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5/20/2019

Filhote de preguiça ‘chora’ após perder a mãe - RO

Minha Santa das Preguiças Órfãs, dá uma forcinha pra esta criaturinha amada. Muito Axé para as veterinárias que estão super dedicadas a recuperar a pobrezinha....
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Preguiças foram resgatadas no Parque Botânico de Ariquemes e mãe não resistiu a um grave ferimento generalizado no braço. Filhote ganhou urso de pelúcia e se recupera bem.
Um filhote de bicho-preguiça, de aproximadamente três meses de idade, está recebendo tratamento para voltar à vida silvestre em Ariquemes (RO), no Vale do Jamari, após a mãe não resistir a um
grave ferimento no braço. As veterinárias voluntárias disseram que o filhote se recupera depois de passar horas chorando pela perda de mãe.


Era mais um dia comum no Parque Botânico do município, quando os visitantes se depararam com uma preguiça caindo de uma árvore com o filhote no colo. Ambos foram resgatados pelo vigilante do parque, que verificou o ferimento na preguiça e comunicou a veterinária Luana Farias, que comunicou outros veterinários e foram ao local.

“Chegando lá se deparamos com a mãe extremamente debilitada, fraca e muito desidratada. Quando trouxemos à clínica para sedá-la e avaliá-la melhor, verificamos uma lesão muito extensa no braço direito, que já tinham larvas. Toda a musculatura estava necrosada e já dava pra ver o osso, era bem crítica a situação dela”, explicou a médica.

Segundo a voluntária, as preguiças vivem em média de 30 a 40 anos, e aquela, já estava em idade bem avançada. Devido todos os fatores, a mãe não resistiu ao ferimento na última terça-feira (14). Foi então que surgiu um novo dilema, o que fazer e como cuidar do filhote órfã? Pois conforme as veterinárias, os filhotes de preguiça vivem grudados à mãe, no mínimo até os seis meses de idade, quando começam a ficar independentes.


A veterinária Layane Teixeira disse que foram momentos difíceis em ver a pequena preguiça sentindo a falta da mãe, até que ela teve a ideia para tentar substituir a figura materna e amenizar o sofrimento do filhote. “Ela sentiu muito a falta da mãe no início, tanto que chorou bastante e a gente tentou fazer uma adaptação. Peguei um ursinho de pelúcia e coloquei junto dela, pra se agarrar e abraçar, pois na vida real o filho fica exclusivamente no colo, costas e barriga, porque a mãe o carrega para todo local”, explicou.

Com a liberação do órgão responsável, o filhote recebe o tratamento na clínica veterinária, e está em um cercado, onde possui um galho de árvore para se locomover e o urso de pelúcia, a nova mãe.


As veterinárias contam que a preguiça está na fase de amamentação e que ela precisa ser alimentada a cada duas horas. Com uma dieta na vida adulta composta basicamente por folhas, talos e brotos, o filhote também tem se alimentado com folhas e frutas. "Agora a gente perceber que ela já está muito mais animada. Ela tem se alimentado bem e parou de chorar, o que é muito gratificante pra gente ver", disse Layane Teixeira.

A preguiça deve ser tratada em cativeiro até ela ficar fora de risco, para poder ser introduzida no habitat silvestre, que deve acontecer em três ou quatro meses. Para as voluntárias, o momento da despedida será de muita dificuldade, por todo o vínculo criado com o filhote. "No momento da despedida ficaremos um pouco tristes, porque a gente já criou um elo de preocupação, pois toda hora queremos ver como ela está. Mas também ficaremos muito felizes por termos conseguido introduzi-la novamente ao habitat dela com saúde, para ter uma boa vida no futuro”, concluiu Layane Teixeira.

Fonte: G1 e Jornal de Rondônia

Um comentário:

  1. Coisa linda de se ver. Essas moças maravilhosas merecem todas as bênçãos do céu. E a preguicinha, apesar da tristeza, teve sorte e será feliz.

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