifas, as exportações de carne de frango para a China devem encerrar o ano 10% superiores às realizadas em 2017”, ressalta.
Neste ano, são fatores relevantes, também, o delisting de 20 plantas (sendo que oito continuaram exportando carne de frango in natura sem sal adicionado) pela União Europeia, e a alteração dos critérios relativos ao abate, para a importação de carne de aves pela Arábia Saudita. Neste último caso, conforme Santin, as mudanças com a readequação de mercado resultaram em uma retração superior a 100 mil toneladas nas exportações brasileiras – um dos mercados que mais reduziram as importações em 2018.
Também estão entre os fatores relevantes do ano os 10 dias de paralisação nas estradas brasileiras, com a greve dos caminhoneiros. Milhões de aves morreram durante a paralisação. Os impactos superaram R$ 3,1 bilhões – sendo R$ 1,5 bilhão irrecuperável. Além dos prejuízos, a greve trouxe à pauta o tabelamento do frete. Por questões sanitárias, os setores de aves, ovos e suínos dependem dos denominados transportes dedicados, que são fidelizados e cumprem distâncias curtas. Com a nova tabela, em geral o custo logístico dos setores apresenta uma elevação média de 35% – chegando próximo de 80% em algumas modalidades, como o transporte de ração.
Em relação aos custos de produção, os preços do milho e do farelo de soja – que representam até 70% dos custos produtivos – foram os principais fatores de influência. Comparativamente com os dados de 2017, o preço do milho chegou a ficar até 50% maior, e o do farelo de soja até 40%. “O preço dos insumos no mercado interno impulsionou negócios com produtores de grãos de países vizinhos, como a Argentina e o Paraguai. As previsões de oferta de produtos apontam 2019 como um ano com menor custo de produção em relação ao ano anterior”, analisa o presidente da ABPA, Francisco Turra.
Neste contexto, vale destacar que o câmbio foi favorável às exportações brasileiras, especialmente ao longo do segundo semestre. “Considerando fatores como custos de produção e preços internacionais de produtos, a relação dólar X real é favorável ao setor produtivo em patamares acima de R$ 3,50”, conclui Ricardo Santin.
EXPECTATIVAS PARA 2019: conforme a ABPA, em relação à carne de frango o alojamento de matrizes em 2018 indica uma oferta moderada em 2019. A expectativa é que o ritmo de produção do próximo ano seja 1,39% superior, alcançando produção de 13,2 milhões de toneladas.
Para a carne suína, o mercado será influenciado pela expectativa de elevação da demanda internacional pelo produto, especialmente da China (com a redução dos planteis, diante dos focos de peste suína africana) e da Rússia (recentemente reaberta para o Brasil). As projeções apontam para um ritmo de produção no próximo ano 1,39% superior, alcançando produção de 13,2 milhões de toneladas.
Há grande expectativa, também, com relação ao novo governo, destaca Turra. No fim de novembro, a ABPA apresentou ao Grupo de Transição da futura Presidência da República um documento com demandas da avicultura e da suinocultura. Entre os pontos abordados no documento, estiveram a desburocratização no processo de habilitação de plantas frigoríficas, o fim do estabelecimento do frete mínimo, a melhoria da infraestrutura logística, o fortalecimento da segurança nas estradas contra o roubo de cargas e a realização de acordos internacionais.
A ABPA também definirá novas estratégias de trabalho para o próximo ano. Neste mês, a associação deu início ao Projeto 500K, um plano estratégico em conjunto com as empresas exportadoras e a consultoria da EY. O objetivo é fortalecer a atuação em mercados estratégicos para o setor, com a meta de alcançar um volume médio de exportação de carnes de aves e de suínos de cerca de 500 mil toneladas mensais.
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