No dia 25 de abril, é celebrado o Dia Internacional do Cão-Guia. A data representa uma oportunidade para refletirmos sobre a realidade desses animais no país. Segundo dados divulgados em 2015 pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo IBGE em parceria com o Ministério da Saúde, o Brasil possui aproximadamente 7 milhões de habitantes com algum tipo de deficiência visual. Desses, 1 milhão têm limitação intensa ou muito intensa e são impossibilitados de realizar atividades rotineiras.
Embora haja uma enorme necessidade, a Secretaria Especial de Direitos Humanos, do Ministério da Justiça, estima que existam menos de duzentos cães-guia em território nacional. A causa desse número reduzido é a ausência dessa cultura, motivada por alguns fatores como o baixo investimento para o treinamento dos animais e, principalmente, pela falta de famílias voluntárias para recebê-los durante o período de socialização.
Muitos não sabem, mas a preparação desses cães não é simples, e vai muito além de um treinamento temporário: desde os três meses de vida até por volta de um ano e meio, o animal precisa conviver com uma família, que se torna responsável por apresentá-lo às mais variadas situações do dia a dia, como lazer, viagens, transporte público e a convivência com crianças.
As famílias socializadoras precisam seguir uma série de procedimentos; sobretudo, passar grande parte do dia com os cães. Isso é imprescindível para que a socialização seja feita corretamente e o deficiente visual receba um animal capacitado a guiá-lo em qualquer situação.
Ao final do período de adaptação, o cão é devolvido para o centro de treinamento, onde aprende os comandos básicos para assumir o seu papel junto ao deficiente visual. A partir daí, ele passa a usar a guia e peitoral com alça rígida, equipamentos que servem para comunicação com o humano. Dessa forma, o pet vai assimilar que está trabalhando quando usar o acessório e que, quando não estiver, pode brincar e ficar à vontade.
Quando o cão já está habituado aos novos equipamentos e comandos aprendidos, inicia-se uma nova etapa: a adaptação junto ao seu futuro dono, o deficiente visual, com quem vai conviver muitos e muitos anos – há casos de animais que atuaram como guias até os 12 anos.
Embora haja uma enorme necessidade, a Secretaria Especial de Direitos Humanos, do Ministério da Justiça, estima que existam menos de duzentos cães-guia em território nacional. A causa desse número reduzido é a ausência dessa cultura, motivada por alguns fatores como o baixo investimento para o treinamento dos animais e, principalmente, pela falta de famílias voluntárias para recebê-los durante o período de socialização.
Muitos não sabem, mas a preparação desses cães não é simples, e vai muito além de um treinamento temporário: desde os três meses de vida até por volta de um ano e meio, o animal precisa conviver com uma família, que se torna responsável por apresentá-lo às mais variadas situações do dia a dia, como lazer, viagens, transporte público e a convivência com crianças.
As famílias socializadoras precisam seguir uma série de procedimentos; sobretudo, passar grande parte do dia com os cães. Isso é imprescindível para que a socialização seja feita corretamente e o deficiente visual receba um animal capacitado a guiá-lo em qualquer situação.
Ao final do período de adaptação, o cão é devolvido para o centro de treinamento, onde aprende os comandos básicos para assumir o seu papel junto ao deficiente visual. A partir daí, ele passa a usar a guia e peitoral com alça rígida, equipamentos que servem para comunicação com o humano. Dessa forma, o pet vai assimilar que está trabalhando quando usar o acessório e que, quando não estiver, pode brincar e ficar à vontade.
Quando o cão já está habituado aos novos equipamentos e comandos aprendidos, inicia-se uma nova etapa: a adaptação junto ao seu futuro dono, o deficiente visual, com quem vai conviver muitos e muitos anos – há casos de animais que atuaram como guias até os 12 anos.
FONTE: segs
E o trauma dos cães por mudarem de tutores 3 vezes, como fica???
ResponderExcluirSou contra a utilização de cães para serviços humanos. E vivem sob estresse constante como cães guias e depois, quando idosos, são descartados como objetos.
ResponderExcluirTambém sou contra o uso de animais para serviços humanos. É stress o tempo todo. Acho ótimo que exista ausência dessa cultura por aqui.
ResponderExcluirA tecnologia está bem avançada, por que não inventam um robô para esse serviço? Não há apego, adaptação, traumas e nem gastos, bem ao gosto de exploradores de animais.
ResponderExcluirQue alívio saber que outros pensam como eu. Enquanto lia a postagem fiquei imaginando o quanto "apanharia" ao expor o que penso disso tudo, mas, olha que legal, não estou sozinho. Concordo com todos e gostei muito do que a Enedina escreveu. Que bom que, pelo menos, essa forma de exploração não tenha vingado por aqui. Já bastam todas as muitas outras que vemos no dia a dia. E basta pesquisar somente um pouquinho sobre essa atividade para confirmar que o animal nunca "pode brincar e ficar à vontade" como a postagem afirma. É só disciplina, disciplina e disciplina por toda a sua triste vida de escravo. Nunca poderão ser cães.
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