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3/21/2018

Todos temem a desgraça do fim da pasta do Meio Ambiente caso Bolsonaro vença as eleições

Minha Santa do Barro Duro, quebra a cabeça deste Bolsonaro ou, então, daqueles que acham que este cara vai resolver o problema do Brasil...... Não é possível que ambientalista, protetores e ativistas ainda pensem em votar neste camarada que pretende até trazer tourada como espetáculo de turismo...... Vou me rasgar toda!!!!! Avisei tanto do Lula e ninguém dava bola.... depois, passaram com a cabeça baixa diante de mim..... Só que o Bolsonaro será pior..... 
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Ex-ministros temem extinção de pasta
A proposta ruralista de fundir os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, defendida pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e com ecos além das fronteiras das lideranças mais conservadoras do agronegócio, causa perplexidade em ex-ministros de Meio Ambiente pelo seu potencial de retrocesso. O diplomata Rubens Ricupero, o físico José Goldemberg, a bióloga Izabella Teixeira e o geógrafo e político Carlos Minc, ouvidos pelo Valor, são contundentes em suas críticas à ideia que qualificam como "desastrosa", um retrocesso "imperdoável" e "histórico", uma "ousadia desmesurada".

"É uma coisa sem propósito, um apequenamento", diz a ex-ministra Izabella Teixeira. "Se querem acabar com a política ambiental no Brasil, mostrem a cara. E lidem com as consequências disso", continua. Ela lembra que a pasta da Pesca foi para a Agricultura. "E fizeram o quê com o setor?", questiona. "Meio ambiente não é só uso da terra", continua. ", continua. "A fiscalização ficará com quem? O controle de poluição? Irá ficar a cargo da Agricultura ou ficará tudo fragmentado".

"É uma ideia desastrosa. Seria um retrocesso que nem Donald Trump cometeu", diz o jurista e diplomata Rubens Ricupero. Trump, é verdade, nomeou Scott Pruitt, um defensor dos combustíveis fósseis e cético climático, diretor da EPA, a agência ambiental americana que equivale ao ministério de Meio Ambiente. "Mas nem ele se atreveu a suprimir a EPA ou subordiná-la a uma área de produção. Isso seria um retrocesso imperdoável, um tiro no pé monumental", continua. "Obviamente há um conflito intrínseco", avalia José Goldemberg, secretário de Meio Ambiente no governo Collor, época em que a pasta tinha status de ministério e era diretamente ligada à Presidência da República.

"Os dois ministérios têm pontos de vista diferentes. O da Agricultura olha para a produção, o do Meio Ambiente, para a conservação. É natural, democrático e salutar que existam conflitos entre eles", continua Goldemberg, presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

A ideia de fundir os ministérios agrada o governador Geraldo Alckmin, segundo apurou o Valor. Alckmin teve secretários de Meio Ambiente de pouca ou nenhuma intimidade com o tema, como Bruno Covas ou Ricardo Salles, o último mais próximo dos interesses da Agricultura que do Meio Ambiente. A ideia foi celebrada esta semana pelo presidente da Câmara  Rodrigo Maia (DEM-RJ). A narrativa ruralista é dizer que a fusão entre ambiente e agricultura já acontece no Reino Unido, um dos poucos lugares no mundo que optou por esse formato. "A tradição em outros países não é esta", rebate o professor Goldemberg.

 "A agricultura inglesa não significa quase nada em termos de produção enquanto aqui é o carro-chefe da economia. Esta é uma ideia deplorável que, espero, não vingue", segue Ricupero.  "Não somos uma potência econômica. Hoje a única coisa que sobra ao Brasil, em termos internacionais, nesta situação de isolamento em que estamos, é a causa do meio ambiente", segue Ricupero, que foi ministro da Fazenda e secretário-geral da Unctad, a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento.

Reportagem recente do Valor relata o empenho de ruralistas em convencer o presidente Michel Temer a colocar um nome próximo às demandas do agronegócio assim que José Sarney Filho sair do cargo para concorrer ao Senado. A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) quer emplacar Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial e que municia o setor com dados controversos que não são endossados pelo renomado órgão de pesquisa agropecuária. O outro nome é de Maurício Lopes, presidente da Embrapa.

"Querem simplesmente acabar com o Ministério do Meio Ambiente. |Isso não vai ser fácil de fazer e a reação será brutal, dentro e fora do Brasil", diz Carlos Minc. "A questão ambiental é grave, mas o que acontece é que a bancada ambientalista é pequena, e a ruralista, grande", continua.  "Um governo fraco como esse acaba sendo refém das posições conservadoras no Parlamento", continua. "Se isso acontecer, a mensagem será que o Brasil acabou com sua área ambiental."

Fonte: Valor
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4 comentários:

  1. O nome disso é desespero!
    Estão tentando fazer de tudo para queimar a imagem do Bolsonaro e deturpar seus princípios e suas ideologias. Não vamos acreditar em tudo que postam em redes sociais e em Blogs financiados por minoria esquerdopata desesperada com o crescimento do eleitorado e favoritismo de Bolsonaro, o que resta para eles é buscar e postar posts falsos e caluniosos que tentam denegrir a imagem deste homem digno e limpo. Procurem um envolvimento dele em alguma esquema de corrupção ou lavagem de dinheiro... duvido que achem, pois não tem... não o vejo como o "salvador da pátria", mas como o homem que vai começar a faxina.

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  2. Políticos são todos iguais,safados,sem vergonhas,só pensam em si, eu não dou voto pra nenhum desses merd...,NÃO TENHO POLÍTICO DE ESTIMAÇÃO.

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  3. Eu prefiro acreditar que ele não vai ganhar as eleições. Não é possível que uma pessoa como ele tenha tantos seguidores, especialmente mulheres, LGBT e pessoas com pelo menos, o mínimo de inteligencia. Se for assim, todo trabalho alcançado estará sendo jogado no lixo.

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  4. Brasileiro tá cada vez pior: não posso acreditar que um cara como esse verme chamado Bolsonaro possa ter algum credito!1 O cara já falou que é a favor da caça em todo território brasileiro. O que se pode esperar de um tipo desse!!

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