Sem dúvida, podemos considerar como exploração animal..... ou não? O que acha?
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Imigrante venezuelano é artista de rua há seis anos e colocou o animal para trabalhar com ele depois de chegar ao Brasil
Uma cachorrinha artista que trabalha como estátua viva junto com o tutor, em Fortaleza, Ceará, chamou a atenção das pessoas nas redes sociais neste fim de semana.
O imigrante venezuelano Yorge Luís Ruiz, que já fazia esse trabalho em seu país de
origem, passou a trabalhar com a cachorrinha artista depois que chegou ao Brasil.
Ruiz é artista de rua há seis anos e há quatro está no País. Ele conta que, na Venezuela, era mais difícil exercer o ofício porque era "perturbado" e,
às vezes, a polícia tentava tirar-lhe o dinheiro que ganhava. Em uma série de vídeos publicados nos stories do Instagram, ele deu mais detalhes sobre como chegou a Fortaleza com a esposa e uma cachorrinha — hoje ele tem mais uma e um gato —, agradeceu o carinho dos fãs e mandou um recado para quem faz comentários negativos sobre a participação da cadela.
A repercussão do trabalho do artista parece ter começado com a publicação de um vídeo no Twitter. "Gente, e esse dog que se finge de estátua junto com o dono, meu Deus", comentou o perfil @kaliel ao divulgar as imagens.
Até a publicação desta reportagem, o tuíte tinha mais de 85,3 mil retuítes e quase 250 mil curtidas. "Nós agradecemos muito vocês, agradecemos a cada dia o povo brasileiro por gostar do nosso trabalho, dessa cachorrinha. A gente fica sem palavras com todos os comentários que estou recebendo agora", disse Ruiz nos stories do Instagram neste sábado, 18.
Em meio aos elogios e carinho, o artista também recebeu comentários negativos que afirmavam que a cachorrinha estava sofrendo maus-tratos ou sendo dopada para fazer esse tipo de trabalho. A ex-BBB Hana Khalil, que participou do Big Brother Brasil 19, foi quem se destacou no Twiiter ao levantar essa hipótese.
"Sempre que vocês virem um animal fazendo algo surreal e performático, saiba [sic] que existe 100% de chance dele ter sofrido maus-tratos e abusos psicológicos, passado fome ou sido dopado. Animais não são atores ou objetos de entretenimento", escreveu ela ao compartilhar o vídeo do artista.
Ruiz conta que, desde que chegou ao Brasil, ouve esses comentários negativos. Ele relatou que, no primeiro dia em Fortaleza, quando foi fazer seu trabalho, uma mulher que se identificou como representante da defesa animal quis levar a cachorrinha embora e proferiu frases xenófobas. Com o apoio da população e da polícia, ele permaneceu com a cadela.
Para fazer com que o animal fique paradinho junto com ele, e se mexa apenas quando alguém se aproxima ou faz uma doação financeira, dá um prêmio de recompensa para ela. "Ela sabe que ficando comigo tranquila vai ganhar todo o prêmio."
Sobre as "palavras ruins" que ouve ou recebe por mensagens, Ruiz afirma não prestar muito atenção nelas. "Tudo o que a gente faz é com amor. Sei que tem muitas pessoas ruins, com mau energia, falando coisa ruim, mas peço para essas pessoas que olhem nosso Instagram e olhem como minha cachorrinha está sendo bem cuidada. Tenho ela, uma gatinha, outra cachorrinha e tudo o que a gente faz com ela e com muito amor. Não pensem alguma coisa ruim de nós", disse o venezuelano.
O imigrante diz que só começou a levar a cachorrinha para atuar como estátua viva com ele porque "não tinha como deixar ela [sic] sozinha em casa". "Comecei a levar ela [sic] sempre, desde pequena, e ela se acostumou", conta.
No sábado, Ruiz ainda contou um pouco de sua história. "Sou da Venezuela, estou morando no Brasil há quatro anos, em Fortaleza. Como todo mundo sabe a situação que nosso país está passando, eu saí do meu país para tentar uma vida melhor, procurar um futuro melhor, e estou aqui na luta do dia a dia", relatou.
Em uma mensagem final, ele reforçou que cuida muito bem da cachorrinha artista que o acompanha no trabalho. "Tem pessoa que ainda acredita que as cachorras estão sendo maltratadas ou drogadas, mas vou fazer quatro anos com minha cachorrinha e estou acostumado a escutar todas essas coisas. Mas, para essas pessoas que falam essas coisas, só falo assim: é triste quando uma pessoa fala da outra sem conhecer. A primeira coisa que a gente tem que fazer é conhecer primeiro e depois falar. Tudo o que faço com meu cachorrinho é natural, tudo o que ela faz é porque acostumei comigo desde pequena. O amor que não recebei de minha mãe é o que recebo de minha cachorrinha todo dia", afirmou.
Ruiz compartilha um pouco do seu dia a dia em seu perfil no Instagram. Ele demora cerca de uma hora para se arrumar e, durante a semana, se apresenta na Praça do Ferreira, no centro de Fortaleza, por duas ou três horas. O artista disse que tem vontade de voltar para a Venezuela, mas somente para rever a família, não para morar. Também disse querer trazer o pai e a madrasta para viverem no Brasil e acham que, se eles conhecerem o País, não vão querer voltar.
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Imigrante venezuelano é artista de rua há seis anos e colocou o animal para trabalhar com ele depois de chegar ao Brasil
Uma cachorrinha artista que trabalha como estátua viva junto com o tutor, em Fortaleza, Ceará, chamou a atenção das pessoas nas redes sociais neste fim de semana.
O imigrante venezuelano Yorge Luís Ruiz, que já fazia esse trabalho em seu país de
origem, passou a trabalhar com a cachorrinha artista depois que chegou ao Brasil.
Ruiz é artista de rua há seis anos e há quatro está no País. Ele conta que, na Venezuela, era mais difícil exercer o ofício porque era "perturbado" e,
às vezes, a polícia tentava tirar-lhe o dinheiro que ganhava. Em uma série de vídeos publicados nos stories do Instagram, ele deu mais detalhes sobre como chegou a Fortaleza com a esposa e uma cachorrinha — hoje ele tem mais uma e um gato —, agradeceu o carinho dos fãs e mandou um recado para quem faz comentários negativos sobre a participação da cadela.
A repercussão do trabalho do artista parece ter começado com a publicação de um vídeo no Twitter. "Gente, e esse dog que se finge de estátua junto com o dono, meu Deus", comentou o perfil @kaliel ao divulgar as imagens.
gente e esse dog que se finge de estátua junto com o dono meu deus pic.twitter.com/ObylcvTTiq— klebinho dos teclãdos (@kaliel) 17 de maio de 2019
Até a publicação desta reportagem, o tuíte tinha mais de 85,3 mil retuítes e quase 250 mil curtidas. "Nós agradecemos muito vocês, agradecemos a cada dia o povo brasileiro por gostar do nosso trabalho, dessa cachorrinha. A gente fica sem palavras com todos os comentários que estou recebendo agora", disse Ruiz nos stories do Instagram neste sábado, 18.
Em meio aos elogios e carinho, o artista também recebeu comentários negativos que afirmavam que a cachorrinha estava sofrendo maus-tratos ou sendo dopada para fazer esse tipo de trabalho. A ex-BBB Hana Khalil, que participou do Big Brother Brasil 19, foi quem se destacou no Twiiter ao levantar essa hipótese.
"Sempre que vocês virem um animal fazendo algo surreal e performático, saiba [sic] que existe 100% de chance dele ter sofrido maus-tratos e abusos psicológicos, passado fome ou sido dopado. Animais não são atores ou objetos de entretenimento", escreveu ela ao compartilhar o vídeo do artista.
Ruiz conta que, desde que chegou ao Brasil, ouve esses comentários negativos. Ele relatou que, no primeiro dia em Fortaleza, quando foi fazer seu trabalho, uma mulher que se identificou como representante da defesa animal quis levar a cachorrinha embora e proferiu frases xenófobas. Com o apoio da população e da polícia, ele permaneceu com a cadela.
Para fazer com que o animal fique paradinho junto com ele, e se mexa apenas quando alguém se aproxima ou faz uma doação financeira, dá um prêmio de recompensa para ela. "Ela sabe que ficando comigo tranquila vai ganhar todo o prêmio."
Sobre as "palavras ruins" que ouve ou recebe por mensagens, Ruiz afirma não prestar muito atenção nelas. "Tudo o que a gente faz é com amor. Sei que tem muitas pessoas ruins, com mau energia, falando coisa ruim, mas peço para essas pessoas que olhem nosso Instagram e olhem como minha cachorrinha está sendo bem cuidada. Tenho ela, uma gatinha, outra cachorrinha e tudo o que a gente faz com ela e com muito amor. Não pensem alguma coisa ruim de nós", disse o venezuelano.
O imigrante diz que só começou a levar a cachorrinha para atuar como estátua viva com ele porque "não tinha como deixar ela [sic] sozinha em casa". "Comecei a levar ela [sic] sempre, desde pequena, e ela se acostumou", conta.
No sábado, Ruiz ainda contou um pouco de sua história. "Sou da Venezuela, estou morando no Brasil há quatro anos, em Fortaleza. Como todo mundo sabe a situação que nosso país está passando, eu saí do meu país para tentar uma vida melhor, procurar um futuro melhor, e estou aqui na luta do dia a dia", relatou.
Em uma mensagem final, ele reforçou que cuida muito bem da cachorrinha artista que o acompanha no trabalho. "Tem pessoa que ainda acredita que as cachorras estão sendo maltratadas ou drogadas, mas vou fazer quatro anos com minha cachorrinha e estou acostumado a escutar todas essas coisas. Mas, para essas pessoas que falam essas coisas, só falo assim: é triste quando uma pessoa fala da outra sem conhecer. A primeira coisa que a gente tem que fazer é conhecer primeiro e depois falar. Tudo o que faço com meu cachorrinho é natural, tudo o que ela faz é porque acostumei comigo desde pequena. O amor que não recebei de minha mãe é o que recebo de minha cachorrinha todo dia", afirmou.
Ruiz compartilha um pouco do seu dia a dia em seu perfil no Instagram. Ele demora cerca de uma hora para se arrumar e, durante a semana, se apresenta na Praça do Ferreira, no centro de Fortaleza, por duas ou três horas. O artista disse que tem vontade de voltar para a Venezuela, mas somente para rever a família, não para morar. Também disse querer trazer o pai e a madrasta para viverem no Brasil e acham que, se eles conhecerem o País, não vão querer voltar.
FONTE: estadao
Claro, Jorge, que você parece ser um cara legal, vestido de boas intenções, fazendo o trabalho que escolheu e ganhando honestamente o seu dinheiro mas, desculpe, sabe, não posso deixar de focar na cachorrinha e nessa performance anti natural e incômoda dela, que muito melhor seria ela não estar ali porque, verdade seja dita, lugar de cachorro de estimação é em casa esperando o “dono”. Tudo bem que você a acostumou desde pequena e tudo bem, claro, que ela aumenta a sua renda, porque chama muito mais a atenção das pessoas mas, sabe, esse negócio de levar o animal de estimação para surfar, descer de para quedas, viajar de moto, escalar o Everest e se pendurar no trapézio, não consigo engolir, você desculpe, porque se eu fosse a cachorrinha e pudesse optar, não iria querer não, isso eu garanto, por mais gostasse de você.
ResponderExcluirConcordo com a senhora Sandra!!Percebo o olhar da cachorrinha deprimido! Até quando o ser humano vai continuar escravizando os animais ??
ExcluirC R U E L D A D E!
ResponderExcluirE X P L O R A Ç Ã O!
Gente o mundo não é o perfeito!!! As pessoas menos ainda. Vcs são muito radicais, a cachorra estava com olhar de quem estava gostando do carrinho, em que mundo vcs vivem? Vai pra rua protestar, ganhar porrada da polícia, ficar fazendo aqui só o politicamente correto não muda nada! Ajam!!!! Dêem a cara a tapa, vão a luta, ficam só criticando jogando palavras ao vento!!! Quantos de vcs que tem a língua afiada fizeram algo de consistente, como é o caso da Sheila? Ela sim pode realmente falar pq ela tem uma vida inteira de lutas pelos animais, enquanto vcs só se perdem nas palavras. Cai na real!!!!
ResponderExcluirEntão anônimo, vou tratá-lo assim porque, usando o termo forte que você usou, você também não deu o seu nome no comentário nem “sua cara a tapa”, certo? Mas, tudo bem, só para esclarecer, embora você tenha comentado sobre os comentários em geral, vou me posicionar, uma vez que critiquei o caso da estátua viva, o Jorge.Eu sou Protetora de Animais, há algumas décadas, claro em ínfima escala, não me comparo nem de longe com o trabalho da Sheila, por exemplo, nossa guerreira e inspiração de sempre, mas costumo ir à rua, não para protestar e levar TAPA da polícia, porém para recolher animais que irresponsáveis abandonam para morrer ou serem atropelados. Não apenas comento e dou a minha opinião enquanto for permitido, mas faço também a parte mais pesada, suja e grossa da coisa, porque os cães que tiro da rua estão machucados, fedorentos e sangrando e como não tenho carro, imploro até conseguir um táxi para nos levar aos veterinários amigos, correndo e rezando para salvar a vida deles e consigo, na maioria das vezes. Não estou só criticando, colega, mas minha opinião é essa, respeito a sua mas não mudo a minha e não costumo "me perder nas palavras", ao contrário, me encontro nelas sempre que leio os comentários das outras pessoas, tentando aprender com elas, copiando o que acho que vale a pena nelas, mas continuando a rezar pela minha cartilha, sem tirar nem por, deu pra entender?
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