Se as pessoas não fizerem pelos animais, que o façam pela saúde....
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Se tornar vegetariano pode ser um desafio, mas adotar uma alimentação adequada sem a carne previne contra doenças
O início do ano é uma época em que muitas pessoas costumam planejar transformações na vida, inclusive repensar os hábitos alimentares. Cada vez mais, vemos que o consumo da carne, especialmente a vermelha, está diminuindo. De acordo com o Instituto Ibope, a última pesquisa oficial realizada no Brasil, em 2012, aponta que 8% da população é formada por vegetarianos, o que corresponde a 16 milhões de pessoas.
Nos últimos anos, o mercado da carne no país vem apresentando queda. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o consumo per capita por brasileiro passou de 40 quilos por ano, em 2007, para 32 quilos, em 2017. Levando em conta o consumo mundial, percebemos que também houve redução, de 6,8 quilos para os atuais 6,5, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ou Econômico (OECD, em inglês “Organisation for Economic Co-operation and Development”).
Por outro lado, o Brasil já é o quinto maior mercado de alimentos e bebidas saudáveis do mundo, com faturamento de US$ 27,5 bilhões em 2015, segundo levantamento da Euromonitor. Outro dado importante é que conseguimos a média de 20% de aumento, desde 2012, contra 8% em nível mundial.
Para o nutricionista Diego dos Santos, 24, a decisão de parar de comer carne pode envolver diversos fatores. “A interrupção do consumo da carne pode ser por causa dos animais, para ter uma alimentação sem esse tipo de derivado, ou até mesmo pelo fator saúde, para perder peso ou prevenir contra doenças, como cardíacas”, explica.
Existem dois termos principais que identificam os adeptos da alimentação sem carne, que são “vegetariano” e “vegano”. O vegetariano não consome esse tipo de alimento, enquanto o vegano (ou vegan) exclui totalmente qualquer tipo de produto de origem animal da sua vida, seja nas refeições, como ovos e leite, ou mesmo no vestuário, como roupas de couro, entre outros.
Na plataforma Google Trends, que disponibiliza as pesquisas realizadas pelos internautas no navegador, verificamos que, no último ano, o termo “vegano” foi mais acessado no Brasil, frente aos demais países do mundo. As buscas se concentraram no interesse por receitas de comida.
Ficamos em quinto lugar na pesquisa pela palavra “vegetariano”, com buscas para locais que comercializam alimentos sem carne, além de receitas de pratos, assim como para “vegano”.
Com isso, percebemos que as pessoas estão mais interessadas em adotar uma alimentação saudável. É o caso de Fernanda Belarmino, 18, vegetariana há 12 anos. Ela conta que já se acostumou a não ingerir carne, pois substitui por outros alimentos nas refeições. “Quando eu tinha seis anos, estava assistindo televisão e descobri a ‘origem’ da carne. A partir de então, nunca mais tive coragem de comer isso, porque o processo de produção não me agradou. Fui parando aos poucos, primeiro parei de comer carne bovina, depois frango e por último o peixe. Eu amo legumes e verduras, por isso não sinto falta”, conta.
É indispensável que a pessoa que deseja se tornar vegetariano procure um nutricionista, pois a interrupção do alimento sem uma dieta adequada pode ser prejudicial à saúde. “Se não substituir a carne pelos alimentos corretos, a pessoa tende a ter anemia, fraquezas constantes, o organismo fica fraco e sem proteção contra doenças mais simples, como gripe e resfriado”, aponta o nutricionista Diego dos Santos.
Isso porque a carne é rica em vitaminas (D, B6, B12), proteína, ferro, cálcio, magnésio e zinco. O nutricionista aponta que é possível ter uma vida saudável sem a carne, com a adoção de alimentos de teor vitamínicos equivalente. “Os alimentos que substituem a carne são aqueles ricos em proteína vegetal, vitaminas e minerais, como o ferro. Temos o feijão de todos os tipos, ervilha, soja, tofu, verduras, como a couve, brócolis, rúcula e agrião, além das castanhas, nozes, grão de bico”, explica.
Apesar de ter acompanhamento com médico, Fernanda Belarmino acabou desenvolvendo problemas de saúde por conta da falta dos nutrientes da carne no organismo. “Nunca tive nenhum sintoma, foi na consulta de rotina que descobri que estava com anemia ferropriva. Não é muito sério ainda, mas se eu não me cuidar, posso ter até leucemia. Agora eu tomo mais vitaminas e a nutricionista preparou uma dieta com mais ferro”, explica.
Um dos desafios para quem é vegetariano está na dificuldade em encontrar locais – restaurantes, lanchonetes – que comercializem alimentos sem adição de carne. Fernanda Berlamino conta que, devido a isso, come fora de casa poucas vezes. “Quase sempre quando vou a algum lugar, eu evito comer”, desabafa. Felizmente, já existem estabelecimentos especializados em culinária vegetariana, inclusive que oferecem serviço delivery.
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Se tornar vegetariano pode ser um desafio, mas adotar uma alimentação adequada sem a carne previne contra doenças
O início do ano é uma época em que muitas pessoas costumam planejar transformações na vida, inclusive repensar os hábitos alimentares. Cada vez mais, vemos que o consumo da carne, especialmente a vermelha, está diminuindo. De acordo com o Instituto Ibope, a última pesquisa oficial realizada no Brasil, em 2012, aponta que 8% da população é formada por vegetarianos, o que corresponde a 16 milhões de pessoas.
Nos últimos anos, o mercado da carne no país vem apresentando queda. Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o consumo per capita por brasileiro passou de 40 quilos por ano, em 2007, para 32 quilos, em 2017. Levando em conta o consumo mundial, percebemos que também houve redução, de 6,8 quilos para os atuais 6,5, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ou Econômico (OECD, em inglês “Organisation for Economic Co-operation and Development”).
Por outro lado, o Brasil já é o quinto maior mercado de alimentos e bebidas saudáveis do mundo, com faturamento de US$ 27,5 bilhões em 2015, segundo levantamento da Euromonitor. Outro dado importante é que conseguimos a média de 20% de aumento, desde 2012, contra 8% em nível mundial.
Para o nutricionista Diego dos Santos, 24, a decisão de parar de comer carne pode envolver diversos fatores. “A interrupção do consumo da carne pode ser por causa dos animais, para ter uma alimentação sem esse tipo de derivado, ou até mesmo pelo fator saúde, para perder peso ou prevenir contra doenças, como cardíacas”, explica.
Existem dois termos principais que identificam os adeptos da alimentação sem carne, que são “vegetariano” e “vegano”. O vegetariano não consome esse tipo de alimento, enquanto o vegano (ou vegan) exclui totalmente qualquer tipo de produto de origem animal da sua vida, seja nas refeições, como ovos e leite, ou mesmo no vestuário, como roupas de couro, entre outros.
Na plataforma Google Trends, que disponibiliza as pesquisas realizadas pelos internautas no navegador, verificamos que, no último ano, o termo “vegano” foi mais acessado no Brasil, frente aos demais países do mundo. As buscas se concentraram no interesse por receitas de comida.
Ficamos em quinto lugar na pesquisa pela palavra “vegetariano”, com buscas para locais que comercializam alimentos sem carne, além de receitas de pratos, assim como para “vegano”.
É indispensável que a pessoa que deseja se tornar vegetariano procure um nutricionista, pois a interrupção do alimento sem uma dieta adequada pode ser prejudicial à saúde. “Se não substituir a carne pelos alimentos corretos, a pessoa tende a ter anemia, fraquezas constantes, o organismo fica fraco e sem proteção contra doenças mais simples, como gripe e resfriado”, aponta o nutricionista Diego dos Santos.
Isso porque a carne é rica em vitaminas (D, B6, B12), proteína, ferro, cálcio, magnésio e zinco. O nutricionista aponta que é possível ter uma vida saudável sem a carne, com a adoção de alimentos de teor vitamínicos equivalente. “Os alimentos que substituem a carne são aqueles ricos em proteína vegetal, vitaminas e minerais, como o ferro. Temos o feijão de todos os tipos, ervilha, soja, tofu, verduras, como a couve, brócolis, rúcula e agrião, além das castanhas, nozes, grão de bico”, explica.
Apesar de ter acompanhamento com médico, Fernanda Belarmino acabou desenvolvendo problemas de saúde por conta da falta dos nutrientes da carne no organismo. “Nunca tive nenhum sintoma, foi na consulta de rotina que descobri que estava com anemia ferropriva. Não é muito sério ainda, mas se eu não me cuidar, posso ter até leucemia. Agora eu tomo mais vitaminas e a nutricionista preparou uma dieta com mais ferro”, explica.
O que é anemia ferropriva? A anemia ferropriva é o tipo de anemia mais comum no mundo, correspondendo a cerca de 90% dos casos da doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Também conhecida como anemia ferropênica ou anemia por deficiência de ferro, é causada pela falta de ferro no organismo, devido, principalmente, à alimentação inadequada. É necessário procurar atendimento com médico e nutricionista para o tratamento.Com a dieta adequada, o nutricionista Diego dos Santos aponta que a interrupção do consumo desse tipo de alimento pode trazer benefícios, como a prevenção de doenças caudadas pelo excesso de colesterol. “Ao parar de comer carne e substituir por alimentos corretos, o organismo adquire mais imunidade e o colesterol reduz, evitando problemas cardíacos e de diabetes”, afirma.
Um dos desafios para quem é vegetariano está na dificuldade em encontrar locais – restaurantes, lanchonetes – que comercializem alimentos sem adição de carne. Fernanda Berlamino conta que, devido a isso, come fora de casa poucas vezes. “Quase sempre quando vou a algum lugar, eu evito comer”, desabafa. Felizmente, já existem estabelecimentos especializados em culinária vegetariana, inclusive que oferecem serviço delivery.
FONTE: imperatriznoticias
Mesmo que o consumo de carne fosse saudável, não seria ético nem apropriado para a civilização moderna, assim como inadmissível se considera a degustação da carne humana por seres humanos, ainda que cientificamente fossem comprovados seus valores protéicos. Igualmente estarrecedor é se considerar de estimação os animais domésticos da nossa casa, “liberando geral” a matança indiscriminada das outras espécies portadoras das mesmas emoções e sentimentos, mantendo cardápios de truculentos trogloditas e bárbaros, como se o tempo houvesse parado ao redor das fogueiras onde animais esquartejados eram incinerados e devorados, no protótipo grosseiro e primitivo das atuais churrasqueiras onde humanos, teimosamente incivilizados e irracionais, preparam os cadáveres de cada dia sem abrir mão do coração deles e de tudo o mais que seja possível mastigar e engolir para ser “saudável” e “feliz”.
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