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4/16/2018

Nasce uma gigante pelo fim dos testes de cosméticos em animais

Muito bom!!!! o comportamento destas marcas famosas podem sim pressionar o mundo para o fim deste abuso contra os animais em laboratórios....
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Campanha global da Natura &Co, capitaneada pela marca The Body Shop, pede abolição dos testes em cobaias no mundo
São Paulo – Quando a Natura concluiu a aquisição da marca britânica The Body Shop, em setembro do ano passado, não nascia ali apenas um grupo de cosméticos global, multicanal e multimarcas – o Natura &Co, constituído também pela australiana Aesop, adquirida em 2012 – mas um gigante que não testa seus ingredientes e produtos em animais e que  quer convencer o mundo a fazer o mesmo.

Exemplo desse empenho é a campanha “Para Sempre Contra Testes em Animais”, capitaneada pela The Body Shop, marca historicamente reconhecida por seus produtos livres de crueldade (do inglês “cruelty free”), em parceria com a Cruelty Free International, organização não-governamental que lidera esforços nessa seara.

O objetivo é angariar oito milhões de assinaturas em uma petição pelo fim dos testes animais na indústria cosmética e encaminhar o documento à Organização das Nações Unidas (ONU), a fim de criar uma pressão global pelo fim dos testes. A petição está disponível online e também pode ser assinada em uma das 121 lojas da The Body Shop no Brasil.

A causa naturalmente ressoa nas demais marcas do grupo Natura &Co. Apoiadora da campanha, a brasileira Natura não testa produtos ou ingredientes em animais há mais de dez anos, e tampouco o faz a australiana Aesop. Ao longo desta semana, toda a rede de consultoras da Natura vai receber a nova revista da marca para angariar assinaturas para a campanha. “Uma das resultantes da formação do Grupo é a crença na capacidade de mudança que as três marcas juntas possuem. Temos alinhamento de valores, de sustentabilidade e de valorização da vida”, diz à EXAME Andrea Alvares, vice-presidente de marketing, inovação e sustentabilidade da Natura.

Segundo a executiva, o grupo está estudando a possibilidade de aderir a um selo “cruelty free”, que comunique de forma mais clara aos consumidores o posicionamento da marca. Ter o selo não significa que a empresa não usa nenhum ingrediente de origem animal. Alguns produtos de maquiagem da Natura trazem em sua composição cera de abelha e lanolina (gordura extraída da lã de ovelha).

Novas regras, novos mercados
Eliminar todo e qualquer teste na indústria cosmética mundial exige mudanças de regras. São diversas as leis que regulamentam a produção de cosméticos no mundo. Há países que permitem o uso de cobaias animais em casos específicos, por exemplo, para avaliar irritação, alergias e corrosão da pele, testes oculares e de toxicidade.

É o caso do Brasil, onde esse tipo de prática é permitida, embora não obrigatória, e do Japão. Na União Europeia, testes de produtos cosméticos em animais são proibidos há cinco anos. Mas a prática ainda é obrigatória na China, um dos maiores mercados de produtos de beleza e com grande potencial para a expansão das três marcas da Natura &Co, que ainda não atuam por lá.

Em teleconferência com analistas em dezembro passado, Robert Chatwin, vice-presidente internacional da Natura, afirmou que o grupo poderia “ter um plano China”, embora não tenha detalhado que plano seria. Seja como for, a expansão de cosméticos “cruelty free” no mercado asiático é totalmente dependente da mudança da legislação chinesa.

Testes livres de crueldade
No Brasil, a Natura foi uma das primeiras gigantes do setor a extinguir os testes de cosméticos em animais, em 2006. “Já desenvolvemos 67 metodologias alternativas, tanto para avaliar a segurança quanto eficácia dos ingredientes e produtos”, afirma à EXAME Roseli Mello, diretora de inovação e segurança do consumidor da Natura.

Ao invés de usarem animais, os métodos modernos de teste incluem exames sofisticados usando células e tecidos humanos em 3D (o chamado “in vitro”), técnicas de modelagem de computador avançadas (conhecidas como modelos “in silico”), e estudos com voluntários humanos nas últimas etapas de testes.

A empresa não abre quanto já foi investido no desenvolvimento de tecnologias alternativas para testes de segurança e eficiência. “Mas posso te assegurar que é bastante. Como trabalhamos com ingredientes inéditos da biodiversidade, há uma grande preocupação em garantir que eles são seguros, e daí a necessidade de tecnologias sofisticadas para garantir segurança do consumidor”, diz Andrea Alvares, vice-presidente de marketing, inovação e sustentabilidade da Natura.

FONTE: exame

3 comentários:

  1. Será mesmo? Será que a Natura não testa em animais? A gente não está lá dentro do laboratório. Como podemos ter certeza?

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  2. Em resposta a essa falácia, transcrevo aqui o que a dona do blog S.O.S Vegan, a querida Vivi, escreveu nesse seu blog em 2016:"S.O.S VEGAN Matéria de 02.01.2016
    Ainda hoje, depois de tantas descobertas obscuras sobre a Natura, ela ainda é muito indicada em grupos de veganismo. A Natura admitiu comprar substâncias de um fornecedor que testa em animais. Além disso subestima nossa inteligência dizendo que usa estearatos, glicerina e lanolina de origem animal, mas que nenhum animal morre para que sejam extraídos. Alguns produtos da marca são vegetariano estritos, mas nenhum produto é vegano. Abaixo a resposta da Natura sobre os estearatos e afins. A Natura também era cliente do Instituto Royal, ou seja, pagava para que testassem seus produtos em células de animai Clique aqui e terá acesso aos áudios do inquérito. Em um dos áudios a diretora do instituto afirma que a Natura era cliente deles. Ela afirma que a Natura não solicitou testes em animais, porém os testes eram realizados em células (animais)."
    Como a Sheila já me acusou de dizer coisas que não posso provar - na imaginação dela, óbvio, porque não sou leviana - transcrevi esse texto do blog S.O.S Vegan, e quem quiser ter acesso ao áudio da entrevista da Natura pode acessar o blog e ouvi-lo na íntegra.

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  3. Até que enfim o número de produtos naturais de verdade estão aumentando, mas ainda continuo desconfiada.

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