Achei super importante esta matéria, pois, nos alerta para algo que realmente, nem percebemos.... Não deixem de ler... é um alerta mito bom para nossa causa.
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Imagens na mídia dão ao público percepção errônea sobre estado da preservação de tigres, leões, elefantes e outras espécies ‘carismáticas’
RIO - Muitas das espécies animais mais “carismáticas” do mundo - que atraem o maior interesse e empatia do público, e por isso são muito usadas em filmes e propagandas – estão em maior risco de extinção em parte justamente porque seu caráter icônico faz este mesmo público ter uma ideia errônea sobre o estado de sua preservação. A conclusão é de estudo que avaliou quais são os animais mais “populares” do planeta, tendo como base levantamentos on-line, pesquisas em escolas, sites de zoológicos e obras de animação, e sua situação na natureza, publicado nesta quinta-feira no periódico científico “PLOS Biology”.
Segundo os cientistas, os dez animais mais “queridos” são, na ordem: tigres, leões, elefantes, girafas, leopardos, ursos panda, guepardos, ursos polares, lobos cinzentos e gorilas. E muitos deles aparecem tanto na cultura popular, em material publicitário e na mídia em geral que formam uma “população virtual” muito superior à real, na natureza. Um cidadão francês, por exemplo, vê mais leões “virtuais” em fotos, desenhos, logotipos e marcas em um mês do que existem de fato selvagens no Oeste da África.
- Sem perceber, muitas empresas que usam girafas, guepardos e ursos polares para fins de propaganda podem estar contribuindo ativamente para a falsa percepção de que estes animais não enfrentam risco de extinção, e assim não precisam ser alvo de esforços de conservação – resume Franck Courchamp, professor da Universidade de Paris, França, e líder do estudo.
Diante disso, os pesquisadores propõem que as empresas que usam imagens de espécies ameaçadas em sua publicidade também informem o público sobre seu real estado de conservação e promovam sua conservação, talvez inclusive destinando parte de sua receita para projetos de preservação. De acordo com William Ripple, professor da Universidade do Estado do Oregon, EUA, e um dos coautores do estudo, o conceito de “animais carismáticos” é de uso comum na literatura sobre preservação e o público pode assim presumir que todos esforços para garantir sua sobrevivência estão sendo realizados e são bem-sucedidos.
- Mas embora o público ache que estamos fazendo tudo o que podemos para salvar essas espécies, nós nem sabemos com certeza quantos elefantes, gorilas ou ursos polares restam na natureza – destaca. - A presença destes amados animais nas lojas, filmes, na televisão e numa variedade de produtos parece levar o público a acreditar que eles estão bem. Mas se não agirmos logo em um esforço concentrado para salvar essas espécies, em breve talvez esta seja a única maneira que as pessoas vão vê-las.
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Imagens na mídia dão ao público percepção errônea sobre estado da preservação de tigres, leões, elefantes e outras espécies ‘carismáticas’
RIO - Muitas das espécies animais mais “carismáticas” do mundo - que atraem o maior interesse e empatia do público, e por isso são muito usadas em filmes e propagandas – estão em maior risco de extinção em parte justamente porque seu caráter icônico faz este mesmo público ter uma ideia errônea sobre o estado de sua preservação. A conclusão é de estudo que avaliou quais são os animais mais “populares” do planeta, tendo como base levantamentos on-line, pesquisas em escolas, sites de zoológicos e obras de animação, e sua situação na natureza, publicado nesta quinta-feira no periódico científico “PLOS Biology”.
Segundo os cientistas, os dez animais mais “queridos” são, na ordem: tigres, leões, elefantes, girafas, leopardos, ursos panda, guepardos, ursos polares, lobos cinzentos e gorilas. E muitos deles aparecem tanto na cultura popular, em material publicitário e na mídia em geral que formam uma “população virtual” muito superior à real, na natureza. Um cidadão francês, por exemplo, vê mais leões “virtuais” em fotos, desenhos, logotipos e marcas em um mês do que existem de fato selvagens no Oeste da África.
- Sem perceber, muitas empresas que usam girafas, guepardos e ursos polares para fins de propaganda podem estar contribuindo ativamente para a falsa percepção de que estes animais não enfrentam risco de extinção, e assim não precisam ser alvo de esforços de conservação – resume Franck Courchamp, professor da Universidade de Paris, França, e líder do estudo.
Diante disso, os pesquisadores propõem que as empresas que usam imagens de espécies ameaçadas em sua publicidade também informem o público sobre seu real estado de conservação e promovam sua conservação, talvez inclusive destinando parte de sua receita para projetos de preservação. De acordo com William Ripple, professor da Universidade do Estado do Oregon, EUA, e um dos coautores do estudo, o conceito de “animais carismáticos” é de uso comum na literatura sobre preservação e o público pode assim presumir que todos esforços para garantir sua sobrevivência estão sendo realizados e são bem-sucedidos.
- Mas embora o público ache que estamos fazendo tudo o que podemos para salvar essas espécies, nós nem sabemos com certeza quantos elefantes, gorilas ou ursos polares restam na natureza – destaca. - A presença destes amados animais nas lojas, filmes, na televisão e numa variedade de produtos parece levar o público a acreditar que eles estão bem. Mas se não agirmos logo em um esforço concentrado para salvar essas espécies, em breve talvez esta seja a única maneira que as pessoas vão vê-las.
FONTE: o Globo
Às vezes penso que a única maneira de salvar esse planeta seria cegando toda a humanidade. Radical, cruel... Não sei...
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