Achei bem bolado, só não vi se é só para o Distrito Federal. Será que pode ser usado por outros Estados?
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Rede tem mais de 6 mil seguidores. Relatos de usuários mostram que a estratégia tem dado certo.
Uma página criada nas redes sociais tem ajudado aos donos de calopsitas a encontrar os animais de estimação que, por algum motivo, se perderam em ruas
do Distrito Federal. Até este domingo (5), o "grupo de apoio" – como os membros se chamam entre si – tinha 6,5 mil seguidores.
Criada em 2013 pela bióloga Allessandra Alves, de 36 anos, a página "Calopsitas perdidas no DF" foi a forma como a moradora de Águas Claras encontrou para ajudar outras pessoas a "não passarem pelo mesmo sofrimento". "Na época, minha calopsita fugiu de casa e eu parei de trabalhar para procurá-la por 40 dias. Fiquei andando pelas ruas e distribui cartazes. Achei muitas perdidas, mas não a minha."
Durante as buscas, apesar de não ter reencontrado o pet que estava na família há alguns anos, Alessandra adotou outros três animais que ela encontrou e, por isso, decidiu estender a divulgação para as redes sociais. "Paguei o resgate para tentar achar a família deles [animais], porque vi que no DF não tinha nada a respeito", explica. "Criei a página para ajudar as pessoas, por conta da ajuda que não tive."
'Achadas e perdidas'
Ao longo de cinco anos da página na web, o grupo não tem o balanço de quantos animais já ajudou a recuperar, mas a idealizadora diz que "é considerável".
O bombeiro civil Saulo Wilker foi um dos beneficiados com a rede de apoio. Além dos anúncios, a página motiva os donos e instrui a melhor forma de procurar as aves perdidas. Em junho, a calopsita Jujuba, de 2 anos, voou pela janela da casa dele em Sobradinho e só foi reencontrada cinco dias depois.
"Coloquei na página para buscar ajuda, porque eu não tinha esperanças quando perdi a Jujuba. Fiquei achando que outro bicho iria comê-la ou alguém pegaria sem devolver", lembra.
"Comecei a ver na página que muita gente reencontrava as calopsitas, e comecei a ficar mais esperançoso. O pessoal incentivou a minha mãe a colocar os cartazes nas ruas e foi aí que um rapaz ligou para a gente."
O que fazer
Como dica para quem perdeu a calopsita de estimação, a bióloga Alessandra Alves sugere que, inicialmente, o dono divulgue cartazes com a foto do animal e telefones para contato em um perímetro de 2 a 3 quilômetros de onde o animal fugiu. Se a calopsita vivia em prédios, a recomendação é procurar também em apartamentos vizinhos. "As calopsitas são mansas e procuram logo por pessoas, por isso é importante informar a todos que tem alguém procurando."
Já para quem encontrou um animal perdido, a bióloga afirma que é importante que quem procura mostre fotos e vídeos do pet e, quem está com o animal, "observe a reação da calopsita com quem se diz dono". O objetivo, conta a bióloga, é evitar enganos.
Calopsitas
Assim como cães e gatos, as calopsitas vivem, em média, 15 anos, mas podem chegar aos 20. Considerados muito inteligentes, ao longo desse tempo os animais podem adquirir a habilidade de imitar alguns sons e melodias.
Para isso, segundo especialistas, basta que os donos treinem o assobio ou uma música por alguns minutos, três vezes ao dia. A fêmea normalmente canta menos, mas também emite alguns sons.
Natural da Austrália, a calopsita é uma espécie exótica da fauna brasileira, mas que tem a licença ambiental para ser criada em cativeiro, "desde que respeitadas as condições mínimas de alimentação e de higiene", explicou a Polícia Militar Ambiental do DF.
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Rede tem mais de 6 mil seguidores. Relatos de usuários mostram que a estratégia tem dado certo.
Uma página criada nas redes sociais tem ajudado aos donos de calopsitas a encontrar os animais de estimação que, por algum motivo, se perderam em ruas
do Distrito Federal. Até este domingo (5), o "grupo de apoio" – como os membros se chamam entre si – tinha 6,5 mil seguidores.
Criada em 2013 pela bióloga Allessandra Alves, de 36 anos, a página "Calopsitas perdidas no DF" foi a forma como a moradora de Águas Claras encontrou para ajudar outras pessoas a "não passarem pelo mesmo sofrimento". "Na época, minha calopsita fugiu de casa e eu parei de trabalhar para procurá-la por 40 dias. Fiquei andando pelas ruas e distribui cartazes. Achei muitas perdidas, mas não a minha."
Durante as buscas, apesar de não ter reencontrado o pet que estava na família há alguns anos, Alessandra adotou outros três animais que ela encontrou e, por isso, decidiu estender a divulgação para as redes sociais. "Paguei o resgate para tentar achar a família deles [animais], porque vi que no DF não tinha nada a respeito", explica. "Criei a página para ajudar as pessoas, por conta da ajuda que não tive."
Ao longo de cinco anos da página na web, o grupo não tem o balanço de quantos animais já ajudou a recuperar, mas a idealizadora diz que "é considerável".
O bombeiro civil Saulo Wilker foi um dos beneficiados com a rede de apoio. Além dos anúncios, a página motiva os donos e instrui a melhor forma de procurar as aves perdidas. Em junho, a calopsita Jujuba, de 2 anos, voou pela janela da casa dele em Sobradinho e só foi reencontrada cinco dias depois.
"Coloquei na página para buscar ajuda, porque eu não tinha esperanças quando perdi a Jujuba. Fiquei achando que outro bicho iria comê-la ou alguém pegaria sem devolver", lembra.
"Comecei a ver na página que muita gente reencontrava as calopsitas, e comecei a ficar mais esperançoso. O pessoal incentivou a minha mãe a colocar os cartazes nas ruas e foi aí que um rapaz ligou para a gente."
O que fazer
Como dica para quem perdeu a calopsita de estimação, a bióloga Alessandra Alves sugere que, inicialmente, o dono divulgue cartazes com a foto do animal e telefones para contato em um perímetro de 2 a 3 quilômetros de onde o animal fugiu. Se a calopsita vivia em prédios, a recomendação é procurar também em apartamentos vizinhos. "As calopsitas são mansas e procuram logo por pessoas, por isso é importante informar a todos que tem alguém procurando."
Já para quem encontrou um animal perdido, a bióloga afirma que é importante que quem procura mostre fotos e vídeos do pet e, quem está com o animal, "observe a reação da calopsita com quem se diz dono". O objetivo, conta a bióloga, é evitar enganos.
Calopsitas
Assim como cães e gatos, as calopsitas vivem, em média, 15 anos, mas podem chegar aos 20. Considerados muito inteligentes, ao longo desse tempo os animais podem adquirir a habilidade de imitar alguns sons e melodias.
Para isso, segundo especialistas, basta que os donos treinem o assobio ou uma música por alguns minutos, três vezes ao dia. A fêmea normalmente canta menos, mas também emite alguns sons.
Natural da Austrália, a calopsita é uma espécie exótica da fauna brasileira, mas que tem a licença ambiental para ser criada em cativeiro, "desde que respeitadas as condições mínimas de alimentação e de higiene", explicou a Polícia Militar Ambiental do DF.
FONTE: G1
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Existe um Grupo no Facebook chamado CALOPSITAS - ACHADAS E PERDIDAS -
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