Minha Santa, olha os coitadinhos!!!!! que dó!!!!
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Mortes aconteceram durante transporte de animais para uma reserva no sul do país. Assim dobra-se o número de perdas em operações semelhantes nos últimos 12 anos. Oito rinocerontes-negros morreram após serem transferidos para o parque natural de Tsavo Leste, o maior do
Quênia, informou o governo queniano nesta sexta-feira (13/07).
O Serviço de Conservação da Vida Selvagem do Quênia (KWS, na sigla em inglês) abriu um inquérito para esclarecer a causa das mortes dos animais, cuja espécie está em vias de extinção.
A transferência de 11 rinocerontes-negros das reservas de Nairobi e do lago Nakuru foi feita no âmbito de um plano que contou com a participação do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). O objetivo era criar espaços mais seguros para os animais, num habitat adequado.
O incidente foi classificado como "um desastre" dobrando o número de mortes dessa espécie em operações semelhantes, nos últimos 12 anos. "Não é a primeira vez que o KWS transfere animais, pelo que merecemos saber a causa da morte deste animal precioso. Algo correu mal e queremos saber o quê", disse Paula Kahumbu, diretora da ONG ambientalista Wildlife Direct, que exigiu do ministro de Turismo e Vida Selvagem, Najib Balala, uma investigação rápida do episódio.
Segundo o Ministério do Turismo, investigações preliminares sugerem que os rinocerontes possam ter sucumbido a "intoxicação por sal, como resultado da ingestão de água de alta salinidade na chegada ao novo ambiente".
"Os altos níveis de sal levam à desidratação, que desencadeia o mecanismo de sede, resultando no consumo excessivo de água salina, o que agrava ainda mais o problema", dizem os autores do estudo. Um relatório completo, porém, ainda deverá ser divulgado nos próximos dias.
Enquanto isso, Balala ordenou que o KWS suspenda imediatamente a translocação em curso. O órgão anunciou que "medidas disciplinares serão definitivamente tomadas, se as conclusões apontarem para negligência ou conduta não profissional por parte de qualquer oficial do KWS".
A chamada translocação de animais em extinção consiste em colocá-los para dormir durante a jornada, para depois reanimá-los, num processo que envolve certos riscos. A perda de tantos rinocerontes de uma só vez, porém, é algo sem precedentes. Entre 2005 e 2017, por exemplo, um total de 149 rinocerontes foram deslocados dessa forma, também com um saldo de oito mortos.
A ONG Save the Rhinos estima que haja menos de 5.500 rinocerontes-negros no mundo, todos concentrados na África. No Quênia, sua população é de 750, de acordo com o Worldwide Fund for Nature.
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Mortes aconteceram durante transporte de animais para uma reserva no sul do país. Assim dobra-se o número de perdas em operações semelhantes nos últimos 12 anos. Oito rinocerontes-negros morreram após serem transferidos para o parque natural de Tsavo Leste, o maior do
Quênia, informou o governo queniano nesta sexta-feira (13/07).
O Serviço de Conservação da Vida Selvagem do Quênia (KWS, na sigla em inglês) abriu um inquérito para esclarecer a causa das mortes dos animais, cuja espécie está em vias de extinção.
A transferência de 11 rinocerontes-negros das reservas de Nairobi e do lago Nakuru foi feita no âmbito de um plano que contou com a participação do Fundo Mundial para a Natureza (WWF). O objetivo era criar espaços mais seguros para os animais, num habitat adequado.
O incidente foi classificado como "um desastre" dobrando o número de mortes dessa espécie em operações semelhantes, nos últimos 12 anos. "Não é a primeira vez que o KWS transfere animais, pelo que merecemos saber a causa da morte deste animal precioso. Algo correu mal e queremos saber o quê", disse Paula Kahumbu, diretora da ONG ambientalista Wildlife Direct, que exigiu do ministro de Turismo e Vida Selvagem, Najib Balala, uma investigação rápida do episódio.
Segundo o Ministério do Turismo, investigações preliminares sugerem que os rinocerontes possam ter sucumbido a "intoxicação por sal, como resultado da ingestão de água de alta salinidade na chegada ao novo ambiente".
"Os altos níveis de sal levam à desidratação, que desencadeia o mecanismo de sede, resultando no consumo excessivo de água salina, o que agrava ainda mais o problema", dizem os autores do estudo. Um relatório completo, porém, ainda deverá ser divulgado nos próximos dias.
Enquanto isso, Balala ordenou que o KWS suspenda imediatamente a translocação em curso. O órgão anunciou que "medidas disciplinares serão definitivamente tomadas, se as conclusões apontarem para negligência ou conduta não profissional por parte de qualquer oficial do KWS".
A chamada translocação de animais em extinção consiste em colocá-los para dormir durante a jornada, para depois reanimá-los, num processo que envolve certos riscos. A perda de tantos rinocerontes de uma só vez, porém, é algo sem precedentes. Entre 2005 e 2017, por exemplo, um total de 149 rinocerontes foram deslocados dessa forma, também com um saldo de oito mortos.
A ONG Save the Rhinos estima que haja menos de 5.500 rinocerontes-negros no mundo, todos concentrados na África. No Quênia, sua população é de 750, de acordo com o Worldwide Fund for Nature.
FONTE: jornalfloripa
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