O que fazer, meu Deus? só você tem a solução.... dá uma força à quem pode resolver.....
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Gänserndorf (Áustria), 18 set (EFE).- Susi, Helene e Anton são três chimpanzés capturados em Serra Leoa nos anos 80 e que passaram muito tempo nas pequenas jaulas de uma empresa farmacêutica alemã que os torturou com experiências científicas, até serem libertados em 1997 e enviados a um santuário nos arredores de Viena (Áustria).
Agora, depois de mais de duas décadas em um ambiente mais saudável, os chimpanzés traumatizados correm o risco de perder seu refúgio por conta da falta de recursos econômicos. Eles são apenas três de um total de 34 macacos que vivem atualmente em um espaço da Fundação Gut Aiderbichl, na região leste de Viena, perto da fronteira com a Eslováquia.
Em 1997, a farmacêutica americana Baxter comprou a alemã Immuno, que mantinha os macacos em péssimas condições na Áustria e acabou com os experimentos com animais diante do endurecimento da legislação austríaca no tema. Em um primeiro momento, os animais foram levados para o parque safári de Gänserndorf, onde viveram até o fechamento do lugar.
Depois disso, a fundação austríaca para a proteção de animais Gut Aiderbichl conseguiu autorização para cuidar dos chimpanzés em 2009 e conseguiu construir um grande centro ao ar livre para eles, com mais de 2.500 metros quadrados. O processo de readaptação dos primatas não foi fácil, como lembrou Renate Foidl, uma das cuidadoras mais experientes do centro.
"Especialistas internacionais observaram a situação dos chimpanzés para ver como poderiam viver juntos, como poderiam se agrupar e em quais lugares poderiam voltar a viver como chimpanzés", contou em declarações à Agência Efe.
O centro tem dois espaços com área suficiente para que os animais se sintam livres e, ao mesmo tempo, permaneçam protegidos. Em um desses espaços estão os que mais experimentos sofreram e, portanto, que estão mais traumatizados. No outro, habitam os que ficaram menos tempo fechados nos laboratórios e que sofrem menos com os efeitos colaterais e pós-traumáticos.
O dano psicológico que alguns tiveram, às vezes infectados com o vírus do HIV ou da hepatite parar a realização de testes científicos, é tão grande que, hoje em dia, não podem ter contato nem com humanos e nem com outros macacos. Os demais, vivem em locais onde podem se relacionar entre si, subir em árvores e passear pelas instalações ao ar livre.
No fim deste ano, no entanto, os fundos da Baxter para garantir os cuidados dos animais acabam e o santuário está ameaçado de fechar por falta de recursos. Por isso, Gut Aiderbichl iniciou uma campanha pública para conseguir o dinheiro necessário até 2019 e poder manter as instalações. Segundo eles, por cada macaco são necessários 55 euros (cerca de R$ 250) por dia ou pelo menos 680 mil euros (R$ 3,2 milhões) por ano.
Apesar do risco de fechamento, a equipe do centro está otimista sobre o futuro dos animais. "Temos parceiros e 'padrinhos', gente que nos apoia e nos ajuda. Acreditamos que vamos conseguir as doações necessárias até o fim do ano", disse Foidl.
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Gänserndorf (Áustria), 18 set (EFE).- Susi, Helene e Anton são três chimpanzés capturados em Serra Leoa nos anos 80 e que passaram muito tempo nas pequenas jaulas de uma empresa farmacêutica alemã que os torturou com experiências científicas, até serem libertados em 1997 e enviados a um santuário nos arredores de Viena (Áustria).
Agora, depois de mais de duas décadas em um ambiente mais saudável, os chimpanzés traumatizados correm o risco de perder seu refúgio por conta da falta de recursos econômicos. Eles são apenas três de um total de 34 macacos que vivem atualmente em um espaço da Fundação Gut Aiderbichl, na região leste de Viena, perto da fronteira com a Eslováquia.
Em 1997, a farmacêutica americana Baxter comprou a alemã Immuno, que mantinha os macacos em péssimas condições na Áustria e acabou com os experimentos com animais diante do endurecimento da legislação austríaca no tema. Em um primeiro momento, os animais foram levados para o parque safári de Gänserndorf, onde viveram até o fechamento do lugar.
Depois disso, a fundação austríaca para a proteção de animais Gut Aiderbichl conseguiu autorização para cuidar dos chimpanzés em 2009 e conseguiu construir um grande centro ao ar livre para eles, com mais de 2.500 metros quadrados. O processo de readaptação dos primatas não foi fácil, como lembrou Renate Foidl, uma das cuidadoras mais experientes do centro.
"Especialistas internacionais observaram a situação dos chimpanzés para ver como poderiam viver juntos, como poderiam se agrupar e em quais lugares poderiam voltar a viver como chimpanzés", contou em declarações à Agência Efe.
O centro tem dois espaços com área suficiente para que os animais se sintam livres e, ao mesmo tempo, permaneçam protegidos. Em um desses espaços estão os que mais experimentos sofreram e, portanto, que estão mais traumatizados. No outro, habitam os que ficaram menos tempo fechados nos laboratórios e que sofrem menos com os efeitos colaterais e pós-traumáticos.
O dano psicológico que alguns tiveram, às vezes infectados com o vírus do HIV ou da hepatite parar a realização de testes científicos, é tão grande que, hoje em dia, não podem ter contato nem com humanos e nem com outros macacos. Os demais, vivem em locais onde podem se relacionar entre si, subir em árvores e passear pelas instalações ao ar livre.
No fim deste ano, no entanto, os fundos da Baxter para garantir os cuidados dos animais acabam e o santuário está ameaçado de fechar por falta de recursos. Por isso, Gut Aiderbichl iniciou uma campanha pública para conseguir o dinheiro necessário até 2019 e poder manter as instalações. Segundo eles, por cada macaco são necessários 55 euros (cerca de R$ 250) por dia ou pelo menos 680 mil euros (R$ 3,2 milhões) por ano.
Apesar do risco de fechamento, a equipe do centro está otimista sobre o futuro dos animais. "Temos parceiros e 'padrinhos', gente que nos apoia e nos ajuda. Acreditamos que vamos conseguir as doações necessárias até o fim do ano", disse Foidl.
FONTE: noticias.uol
Gente do dinheiro pode ajudar. É só querer. Se fosse por aqui, estava tudo acabado.
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