Caramba, os caras estão doidos!!!! fazem pesquisa com humanos, mas, aí fazem com macacos para comprovar.... hein? tira o tubo!!!!
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Matéria do jornal Le Monde desta terça-feira (13) mostra o trabalho de uma equipe de pesquisadores da Universidade da Geórgia que conseguiu realizar com um grupo de macacos o equivalente ao famoso “teste do marshmellow”, feito com crianças em 1972 na Califórnia.
Le Monde lembra o famoso teste de 1972 realizado pelo psicólogo norte-americano Walter Mischel com crianças na Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos. Durante o procedimento, a criança era instalada numa mesa, onde se encontrava um marshmellow. Os cientistas avisavam então que se ela conseguisse esperar o retorno do pesquisador para comer a guloseima, ela poderia comer dois marshmellows ao invés de apenas um. Caso contrário, era só soar a campainha e comer o doce.
O teste conduzido em Stanford provou, ao longo dos anos, que os pequenos que conseguiam se controlar face à guloseima se tornaram adolescentes e adultos de sucesso, com diplomas e salários melhores e com baixo índice de adição ou obesidade. Saber esperar é sinônimo de inteligência, dizem os especialistas.
“A chave é a capacidade de conseguir prever o futuro e adaptar seu comportamento para obter recompensas melhores”, conta o pesquisador da Universidade da Geórgia, Michael Beran, em entrevista ao Le Monde esta terça-feira (13). “Entre as crianças, aqueles que se tornaram mais bem-sucedidos foram os que conseguiram tirar o olho da recompensa, ou mesmo de realizar uma outra atividade. Esperar, pensar antes de agir, verificar se estamos agindo corretamente, mudar o comportamento antes de fracassar”, completa o cientista.
Segundo o depoimento de Beran ao jornal, o teste realizado na Califórnia é “um instrumento muito poderoso”. “Ele permite de observar se um indivíduo escolhe ou não esperar por um futuro melhor, mas também quanto tempo ele consegue resistir, e suas estratégias para conseguir resistir. Quando comecei a me interessar por primatas não-humanos, logo decidi implementá-lo”.
Resultado com primatas comprova teste com humanos
Segundo conta o vespertino francês, Michael Beran reuniu uma equipe em 2000 para realizar o mesmo tipo de experimento com chimpanzés. “Num artigo publicado em 8 de fevereiro, o psicólogo norte-americano e o especialista em primatas, William Hopkins, estabelecem a ligação entre autocontrole e inteligência nos animais sem sombra de dúvida”, diz o jornal.
“Os cientistas realizaram um teste à base de grãos e uvas, semelhante ao do marshmellow”, relata o jornal. “A ligação entre o QI e a capacidade do macaco de esperar, quando ele escolheu esta estratégia é extremamente sólida”, explica o pesquisador. “Os chimpanzés inteligentes sabem o que querem e, para conseguirem o que querem, eles estão prontos a deixar a recompensa para mais tarde”, analisa Le Monde.
“Esta capacidade de controle sobre si mesmo é fundamental nas sociedades complexas, onde um indivíduo vigia o outro, como a sociedade humana. O teste com humanos já havia provado isso, e agora comprovamos a maior capacidade cognitiva de chimpanzés que conseguiram adiar a recompensa. Para ter sucesso na sociedade, é necessário não somente ser inteligente, mas controlar suas pulsões, e essas duas competências andam de mãos dadas”, conclui Le Monde.
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Matéria do jornal Le Monde desta terça-feira (13) mostra o trabalho de uma equipe de pesquisadores da Universidade da Geórgia que conseguiu realizar com um grupo de macacos o equivalente ao famoso “teste do marshmellow”, feito com crianças em 1972 na Califórnia.
Le Monde lembra o famoso teste de 1972 realizado pelo psicólogo norte-americano Walter Mischel com crianças na Universidade de Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos. Durante o procedimento, a criança era instalada numa mesa, onde se encontrava um marshmellow. Os cientistas avisavam então que se ela conseguisse esperar o retorno do pesquisador para comer a guloseima, ela poderia comer dois marshmellows ao invés de apenas um. Caso contrário, era só soar a campainha e comer o doce.
O teste conduzido em Stanford provou, ao longo dos anos, que os pequenos que conseguiam se controlar face à guloseima se tornaram adolescentes e adultos de sucesso, com diplomas e salários melhores e com baixo índice de adição ou obesidade. Saber esperar é sinônimo de inteligência, dizem os especialistas.
“A chave é a capacidade de conseguir prever o futuro e adaptar seu comportamento para obter recompensas melhores”, conta o pesquisador da Universidade da Geórgia, Michael Beran, em entrevista ao Le Monde esta terça-feira (13). “Entre as crianças, aqueles que se tornaram mais bem-sucedidos foram os que conseguiram tirar o olho da recompensa, ou mesmo de realizar uma outra atividade. Esperar, pensar antes de agir, verificar se estamos agindo corretamente, mudar o comportamento antes de fracassar”, completa o cientista.
Segundo o depoimento de Beran ao jornal, o teste realizado na Califórnia é “um instrumento muito poderoso”. “Ele permite de observar se um indivíduo escolhe ou não esperar por um futuro melhor, mas também quanto tempo ele consegue resistir, e suas estratégias para conseguir resistir. Quando comecei a me interessar por primatas não-humanos, logo decidi implementá-lo”.
Resultado com primatas comprova teste com humanos
Segundo conta o vespertino francês, Michael Beran reuniu uma equipe em 2000 para realizar o mesmo tipo de experimento com chimpanzés. “Num artigo publicado em 8 de fevereiro, o psicólogo norte-americano e o especialista em primatas, William Hopkins, estabelecem a ligação entre autocontrole e inteligência nos animais sem sombra de dúvida”, diz o jornal.
“Os cientistas realizaram um teste à base de grãos e uvas, semelhante ao do marshmellow”, relata o jornal. “A ligação entre o QI e a capacidade do macaco de esperar, quando ele escolheu esta estratégia é extremamente sólida”, explica o pesquisador. “Os chimpanzés inteligentes sabem o que querem e, para conseguirem o que querem, eles estão prontos a deixar a recompensa para mais tarde”, analisa Le Monde.
“Esta capacidade de controle sobre si mesmo é fundamental nas sociedades complexas, onde um indivíduo vigia o outro, como a sociedade humana. O teste com humanos já havia provado isso, e agora comprovamos a maior capacidade cognitiva de chimpanzés que conseguiram adiar a recompensa. Para ter sucesso na sociedade, é necessário não somente ser inteligente, mas controlar suas pulsões, e essas duas competências andam de mãos dadas”, conclui Le Monde.
FONTE: br.rfi.fr
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