Material para termos na ponta da língua para defendermos estes animais...
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A ONG Proteção Animal Mundial divulgou um estudo que revela que frangos são torturados desde o nascimento. Das empresas avaliadas, nenhuma possui políticas adequadas para evitar o sofrimento das aves
O sofrimento imposto aos frangos usados
para fornecer carnes às grandes empresas de alimentação, em especial as redes de fast-food, foi denunciado e medido pela ONG Proteção Animal Mundial em um relatório lançado na segunda-feira (14), intitulado “Botando Ordem no Galinheiro 2018”. O método de produção capitalista das aves é cruel e nenhuma empresa analisada mostrou estar preocupada de fato com a situação.
Foram avaliadas as redes Burger King, Domino’s, KFC, McDonald's, Nando’s, Pizza Hut, Starbucks e Subway. “O ranking traz à tona um problema que já estamos acompanhando há muito tempo. Grandes redes lucram com o sofrimento desnecessário de animais, que têm suas vidas impactadas negativamente pelo modo de criação industrial intensiva. A população precisa se conscientizar e pressionar para mudar esse cruel cenário”, afirma o integrante da ONG, José Rodolfo Ciocca.
No mundo, cerca de 60 bilhões de frangos são abatidos anualmente para consumo humano. A grande maioria deles, dois terços, passa sua curta vida em péssimas condições, que englobam galpões superlotados, sem ar fresco, impossibilitados mesmo de se mover, sem iluminação natural, muitas vezes com luzes que induz a um crescimento excessivo. Em locais com clima mais quente, muitos acabam morrendo de calor em gaiolas aglomeradas.
Os métodos dos empresários para aumentar a produção e os lucros provocam um grande sofrimento aos animais. “Devido ao tamanho exagerado e à velocidade na qual eles são criados, muitos sofrem com problemas de locomoção, pulmões, coração e lesões”, afirma a ONG. Para ter ideia, em 1957, um frango chegava a pesar um quilo com cerca de 60 dias. Agora, com este mesmo tempo, a ave já passa tranquilamente dos quatro quilos. Antes abatidos com 10 semanas de vida, agora já são sacrificados para o consumo com pouco mais de cinco.
O estudo da Proteção Animal Mundial está inserido na campanha “Mude pelos Frangos”, que cobra das empresas maior sensibilidade e respeito com a vida. Das redes analisadas, o Burger King, a Starbucks e a Subway demonstraram interesse em enfrentar o problema da crueldade, mas ainda faltam ações concretas.
Para o ranking, a ONG analisou três áreas das empresas: política; objetivos e metas; e desempenho. “Queremos que redes de fast-food usem apenas frangos que cresçam a uma taxa mais saudável e assegurem que eles sejam criados em sistemas fechados que ofereçam maior bem-estar. Para salvar bilhões de frangos do sofrimento, esses sistemas devem se tornar o novo padrão para a produção global”, afirma.
O apelo é para a conscientização da sociedade, para que cobre políticas mais cuidadosas com os animais. Entre as propostas da ONG estão: o uso de linhagens mais saudáveis; liberdade para que os frangos caminhem de forma natural, sem gaiolas; ambientes com poleiros ou plataformas, iluminação natural e camas de qualidade; e bate mais humanitário, sem que as empresas pendurem os frangos ainda vivos antes de lhes cortar o pescoço.
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A ONG Proteção Animal Mundial divulgou um estudo que revela que frangos são torturados desde o nascimento. Das empresas avaliadas, nenhuma possui políticas adequadas para evitar o sofrimento das aves
O sofrimento imposto aos frangos usados
para fornecer carnes às grandes empresas de alimentação, em especial as redes de fast-food, foi denunciado e medido pela ONG Proteção Animal Mundial em um relatório lançado na segunda-feira (14), intitulado “Botando Ordem no Galinheiro 2018”. O método de produção capitalista das aves é cruel e nenhuma empresa analisada mostrou estar preocupada de fato com a situação.
Foram avaliadas as redes Burger King, Domino’s, KFC, McDonald's, Nando’s, Pizza Hut, Starbucks e Subway. “O ranking traz à tona um problema que já estamos acompanhando há muito tempo. Grandes redes lucram com o sofrimento desnecessário de animais, que têm suas vidas impactadas negativamente pelo modo de criação industrial intensiva. A população precisa se conscientizar e pressionar para mudar esse cruel cenário”, afirma o integrante da ONG, José Rodolfo Ciocca.
No mundo, cerca de 60 bilhões de frangos são abatidos anualmente para consumo humano. A grande maioria deles, dois terços, passa sua curta vida em péssimas condições, que englobam galpões superlotados, sem ar fresco, impossibilitados mesmo de se mover, sem iluminação natural, muitas vezes com luzes que induz a um crescimento excessivo. Em locais com clima mais quente, muitos acabam morrendo de calor em gaiolas aglomeradas.
Os métodos dos empresários para aumentar a produção e os lucros provocam um grande sofrimento aos animais. “Devido ao tamanho exagerado e à velocidade na qual eles são criados, muitos sofrem com problemas de locomoção, pulmões, coração e lesões”, afirma a ONG. Para ter ideia, em 1957, um frango chegava a pesar um quilo com cerca de 60 dias. Agora, com este mesmo tempo, a ave já passa tranquilamente dos quatro quilos. Antes abatidos com 10 semanas de vida, agora já são sacrificados para o consumo com pouco mais de cinco.
O estudo da Proteção Animal Mundial está inserido na campanha “Mude pelos Frangos”, que cobra das empresas maior sensibilidade e respeito com a vida. Das redes analisadas, o Burger King, a Starbucks e a Subway demonstraram interesse em enfrentar o problema da crueldade, mas ainda faltam ações concretas.
O apelo é para a conscientização da sociedade, para que cobre políticas mais cuidadosas com os animais. Entre as propostas da ONG estão: o uso de linhagens mais saudáveis; liberdade para que os frangos caminhem de forma natural, sem gaiolas; ambientes com poleiros ou plataformas, iluminação natural e camas de qualidade; e bate mais humanitário, sem que as empresas pendurem os frangos ainda vivos antes de lhes cortar o pescoço.
FONTE: redebrasilatual
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