Todos sabem que questiono à Ele porque fez a tal Lei de Sobrevivência que é super cruel tanto para o caçado quanto para o caçador.... Mas, o que queria falar mesmo é sobre a inteligência dos animais.... Nunca foram à escola e sabem viver como ninguém....
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Biólogos perceberam o que aborígenes sabiam há 40 mil anos: falcões australianos carregam galhos em chamas para incendiar o cerrado – e facilitar o almoço
O parque de diversões favorito dos fãs de Darwin sem dúvida é a Austrália. Cangurus têm carrinhos de bebê embutidos no abdômen, ornitorrincos caçam com um sexto sentido eletroquímico, e até os falcões – que supostamente eram meros falcões – aprenderam um truque cruel antes mesmo do Homo sapiens: atear fogo à mata. De propósito, que fique bem claro.
A descoberta foi publicada no fim de 2017, neste artigo científico. As três espécies de falcão envolvidas, caso você esteja interessado na ficha completa dos esquentadinhos, são o Milvus migrans, o Haliastur sphenurus e o Falco berigora.
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Biólogos perceberam o que aborígenes sabiam há 40 mil anos: falcões australianos carregam galhos em chamas para incendiar o cerrado – e facilitar o almoço
O parque de diversões favorito dos fãs de Darwin sem dúvida é a Austrália. Cangurus têm carrinhos de bebê embutidos no abdômen, ornitorrincos caçam com um sexto sentido eletroquímico, e até os falcões – que supostamente eram meros falcões – aprenderam um truque cruel antes mesmo do Homo sapiens: atear fogo à mata. De propósito, que fique bem claro.
A descoberta foi publicada no fim de 2017, neste artigo científico. As três espécies de falcão envolvidas, caso você esteja interessado na ficha completa dos esquentadinhos, são o Milvus migrans, o Haliastur sphenurus e o Falco berigora.
Já se sabe há algum tempo que esses caçadores ficam na espreita em incêndios florestais, capturando animais menores quando eles tentam escapar do fogo. O que ficou claro, agora, é que os incêndios, muitas vezes, são iniciados pelos próprios falcões – justamente com o intuito de transformar presas amedrontadas em almoço.
O hábito de defumar as vítimas, vale a ressalva, só é novidade para a ciência ocidental: os nativos australianos já sabiam da prática há muito tempo, mas os relatos não alcançavam biólogos. “Eu já vi um falcão pegar um galho incandescente com as garras e soltá-lo sobre uma superfície de grama seca a meia milha de distância”, afirmou o médico aborígene Waipuldanya em sua autobiografia, de 1962. O relato está no LiveScience. “Depois, eles esperam com seus pares pela fuga desesperada de roedores e répteis chamuscados”, completa.
“Nós não descobrimos nada”, afirmou Mark Bonta, um dos autores, à National Geographic. “A maior parte das informações que usamos foram colhidas em colaboração com os aborígenes. Eles provavelmente sabem disso há mais de 40 mil anos.”

“Nós não descobrimos nada”, afirmou Mark Bonta, um dos autores, à National Geographic. “A maior parte das informações que usamos foram colhidas em colaboração com os aborígenes. Eles provavelmente sabem disso há mais de 40 mil anos.”
Segundo a revista, especialistas em pássaros australianos estão impressionados com a informação de que os incêndios são intencionais, e os pesquisadores, em parceria com bombeiros locais, estão tentando registrar o comportamento dos caçadores com fotos e vídeos.
25% do território australiano é composto de savanas, ambientes propícios à propagação do fogo. Segundo este artigo científico, no mundo todo, 75% das áreas cobertas por savanas tropicais (como o cerrado brasileiro) queimam todos os anos, seja por ação do homem, seja por motivos naturais. Os incêndios, em muitos casos, são parte do equilíbrio ecológico desses ecossistemas – e sua manipulação por pássaros caçadores reforça essa visão.
25% do território australiano é composto de savanas, ambientes propícios à propagação do fogo. Segundo este artigo científico, no mundo todo, 75% das áreas cobertas por savanas tropicais (como o cerrado brasileiro) queimam todos os anos, seja por ação do homem, seja por motivos naturais. Os incêndios, em muitos casos, são parte do equilíbrio ecológico desses ecossistemas – e sua manipulação por pássaros caçadores reforça essa visão.
FONTE: super.abril
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