Os animais continuam a ser propriedade do Estado da Guiné-Bissau e tiveram de ser transferidos, porque os que permanecem em cativeiro junto com os humanos não sobrevivem sozinhos quando são libertados
O Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) da Guiné-Bissau vai transferir quarta-feira para o santuário Sweetwaters, no Quénia, dois chimpanzés, que estavam em cativeiro, anunciou fonte da organização.
“Esta é a primeira experiência de transferência de primatas não-humanos na Guiné-Bissau para um santuário”, refere, em comunicado, o IBAP, salientando que a transferência só foi possível devido ao apoio de parceiros nacionais e internacionais. Segundo a responsável pela Conservação e Monitorização da Biodiversidade do IBAP, Aissa Regalla de Barros, todo o processo demorou cerca de dois anos.
No comunicado, o IBAP sublinha que os animais continuam a ser propriedade do Estado da Guiné-Bissau e tiveram de ser transferidos, porque os chimpanzés que permanecem em cativeiro junto com os humanos não sobrevivem sozinhos quando são libertados mais tarde e a nível nacional não existem estruturas capazes de manter os chimpanzés.
“Trata-se de uma transferência e não de uma doação. Assim que a Guiné-Bissau tiver condições e estruturas necessárias para a sua manutenção de chimpanzés em cativeiro, poderá solicitar ao santuário o reenvio dos animais”, salienta o IBAP.
O chimpanzé da África Ocidental é uma espécie protegida e consta na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza.
Os dois animais foram recolhidos pelo IBAP em 2015 e 2016 e até à sua transferência para o santuário no Quénia foi necessário cumprir uma série de requisitos, incluindo recolher amostras de sangue, aplicação de um chip de identificação, solicitação de autorização de exportação e importação e a construção de jaulas próprias para o seu transporte.
“É extremamente importante informar a população guineense de que estes animais selvagens não devem ser retirados do seu habitat”, refere o IBAP.
As autoridades guineenses forma apoiadas em todo o processo pela União Europeia, que ajudou técnica e financeiramente, a Direção-Geral da Alimentação e Veterinária da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto, bem como várias organizações não-governamentais.
O Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) da Guiné-Bissau vai transferir quarta-feira para o santuário Sweetwaters, no Quénia, dois chimpanzés, que estavam em cativeiro, anunciou fonte da organização.
“Esta é a primeira experiência de transferência de primatas não-humanos na Guiné-Bissau para um santuário”, refere, em comunicado, o IBAP, salientando que a transferência só foi possível devido ao apoio de parceiros nacionais e internacionais. Segundo a responsável pela Conservação e Monitorização da Biodiversidade do IBAP, Aissa Regalla de Barros, todo o processo demorou cerca de dois anos.
No comunicado, o IBAP sublinha que os animais continuam a ser propriedade do Estado da Guiné-Bissau e tiveram de ser transferidos, porque os chimpanzés que permanecem em cativeiro junto com os humanos não sobrevivem sozinhos quando são libertados mais tarde e a nível nacional não existem estruturas capazes de manter os chimpanzés.
“Trata-se de uma transferência e não de uma doação. Assim que a Guiné-Bissau tiver condições e estruturas necessárias para a sua manutenção de chimpanzés em cativeiro, poderá solicitar ao santuário o reenvio dos animais”, salienta o IBAP.
O chimpanzé da África Ocidental é uma espécie protegida e consta na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza.
Os dois animais foram recolhidos pelo IBAP em 2015 e 2016 e até à sua transferência para o santuário no Quénia foi necessário cumprir uma série de requisitos, incluindo recolher amostras de sangue, aplicação de um chip de identificação, solicitação de autorização de exportação e importação e a construção de jaulas próprias para o seu transporte.
“É extremamente importante informar a população guineense de que estes animais selvagens não devem ser retirados do seu habitat”, refere o IBAP.
As autoridades guineenses forma apoiadas em todo o processo pela União Europeia, que ajudou técnica e financeiramente, a Direção-Geral da Alimentação e Veterinária da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto, bem como várias organizações não-governamentais.
FONTE: observador.pt
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