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9/25/2019

FAZ SENTIDO? Quer ajudar a salvar o planeta? Não tenha animais de estimação

O artigo vem lá de Portugal. Só pergunto se faz sentido? as rações não são feitas dos sub-produtos de animais abatidos? 
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A alimentação de cães e gatos em Portugal emitirá anualmente cerca de 1,5 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa - quase o mesmo que metade da população da cidade de Lisboa

Acarne está na ordem do dia, devido às emissões do setor da pecuária. Mas nem
toda a proteína vai parar a estômagos humanos: uma boa parte destina-se a alimentar animais de companhia. Segundo um estudo publicado na revista científica PLOS One, a produção de carne para alimentar os 163 milhões de cães e gatos nos EUA (um animal por cada duas pessoas) emite 64 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa. Ou seja, a ração destes animais emite tanto quanto 13,5 milhões de carros - perto do triplo dos automóveis em circulação em Portugal.

Em Portugal, a proporção de cães e gatos é menor: estatísticas de 2015 indicavam haver cerca de 3,9 milhões de cães e gatos, o que corresponde a pouco mais de um animal por três pessoas, sendo que 54% dos lares portugueses tinham pelo menos um animal de estimação (número que poderá ter crescido, uma vez que quatro anos antes apenas 45% das casas tinham animais). Mas, a uma escala diferente, a sua pegada ecológica ainda é considerável. Adaptando os resultados da investigação para a realidade nacional, a ração para os cães e gatos das famílias portuguesas emitirá 1,53 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa - tanto quanto 212,5 mil pessoas, ou quase metade da população da cidade de Lisboa (em Portugal, cada habitante emite, em média, 7,2 toneladas de gases com efeito de estufa por ano).

O estudo estima igualmente que a alimentação de cães e gatos corresponda a 25% a 30% dos efeitos ambientais da produção de carne, "em termos de uso da terra, água, combustíveis fósseis, fosfatos e biocidas". E esses impactos deverão crescer exponencialmente, alerta o autor da investigação, Gregory Okin, professor do Departamento de Geografia da Universidade da Califórnia. "À medida que a posse de animais de estimação aumenta em alguns países em desenvolvimento, especialmente na China, e as tendências continuam na direção de dar aos animais alimentos com maior conteúdo e qualidade de carne, globalmente, a propriedade de animais de estimação aumentará os impactos ambientais das escolhas alimentares humanas."

O investigador sugere, a bem do planeta, que se diminua a quantidade de cães e gatos, a favor de animais mais pequenos. " Reduzir a taxa de posse de cães e gatos, talvez a favor de outros animais de estimação que ofereçam benefícios emocionais e de saúde semelhantes, reduziria consideravelmente esses impactos. Esforços simultâneos em todo o setor para reduzir a sobrealimentação, reduzir o desperdício e encontrar fontes alternativas de proteína também reduzirão esses impactos." A sobrealimentação é referida no contexto de estudos que demonstram haver um problema generalizado de obesidade de cães e gatos.

"Esta análise não significa que devemos limitar a propriedade de cães e gatos", conclui Gregory Okin. "Mas também não podemos vê-la como um bem incontestável."

Fonte: Visão

3 comentários:

  1. Gregory não deve gostar muito de animais de estimação, para deduzir isso mas aposto que degusta com prazer os cadáveres das espécies “não estimadas” e disso não vai abrir mão, não é meu querido? Comece a salvar o Planeta sendo vegano, não incentivando a pecuária mas a agricultura de alimentos sem pesticidas e agrotóxicos, comece lutando pelo fim dos Matadouros e Frigoríficos, é ali que o bicho pega feio, ou melhor, que pegam feio nele, sem remorso algum. Nos lares, cães e gatos, grandes e pequenos são parte da família, não se pode jogar os parentes fora nem mesmo pela saúde do Planeta e para contribuir com o futuro dele, é óbvio. Mas se você quer salvar a Terra pela sua cartilha, não tenha filhos, também. Não respire, não se comova, não reze e nem se compadeça, não ria, não chore e não viva. Quem sabe consiga assim.

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  2. Se querem salvar o planeta, basta parar de procriar demais, educar seu único filho, se tornar vegetariano, parar com o consumismo desenfreado e assim evitar o excesso de lixo e poluição. Todos já sabemos o que vem destruindo o planeta e nem precisa desenhar.

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  3. Que dá vontade, dá, sim. É muito sofrimento da gente e dos animais. Os protetores sofrem horrores. Já falei que na próxima encarnação não quero saber de mais nada, vou ser uma criatura totalmente alheia a tudo. Vou viver como vive a grande maioria da humanidade: dentro da minha bolha. E que cada um viva dentro da sua. É muito sofrimento. Se pararem de comer animais, se pararem de ter animais de estimação eles serão extintos. Ao menos não teremos de vê-los sofrer. Só existiriam os animais silvestres e selvagens, se conseguirem sobreviver à raça humana. Não sei se vocês notaram: nos filmes do futuro NUNCA há animais. Acho que preveem que realmente não mais existirão.

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