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12/13/2018

Baleado no Jacarezinho, cachorro Cadu passa bem depois de ser operado

Tem gente que ainda acha que a SUIPA é um órgão público cuja sociedade civil pode exigir o que quiser..... Fala sério!!!! não vou comentar mais nada porque fiquei muito p da vida com este caso.... Definitivamente esta gente não tem o que fazer..... ô nojo!!!!! Axé SUIPA!!!!!! estamos juntas!!!!
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O cachorro Cadu, que, no último sábado,
foi baleado por volta das 15h30 no Jacarezinho, na Zona Norte do Rio, e conseguiu atendimento veterinário somente um dia depois, na manhã do último domingo, recebeu os primeiros socorros na Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (Suipa) e passa bem após ter sido operado nesta segunda-feira. O estado de saúde do animal é estável.

— Ele entrou na Suipa no domingo, vítima de bala perdida. Após receber os primeiros socorros, o raio-x e o ultrassom apontaram que há estilhaços de projétil dentro dele, e por isso ele entrará logo mais em procedimento cirúrgico. O projétil entrou pela coxa dele e depois chegou ao abdômen. Passada a cirurgia, ele vai se recuperar junto aos seus responsáveis — disse o presidente da Suipa, Marcelo Marques.


O cachorro não tem um dono, mas recebe os cuidados de um grupo da comunidade. — Não existe uma pessoa específica que cuida dele, mas uma das responsáveis veio hoje mais cedo e ele reconheceu, até balançou o rabo para ela — conta Raquel Rocha, supervisora veterinária na Suipa.

Cadu, o cachorro baleado no Jacarezinho, recebe a visita da dona Juliana de Oliveira Araújo, na Suipa Cadu, o cachorro baleado no Jacarezinho, recebe a visita da dona Juliana de Oliveira Araújo, na Suipa Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo

A responsável, Juliana de Oliveira, é moradora do Jacarezinho e encontrou Cadu na rua, ainda filhote, há seis anos e o adotou. À medida que o tempo passou, a jovem de 25 anos teve dois filhos e começou a trabalhar, não tendo mais tempo de cuidar do cachorro. Cadu, portanto, passou a viver mais tempo na rua, mas continuou recebendo cuidados do grupo de vizinhos da jovem.

— Ele recebe cuidados de todos. À noite, costuma dormir na casa da minha tia, e adora comer carne e salsicha. Ele estava no meio da rua no dia em que foi baleado, enquanto eu estava escondida na minha casa no chão da cozinha com meus dois filhos, uma de quatro e outro de dois, porque eram muitos tiros. Everton, um garoto de 17 anos, se arriscou no meio do tiroteio para puxar Cadu para dentro de sua casa — conta Juliana.

Cadu, o cachorro baleado no Jacarezinho, junto ao presidente da Suipa, Marcelo Marques Cadu, o cachorro baleado no Jacarezinho, junto ao presidente da Suipa, Marcelo Marques Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo Animais baleados durante conflitos e operações policiais são algo mais comum do que parece, segundo o presidente da Suipa.
— Não temos uma base de dados específica para casos de bala perdida, mas a cada ano atendemos cerca de 15 animais baleados aqui no local — ressalta Marques.

O animal ficou agonizando por quase 20 horas após ter sido atingido por uma bala perdida na comunidade, apesar de todas as tentativas dos moradores para buscar atendimento. Segundo eles, um veterinário cobrou R$ 3 mil pela operação. Sem terem condições de pagar, o levaram para a Suipa pela primeira vez ainda no sábado, mas a ONG já estava fechada. Depois tentaram uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Ainda que os médicos não pudessem operá-lo, forneceram material para estancar a hemorragia.

Município do Rio aprova Código de Defesa dos Animais
A Câmara do Rio aprovou, na última quinta-feira, o projeto que cria o Código Municipal de Direito e Bem Estar Animal. O Projeto de Lei nº 366-A/17, de autoria do vereador Célio Lupparelli (DEM), estabelece normas para a criação e comercialização de cães e gatos e define procedimentos referentes a casos de maus tratos a animais na cidade.

Para virar lei, no entanto, o projeto precisa ser sancionado pelo prefeito Marcelo Crivella.

Código prevê educação ambiental para a conscientização pública da importância de proteção aos bichos e entre outras proibições, está a prática da morte lenta ou dolorosa dos animais, somente sendo admitido o sacrifício de animais nos moldes preconizados pela Organização Mundial de Saúde. O desrespeito ao Código prevê multa.

— O homem precisa entender que ele faz parte de um ecossistema, mas não é dono do mesmo. Em seu artigo 23, a Constituição diz que é competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios zelar para proteger o meio ambiente, a flora e a fauna. O que esse projeto faz, então, é normatizar e sistematizar a proteção dos animais no âmbito do Município do Rio de Janeiro — explica o autor do projeto.

Fonte: EXTRA

Um comentário:

  1. Sei que pessoas não tem habilidades como os cães, mas deviam morder o próprio rabo quando gritam um monte de besteiras contra a SUIPA e fazem exigências. Deviam cobrar da porcaria de prefeito que elegeram maior cuidado e proteção aos animais tutelados do municipio. Entra governo e sai governo e ninguém está nem aí para os pobres coitados. Felizmente Cadu teve sorte e foi atendido pela Suipa. Tomará se recupere rápido.

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