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10/12/2018

SOCORRO: ‘No meu tempo, não tinha MP e Ibama para encher o saco’, diz general

Todas Santas que nos acompanham, todos os espíritos do bem que nos guiam, minha Nossa Senhora Amada, meu irmão adorado Jesus e finalmente, MEU DEUS!!!!!!! Olhem o que nos espera!!!!! Depois de 49 anos de luta pela fauna e flora, pelos recursos naturais do nosso país, pelas águas e ares, verei tudo isto ir para o lixo por causa de um presidente louco deste? Quando declarei meu voto pelo Alckimin,
acharam isto e aquilo .... e agora? quem vai me dar conta deste demônio ou deste capeta que estão para governar o país? VOU PARA PLUTÃO E LARGAR TUDO!!!! Esta notícia acabou comigo.... estou de cama!!!!!! morta!!!! podre!!!!! não paro de chorar ao lembrar o quanto lutamos para termos um Ministério e um IBAMA, que durante alguns anos foi o órgão público mais reconhecido pela sociedade como Nota 10!!!!! 
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Provável ministro dos Transportes em eventual governo de Bolsonaro, general Oswaldo Ferreira diz que a área ambiental deve passar por mudança radical para eliminar atrasos; Ibama vê riscos de retrocessos na política ambiental

BRASÍLIA - A área ambiental deverá passar por mudanças radicais a partir do ano que vem, caso o candidato Jair Bolsonaro se saia vencedor nas urnas, no dia 28 de outubro. Em entrevista ao Estado, o general Oswaldo Ferreira, cérebro de Bolsonaro responsável pelos planos nas áreas de infraestrutura e meio ambiente, confirmou que o setor deverá ser totalmente reestruturado, para eliminar “atrasos” e separar “o que pode e o que não poder ser feito”.

Militar da reserva e cotado para ser o ministro dos Transportes do candidato do PSL, Oswaldo Ferreira recorreu às experiências que viveu no Exército durante a construção da BR-163, entre o Mato Grosso e o Pará, para comentar como vê a questão do licenciamento ambiental no País. 

‘Sou um cara técnico com visão prática das coisas’, 
disse o general Oswlado Ferreira. 

“Eu fui tenente feliz na vida. Quando eu construí estrada, não tinha nem Ministério Público nem o Ibama. A primeira árvore que nós derrubamos (na abertura da BR-163), eu estava ali... derrubei todas as árvores que tinha à frente, sem ninguém encher o saco. Hoje, o cara, para derrubar uma árvore, vem um punhado de gente para encher o saco.”

A rodovia mencionada pelo general foi aberta pelos militares nos anos 1970, quando o lema oficial do governo era “integrar para não entregar” o Brasil. Hoje, convertida na principal rota rodoviária de escoamento de grãos do País, a BR-163, ainda tem quase 100 km de terra. A rodovia, também chamada de “Cuiabá-Santarém”, é conhecida por seus atoleiros e filas intermináveis de caminhões. Obras de pavimentação têm sido realizadas por batalhões de engenharia do Exército. O traçado de quase toda a estrada, principalmente no Pará, é marcado pela ocupação irregular e desmatamento ilegal.

Fusões
O plano de governo de Bolsonaro já deixou clara sua intenção de fundir a estrutura do Ministério do Meio Ambiente ao Ministério da Agricultura. Ibama e o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), que hoje cuida das unidades de conservação do País, seriam unidos em um mesmo órgão.

A área de licenciamento ambiental passaria ainda por uma mudança profunda, com uma estrutura de funcionamento similar à da Advocacia Geral da União (AGU): servidores do Ibama seriam enviados para diversos órgãos, para cuidar de licenciamentos ambientais específicos. Esse último, por sua vez, teria ainda a sua área de licenciamento “descentralizada”, com servidores locados em cada órgão público.

“Ninguém é maluco de ser contra o meio ambiente, mas precisamos esclarecer logo o que pode e o que não pode ser feito”, disse Ferreira. “Nós não temos partidos. Zero. Eu não tenho filiação partidária, nem sou afilhado de nada. Nunca vou ser. Sou um cara técnico, com visão prática das coisas”, comentou o general, que até o ano passado comandava o Departamento de Engenharia e Construção do Exército.

Retrocesso. 
Para Sandra Cureau, subprocuradora-geral da República no Ministério Público Federal, especialista em Direito Ambiental, as propostas de Bolsonaro significam “a maior possibilidade de retrocesso na área ambiental da história.”

“São ameaças muito claras. Estamos correndo risco de ter um Ministério Público amordaçado. O que me surpreende é que boa parte das pessoas instruídas desse País não consiga ver o perigo que o País está correndo”, declarou ao Estado.

Cureau, que por dez anos esteve à frente da 4ª Câmara da Procuradoria-Geral da República, voltada para temas ambientais, criticou a ideia de Bolsonaro de unir o Meio Ambiente e Agricultura em uma mesma pasta. “Essa ideia é simplesmente absurda. São áreas que sempre se chocaram. É natural que seja assim. Fazer isso significaria, na prática, acabar com o Ministério do Meio Ambiente. Os interesses do setor produtivo vão sempre prevalecer, não há dúvida disso.”

A subprocuradora-geral da República rechaçou ainda a intenção já declarada por Bolsonaro, de retirar o Brasil do Acordo de Paris, que diz respeito a medidas de combate às mudanças climáticas. Bolsonaro seguiria, desta forma, o mesmo caminho já adotado pelo presidente Donald Trump, que retirou os EUA do pacto global do clima. “Seria uma calamidade. O Brasil tem um compromisso firme com a manutenção de suas florestas, a contenção do desmatamento, contra ações que possam descontrolar o clima. Todos estão extremamente preocupados com o que pode vir por aí”, afirmou Cureau.

Ibama vê riscos de retrocessos
Em resposta às declarações do general Oswaldo Ferreira, a presidente do Ibama, Suely Araújo, declarou, por meio de nota, que o “licenciamento prévio de atividades potencialmente poluidoras ou degradadoras é previsto na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente desde 1981” e “uma ferramenta adotada no mundo todo”.

“A implantação de empreendimentos impactantes sem essa análise implicaria retrocesso de quase quatro décadas de política ambiental no País. As atividades econômicas não podem levar à destruição da base de recursos naturais que são o seu próprio sustentáculo”, afirmou.

Suely disse ainda que a BR-163 “ainda não teve a sua pavimentação concluída, mesmo com todas as licenças necessárias emitidas pelo Ibama, por problemas que nada têm a ver com a legislação ambiental”.

Fonte: ESTADÃO
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Leiam estas matérias e vejam uma pequena amostra dos criminosos contra o meio ambiente:





CLIQUEM NESTE LINK E VEJAM AMOSTRAS DOS CRIMES AMBIENTAIS

6 comentários:

  1. Pior que é bem isso mesmo, o povo ta cego,um futuro sombrio nos aguarda se esse cara entrar pro governo.

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  2. Infelizmente a grande maioria não se importa com a flora e a fauna. De fato, outros países ja entenderam que Bolsonaro vai fazer e lamentem a escolha do povo brasileiro.

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  3. Que nojo de toda esta gente nojo deste novo governo mussolini excremento dos infernos. Ja ouvi um audio da FGV que o plano de governo deles vai cair como "uma bomba".. se o audio é verdade nao sei mas é no minimo estranho nao terem nenhum plano de governo. So tem bobagem da "soberania dos Brasileiros" "Brasil acima de tudo e Deus acima de todos"escrito na plataforma de governo que eles entregaram no TSE.A unica coisa boa será saber que o povo que votara neles, está no mesmo barco, e se ferrar junto com a gente e com os animais depois... Aurea

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  4. Bolsonaro é muito ignorante e mercenário. Infelizmente ficaram duas merdas pra opção de voto. Voto NULO.LAMENTÁVEL.

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  5. É verdade, muitos países estão contra deste Bolsonaro, um completo idiota, ignorante e pior ainda - cruel.
    As pessoas pensantes NÃO querem, mas o resto quer...essa gente não se importam com o bem de todos, só pensam em si...nem sequer se importam com os gritos de dor dos animais, ou com as florestas destruídas

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  6. Eu vi uma matéria do Ministro da cultura e ele falou um lance muito legal!!Ele falou que temos que usar a inteligencia se colocar de uma maneira esclarecida colocando os pontos positivos necessários para o nosso bom desenvolvimento e mostrar o que realmente acontece, quando destruímos e matamos os animais, e apresentar projetos realmente importantes e relevantes para o nosso progresso e não regresso.Marta Moreno

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