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12/31/2018

Cresce o número de animais marinhos mortos no litoral de três estados

Mesmo não tendo uma definição do motivo principal, só o que acharam já basta para sabermos que os humanos tem a grande culpa nesta desgraceira.....
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Pesquisadores estão tentando descobrir por que dobrou o número de animais marinhos encontrados mortos no litoral de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.
Todos os dias, pesquisadores do projeto de monitoramento de praias da Bacia de Santos percorrem um trecho de 800 quilômetros de litoral entre Laguna, no sul de Santa Catarina, e Ubatuba, no norte de São Paulo. Eles procuram por animais marinhos - aves, tartarugas, baleias e golfinhos - que vem parar na faixa de areia. Vivos ou mortos.

Em três anos, os pesquisadores já deram o equivalente a vinte voltas em torno da terra. E um fenômeno está chamando a atenção. Em 2018, o número de animais mortos encontrado nas praias aumentou muito, quase que dobrou em relação aos anos anteriores. “O fato é que nós não tínhamos ideia do quadro geral do que acontecia com esses animais marinhos antes do projeto de monitoramento de praia. E essa mortandade de 2018 nos preocupa. E nós faz ir atrás de respostas”, diz o biólogo do PMP-BS Emanuel Ferreira.

O projeto tem dez bases pra onde os bichos são levados pra investigação. “Há um padrão que a gente está encontrando na necropsia desses animais tanto tartarugas, quanto aves, quanto baleias, golfinhos, que é a presença de plástico no estômago”, conta a veterinária do PMP-BS Tiffany Emmercih.

O lixo estava no estômago de uma tartaruga que o confundiu com comida. Além disso, também foram encontrados tartarugas e golfinhos presos em redes de pesca. Mas estes dois problemas sozinhos não explicam o aumento da mortandade.

“Nós cientistas precisamos de mais tempo para responder essa pergunta. Pode ter sido um aumento da migração, maior quantidade de animais na nossa costa. Pode ter sido uma competição por recurso alimentar, ou pode ter sido alguma coisa que a gente nem viu ainda. O que a gente sabe que os animais estão chegando doentes na nossa costa”, afirma André Barreto, biólogo e coordenador geral do PMP-BS.

E apenas um de cada dez animais é encontrado com vida. Os bichos que estão doentes são levados para os centros de reabilitação do projeto. Lá eles são tratados e, no tempo certo, devolvidos à natureza. Desde que o trabalho começou, mais de 1,3 mil animais já foram soltos. “Cada animal que nós soltamos é uma vitória. E sempre é comemorada, porque é a melhor parte do nosso trabalho”, diz a bióloga Cristiane Kolesnikovas.


Um comentário:

  1. Por acaso alguma de nós protetoras teria esperança com 90%da raça humana se transformar em coisa boa?
    A humanidade não tinha que estar no mesmo espaço dos animais!
    Foi o erro brutal de Deus

    ResponderExcluir

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