É lamentável a própria sociedade civil não entender que, a cada animal retirado da natureza acontece um desequilíbrio no meio ambiente que, consequentemente, acaba com nosso planeta. Matando as formas de vida em nosso planeta, a espécie humana não sobreviverá..... Por uma questão de inteligência, ajude a reprimir o tráfico de animais.....
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Polícia Militar Ambiental cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Maringá e Paiçandu, nesta quinta-feira (7). Prisão foi realizada durante o cumprimento de um desses mandados. Sete aves foram resgatadas de cativeiro.
Um homem foi preso em uma operação contra caça de animais silvestres em Maringá e Paiçandu, no norte do Paraná, na manhã desta quinta-feira (7). Além da prisão, a Polícia Militar Ambiental (PMA), também resgatou sete aves que estavam presas ilegalmente em um cativeiro.
Dois mandados de busca e apreensão foram emitidos pela Justiça, mas durante a operação o dono de um imóvel, alvo da ação, foi preso por ter uma arma de pressão adaptada para caça, além de ter munição de uso restrito das Forças Armadas em casa.
A operação foi deflagrada com base em denúncias anônimas recebidas pelo telefone 181. Uma delas relatou que uma casa de Maringá funcionava como criador ilegal de aves, e outra dizia sobre a arma para caça em um imóvel de Paiçandu.
O tenente Ulisses de Deus explica que durante o cumprimento do mandado no imóvel em Maringá se constatou que o proprietário tinha autorização para criar pássaros. No entanto, foram encontradas sete aves retiradas ilegamente do meio ambiente. Elas não estavam legalizadas e não possuiam as anilhas - placas que identificam os bichos.
“O grande problema são os ditos criadores legais que se utilizam dessa autorização para cometer crimes ambientais. Temos muitas situações que as pessoas são cadastradas, mas acabam utilizando isso para o tráfico de animais”, diz.
Nesse caso, o criador deve responder por crime ambiental, com pena que pode variar de 6 meses a um ano de prisão, e receber multa de R$ 500 por ave apreendida. A Polícia Ambiental informou que o homem assinará um termo circunstanciado e responderá pelo crime em liberdade.
Já sobre a arma encontrada no imóvel de Paiçandu, o dono responderá por posse ilegal de arma de fogo e posse ilegal de munição de uso restrito. A pena pode ultrapassar quatro anos de prisão.
Capturas ilegais prejudicam meio ambiente
A retirada de aves silvestres do meio ambiente é um problema para todo o ecossistema. O tenente Ulisses de Deus explica que além de provocar a extinção de espécies também impacta na reprodução de plantas.
“As pessoas não têm a dimensão do impacto da captura de aves do ambiente natural. Essa ação provoca aceleração do desaparecimento de espécies e as árvores não conseguem reproduzir porque não há dispersão de sementes. Todo o ecossistema é prejudicado”, explicou o tenente da Polícia Ambiental.
A Polícia Militar Ambiental afirma que o tráfico de animais silvestres é terceiro crime de tráfico mais rentável no mundo, perde apenas para o tráfico de drogas e de pessoas. “As nossas leis são muito brandas, as punições não são rígidas. É preciso ter punições mais severas quando se trata de crime ambiental”, pontuou Ulisses de Deus.
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Polícia Militar Ambiental cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Maringá e Paiçandu, nesta quinta-feira (7). Prisão foi realizada durante o cumprimento de um desses mandados. Sete aves foram resgatadas de cativeiro.
Um homem foi preso em uma operação contra caça de animais silvestres em Maringá e Paiçandu, no norte do Paraná, na manhã desta quinta-feira (7). Além da prisão, a Polícia Militar Ambiental (PMA), também resgatou sete aves que estavam presas ilegalmente em um cativeiro.
Dois mandados de busca e apreensão foram emitidos pela Justiça, mas durante a operação o dono de um imóvel, alvo da ação, foi preso por ter uma arma de pressão adaptada para caça, além de ter munição de uso restrito das Forças Armadas em casa.
A operação foi deflagrada com base em denúncias anônimas recebidas pelo telefone 181. Uma delas relatou que uma casa de Maringá funcionava como criador ilegal de aves, e outra dizia sobre a arma para caça em um imóvel de Paiçandu.
O tenente Ulisses de Deus explica que durante o cumprimento do mandado no imóvel em Maringá se constatou que o proprietário tinha autorização para criar pássaros. No entanto, foram encontradas sete aves retiradas ilegamente do meio ambiente. Elas não estavam legalizadas e não possuiam as anilhas - placas que identificam os bichos.
“O grande problema são os ditos criadores legais que se utilizam dessa autorização para cometer crimes ambientais. Temos muitas situações que as pessoas são cadastradas, mas acabam utilizando isso para o tráfico de animais”, diz.
Nesse caso, o criador deve responder por crime ambiental, com pena que pode variar de 6 meses a um ano de prisão, e receber multa de R$ 500 por ave apreendida. A Polícia Ambiental informou que o homem assinará um termo circunstanciado e responderá pelo crime em liberdade.
Já sobre a arma encontrada no imóvel de Paiçandu, o dono responderá por posse ilegal de arma de fogo e posse ilegal de munição de uso restrito. A pena pode ultrapassar quatro anos de prisão.
Capturas ilegais prejudicam meio ambiente
A retirada de aves silvestres do meio ambiente é um problema para todo o ecossistema. O tenente Ulisses de Deus explica que além de provocar a extinção de espécies também impacta na reprodução de plantas.
“As pessoas não têm a dimensão do impacto da captura de aves do ambiente natural. Essa ação provoca aceleração do desaparecimento de espécies e as árvores não conseguem reproduzir porque não há dispersão de sementes. Todo o ecossistema é prejudicado”, explicou o tenente da Polícia Ambiental.
A Polícia Militar Ambiental afirma que o tráfico de animais silvestres é terceiro crime de tráfico mais rentável no mundo, perde apenas para o tráfico de drogas e de pessoas. “As nossas leis são muito brandas, as punições não são rígidas. É preciso ter punições mais severas quando se trata de crime ambiental”, pontuou Ulisses de Deus.
FONTE: G1
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