Que coisa mais linda, não? ainda bem que os cariocas se comportaram civilizadamente..... Ninguém incomodou a foca que acharam que era um leão marinho.....
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Foca-caranguejeira encontrada no Recreio volta para o mar; veja o vídeo. Animal parou para descansar na orla carioca nesta sexta-feira
RIO — A mais ilustre visitante em terras cariocas neste feriadão deixou o Rio na manhã deste sábado. Hospedada há
pouco mais de 24 horas na areia do posto 12 da praia do Recreio, em um momento de descanso, a foca-caranguejeira que roubou a cena na manhã de ontem retornou ao mar, por vontade própria, por volta das 10h30m. Logo depois, ainda se exibiu no mar próximo ao litoral, enquanto ainda era monitorada da areia por quatro pesquisadores do Laboratório de mamíferos aquáticos e bioindicadores da Faculdade de Oceanografia da Uerj (Maqua).
Os estudiosos permaneceram na praia para ter certeza de que o animal não retornaria mais ao litoral. Após roubar a cena, houve quem lamentasse não ter visto de perto o visitante, que tem tamanho estimado entre 1,80 metro e 2 metros, com peso aproximado de 150 quilos.
— Vim do Méier ver a foca! Meu filho mora aqui (no Recreio) e veio me buscar. Cheguei agora (11h). Não consegui ver. Estou frustrada. Eu vi só pela TV. Era uma alegria grande! Queria ver! Já estava até com almoço pronto pra não precisar me preocupar com o tempo aqui — lamenta dona Conceição Aguiar, de 83 anos.
Considerado raro — outro aparecimento da espécie no estado do Rio ocorreu em 2016 —, o trabalho dos profissionais era de, basicamente, acompanhar o descanso e monitorar as condições de saúde. Apesar de ser um animal da região da Antártica, o especialista explica que não é recomendável molhar o animal, mesmo sob um sol intenso no Rio:
— Essa questão de molhar o animal também não é recomendado. O certo é deixar que ele se comporte de maneira natural. Ficar em terra sem se molhar também faz parte da sua rotina comportamental. As focas de reproduzem em terra, por exemplo. Descansam em terra. Não houve intervenção humana. Nada é recomendável. Houve uma avaliação. Ela é de água e de terra. Não foi verificado nada que possa identificar algum machucado, então, o trabalho é isolar a área e respeitar a rotina dele. Se ele foi para terra, ele precisa estar ali — explica o biólogo Rafael Carvalho, do Maqua.
Embora esses aparecimentos no Rio sejam raros, os casos são mais comuns no inverno diz o especialista:
— (O aparecimento desses animais) não é algo que a gente deva esperar, mas é possível. Isso é mais comum no inverno. Existem hipóteses que mostrem que algumas correntes marítimas podem influenciar a chegada desses animais, como a corrente das Malvinas. No inverno é a tendência é que essa corrente se intensifique. Essa é uma das hipóteses para explicar o aparecimento. Esse ano já tivemos alguns lobos marinhos de duas espécies no estado, de Maricá até a Baía de Ilha grande.
O animal, avaliado como sendo um jovem, conquistou fãs. Moradora do Recreio há 50 anos, Marilza Rosa, de 55, queria apertar a foca-caranguejeira:
— Muita vontade de apertar! Parecia um ursinho panda. Vi ontem pela primeira vez e fiquei um pouco também observando. Ela virava, se movimentava. Muito linda. Achei interessante a preocupação. Tinha muito biólogo. Todo mundo preocupado, querendo jogar água nela.
Já Lurdes Alcaraz, de 50 anos, estava chegando na praia para a aula de surfe quando viu uma aglomeração próxima ao posto 12. — Vi uma galera. Achei que era alguém famoso. Já vi baleia encalhada, pinguim, mas essa foca fofa, não.
Fonte: Jornal O Globo
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Foca-caranguejeira encontrada no Recreio volta para o mar; veja o vídeo. Animal parou para descansar na orla carioca nesta sexta-feira
RIO — A mais ilustre visitante em terras cariocas neste feriadão deixou o Rio na manhã deste sábado. Hospedada há
pouco mais de 24 horas na areia do posto 12 da praia do Recreio, em um momento de descanso, a foca-caranguejeira que roubou a cena na manhã de ontem retornou ao mar, por vontade própria, por volta das 10h30m. Logo depois, ainda se exibiu no mar próximo ao litoral, enquanto ainda era monitorada da areia por quatro pesquisadores do Laboratório de mamíferos aquáticos e bioindicadores da Faculdade de Oceanografia da Uerj (Maqua).
Os estudiosos permaneceram na praia para ter certeza de que o animal não retornaria mais ao litoral. Após roubar a cena, houve quem lamentasse não ter visto de perto o visitante, que tem tamanho estimado entre 1,80 metro e 2 metros, com peso aproximado de 150 quilos.
— Vim do Méier ver a foca! Meu filho mora aqui (no Recreio) e veio me buscar. Cheguei agora (11h). Não consegui ver. Estou frustrada. Eu vi só pela TV. Era uma alegria grande! Queria ver! Já estava até com almoço pronto pra não precisar me preocupar com o tempo aqui — lamenta dona Conceição Aguiar, de 83 anos.
Considerado raro — outro aparecimento da espécie no estado do Rio ocorreu em 2016 —, o trabalho dos profissionais era de, basicamente, acompanhar o descanso e monitorar as condições de saúde. Apesar de ser um animal da região da Antártica, o especialista explica que não é recomendável molhar o animal, mesmo sob um sol intenso no Rio:
— Essa questão de molhar o animal também não é recomendado. O certo é deixar que ele se comporte de maneira natural. Ficar em terra sem se molhar também faz parte da sua rotina comportamental. As focas de reproduzem em terra, por exemplo. Descansam em terra. Não houve intervenção humana. Nada é recomendável. Houve uma avaliação. Ela é de água e de terra. Não foi verificado nada que possa identificar algum machucado, então, o trabalho é isolar a área e respeitar a rotina dele. Se ele foi para terra, ele precisa estar ali — explica o biólogo Rafael Carvalho, do Maqua.
Embora esses aparecimentos no Rio sejam raros, os casos são mais comuns no inverno diz o especialista:
— (O aparecimento desses animais) não é algo que a gente deva esperar, mas é possível. Isso é mais comum no inverno. Existem hipóteses que mostrem que algumas correntes marítimas podem influenciar a chegada desses animais, como a corrente das Malvinas. No inverno é a tendência é que essa corrente se intensifique. Essa é uma das hipóteses para explicar o aparecimento. Esse ano já tivemos alguns lobos marinhos de duas espécies no estado, de Maricá até a Baía de Ilha grande.
O animal, avaliado como sendo um jovem, conquistou fãs. Moradora do Recreio há 50 anos, Marilza Rosa, de 55, queria apertar a foca-caranguejeira:
— Muita vontade de apertar! Parecia um ursinho panda. Vi ontem pela primeira vez e fiquei um pouco também observando. Ela virava, se movimentava. Muito linda. Achei interessante a preocupação. Tinha muito biólogo. Todo mundo preocupado, querendo jogar água nela.
Já Lurdes Alcaraz, de 50 anos, estava chegando na praia para a aula de surfe quando viu uma aglomeração próxima ao posto 12. — Vi uma galera. Achei que era alguém famoso. Já vi baleia encalhada, pinguim, mas essa foca fofa, não.
Fonte: Jornal O Globo
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