A matéria do Vista-se está bem explicadinha, ou seja, temporariamente resolvido em Santos, mas, os bois estão prontos para serem embarcados em São Sebastião. É preciso fazer um pega pra capar por lá....
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Na última quinta-feira (11), noticiamos que o Porto de Santos havia anunciado a suspensão do embarque e desembarque de carga viva em seus terminais (relembre aqui).
O documento apresentado, porém, não mostrava uma data a partir da qual a medida valeria. Na sexta-feira (12), contudo, a Assessoria de Comunicação Social do Porto de Santos emitiu uma nova nota (leia aqui) confirmando que as atividades com carga viva no porto estão mesmo suspensas a partir da data do primeiro comunicado.
Na nota, a assessoria explica que as atividades com carga viva no Porto de Santos foram suspensas por medida preventiva. Acontece que há um processo tramitando na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) para definir se o Porto de Santos poderá ou não manter as atividades com carga viva.
Segundo uma matéria publicada no portal G1 nessa sexta-feira (12), o corpo técnico da ANTAQ é contra os embarques de carga viva no Porto de Santos (leia aqui). No entanto, a agência ainda vai discutir a questão em reunião da diretoria que será realizada no dia 25 de janeiro ou em meados de fevereiro.
Portanto, até que o caso seja votado e resolvido na ANTAQ, o Porto de Santos não trabalhará com carga viva. Após a reunião, a atividade poderá ser liberada ou definitivamente proibida.
No site do Porto de Santos é possível conferir que não há navios de carga viva programados para atracação (veja aqui). Já no Porto de São Sebastião, também no litoral de São Paulo, há um grande navio que embarcará 22.000 animais no dia 18 de janeiro (veja aqui).
Protestos e manifestações contra o embarque de cargas vivas no Porto de Santos ou de São Sebastião devem continuar marcados, pois é tudo muito incerto ainda.
Fonte: Vista-se
Transporte de Carga Viva é o nome fantasia para a viagem do inferno para os braços dos demônios que compraram vidas como batatas empilhadas para serem consumidas em nome da gula ou de um deus qualquer que adora sangue e matança. Ninguém se importa o quanto cada animal sofreu, entre a angústia e o medo, sempre pensando que já havia sofrido tudo, porém dormindo e acordando assustado para sofrer mais um pouco ainda até o suspiro final e bendito, ainda que proibido de morrer em paz, mas morrendo, pelo menos isso.
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