Na verdade, tudo isto é pressão dos psicopatas para poder caçar capivaras..... Meu Deus, Bolsonaro está liderando as pesquisas.... estamos fritos... nós e os animais.....
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Como fazer o controle populacional de animais da fauna exótica e nativa foi o foco das discussões de workshop realizado na Embrapa Pecuária Sudeste na última quarta-feira, 26. Além de problemas relacionados à saúde pública,
capivaras, javalis e javaporcos têm causado danos a lavouras e áreas de pastagem em vários estados brasileiros. Em centros de pesquisa, capivaras e javalis estão competindo pelo mesmo alimento dos animais experimentais. Vários projetos de pesquisa também já foram prejudicados pelas elevadas infestações de carrapatos oriundos das capivaras, bem como destruição dos plantios pelos javalis.
Segundo a pesquisadora Ana Carolina Chagas, que coordenou o evento, a ideia foi reunir especialistas de diversas áreas, produtores rurais e representantes de órgãos públicos para gerar informações em busca de estratégias de manejo e controle populacional.
Para Virgínia Santiago Silva, da Embrapa Suínos e Aves, que trabalha em pesquisas com javali, uma das dificuldades é a falta de conhecimento em relação ao problema. “Existem muitas resistências por desconhecimento. As pessoas ainda não dimensionaram o problema ambiental, econômico e sanitário que envolve o javali para apoiar o controle”, explica. A Instrução Normativa 03/2013, do IBAMA, considerou os javalis, “em todas as suas formas, linhagens, raças e diferentes graus de cruzamento com o porco doméstico, animais exóticos invasores e nocivos às espécies silvestres nativas, aos seres humanos, ao meio ambiente, à agricultura, à pecuária e à saúde pública”.
De acordo com Virgínia, o javali está no ambiente errado e vem causando problemas ambientais, destruição de lavouras com danos econômicos. “Ele não tem inimigos naturais aqui no país, ou seja, está em um ambiente favorável para sua multiplicação. É um animal que representa risco à pecuária e à saúde pública, porque vive sem supervisão veterinária, sem controle, crescendo e transitando em diversos ambientes e se aproximando muito do homem. É um grande desafio o controle dessa população que está em franca expansão no país”, destacou.
O dirigente da Assessoria Técnica da Secretaria Estadual de Agricultura de São Paulo, José Luiz Fontes, ressaltou que a instituição, em conjunto com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, criou um grupo de trabalho para estudar e propor soluções para minimizar os danos decorrentes da presença de javalis no estado.
A professora paranaense Verônica Vianna, do Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), disse que o encontro foi importante para trocar experiências e saber o que está sendo feito para controle desses animais. “No Paraná, estamos com problemas sérios relacionados a esses animais em pelo menos 33 municípios. Precisamos pensar em ações efetivas de controle. As experiências relatadas durante o evento vai nos auxiliar a encontrar a melhor forma de agir”, disse a professora.
De acordo com Ana Carolina, a ideia agora é, em parceria com representantes das instituições que participaram do evento, buscar ferramentas que facilitem as solicitações de controle do javali e manejo das capivaras. Além disso, pesquisas que buscam o controle reprodutivo em capivaras foram destacadas. “A validação de novas técnicas permitirá um controle populacional mais fácil e efetivo em áreas que receberem autorização dos órgãos competentes”, explica.
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Como fazer o controle populacional de animais da fauna exótica e nativa foi o foco das discussões de workshop realizado na Embrapa Pecuária Sudeste na última quarta-feira, 26. Além de problemas relacionados à saúde pública,
capivaras, javalis e javaporcos têm causado danos a lavouras e áreas de pastagem em vários estados brasileiros. Em centros de pesquisa, capivaras e javalis estão competindo pelo mesmo alimento dos animais experimentais. Vários projetos de pesquisa também já foram prejudicados pelas elevadas infestações de carrapatos oriundos das capivaras, bem como destruição dos plantios pelos javalis.
Segundo a pesquisadora Ana Carolina Chagas, que coordenou o evento, a ideia foi reunir especialistas de diversas áreas, produtores rurais e representantes de órgãos públicos para gerar informações em busca de estratégias de manejo e controle populacional.
Para Virgínia Santiago Silva, da Embrapa Suínos e Aves, que trabalha em pesquisas com javali, uma das dificuldades é a falta de conhecimento em relação ao problema. “Existem muitas resistências por desconhecimento. As pessoas ainda não dimensionaram o problema ambiental, econômico e sanitário que envolve o javali para apoiar o controle”, explica. A Instrução Normativa 03/2013, do IBAMA, considerou os javalis, “em todas as suas formas, linhagens, raças e diferentes graus de cruzamento com o porco doméstico, animais exóticos invasores e nocivos às espécies silvestres nativas, aos seres humanos, ao meio ambiente, à agricultura, à pecuária e à saúde pública”.
De acordo com Virgínia, o javali está no ambiente errado e vem causando problemas ambientais, destruição de lavouras com danos econômicos. “Ele não tem inimigos naturais aqui no país, ou seja, está em um ambiente favorável para sua multiplicação. É um animal que representa risco à pecuária e à saúde pública, porque vive sem supervisão veterinária, sem controle, crescendo e transitando em diversos ambientes e se aproximando muito do homem. É um grande desafio o controle dessa população que está em franca expansão no país”, destacou.
O dirigente da Assessoria Técnica da Secretaria Estadual de Agricultura de São Paulo, José Luiz Fontes, ressaltou que a instituição, em conjunto com a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, criou um grupo de trabalho para estudar e propor soluções para minimizar os danos decorrentes da presença de javalis no estado.
A professora paranaense Verônica Vianna, do Departamento de Zootecnia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), disse que o encontro foi importante para trocar experiências e saber o que está sendo feito para controle desses animais. “No Paraná, estamos com problemas sérios relacionados a esses animais em pelo menos 33 municípios. Precisamos pensar em ações efetivas de controle. As experiências relatadas durante o evento vai nos auxiliar a encontrar a melhor forma de agir”, disse a professora.
De acordo com Ana Carolina, a ideia agora é, em parceria com representantes das instituições que participaram do evento, buscar ferramentas que facilitem as solicitações de controle do javali e manejo das capivaras. Além disso, pesquisas que buscam o controle reprodutivo em capivaras foram destacadas. “A validação de novas técnicas permitirá um controle populacional mais fácil e efetivo em áreas que receberem autorização dos órgãos competentes”, explica.
FONTE: embrapa
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